"300 - A Ascensão do Império" retoma a carnificina do primeiro filme (Fotos:Warner/Divulgação) |
Maristela Bretas
Na verdade o volume de respingos e jorros aumentou do primeiro. A história deixa as batalhas campais e ganha as águas do Mar Egeu. Ela começa do ponto onde “300”, seu antecessor de 2007 parou, mas volta no tempo e conta como começou toda a matança que acabou na morte do rei Leônidas, de Esparta, e de seus 300 guerreiros pelo exército persa.
Por falar em Santoro, ele ganha um pouco mais de destaque nesta nova produção da Warner Bros. Pictures, em parceria com a Legendary Pictures; Mas continua sendo dublado em inglês, por sinal, por uma voz muito mais bonita e convincente. Mas tirando o fato de que ele interpreta o rei Xerxes, da Pérsia, que se acha deus, mudou pouco sua importância.
Enquanto a ajuda não vem, ele e seus poucos e bravos guerreiros vão lutando, com uma pequena frota, contra os milhares de soldados persas, sob o comando de Artemisia, em defesa da liberdade do povo grego. E dá-lhe sangue e corpos!
As batalhas entre os navios são muito bem feitas e, como no primeiro, o diretor, abusa nos tons escuros e explora a luz do fim de tarde e o amanhecer para o contraste com o sangue. A versão 3D completa o quadro de quase realidade nas cenas de lutas. Ponto para a fotografia. E claro, para os efeitos especiais, muitos lembrando as lutas de “Matrix”.
E nada melhor que uma banda de rock pesado para dar o tom da trilha sonora. A escolha foi muito acertada - ninguém menos do que Black Sabath. Agora é conferir.
Ficha técnica
Diretor: Noam Murro
Duração: 1h42
Produção: Legendary Pictures
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Gênero: Fantasia/Épico
Classificação: 18 anos
País: EUA
Nota: 3,5 (de 0 a 5)
Tags: 300, ascensão, império, Warner, Cinema, Escurinho, Rodrigo Santoro, Sullivan Stapleton, Eva Green
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