11 março 2014

Lego, das mãos de um carpinteiro para o cinema e a literatura


Criados em 1932, os blocos da Lego já formaram desde personagens a cidades inteiras (Fotos: Divulgação)

Maristela Bretas

Eles começaram pequenos, bloco a bloco, e há 80 anos vêm ganhando mais gerações de seguidores. De jogos de montar se tornaram personagens, e viraram cidades, carros de bombeiro, aviões, navios, personagens e até uma cidade inteira.

Isso mesmo. Estou falando de Lego, os famosos blocos coloridos criados em 1932, na Dinamarca, por Ole Kirk Christiansen, e que ganharam o mundo para se tornarem um dos brinquedos mais desejados por crianças de todas as idades. 


A história do surgimento do brinquedo e da Lego ganhou inclusive um filme há dois anos, que você pode ver abaixo na versão legendada.



E já se criou de tudo com um kit da Lego - super-heróis, aventureiros, construtores, policiais. Até personagens de séries de TV e do cinema ganharam sua versão em blocos, como "Breaking Bad", os "Simpsons" e "O Cavaleiro Solitário". 


Mas os criadores não se contentaram em encantar apenas o pequeno público. Afinal, esse público vai crescendo e mesmo muitos não admitindo, ainda gostam de juntas as peças para formar um robô ou um monstro diferente. Para eles criou-se a linha de bonecos guerreiros, os Bionicles. 


Até mesmo as escolas resolveram adotar Lego - desde o maternal com os grandes blocos de montar aos projetos de robótica da linha Techtronics de blocos inteligentes para jovens e adultos.

De brincadeira de monta e desmonta, os Legos ganharam as telas dos games. Afinal, a disputa com os consoles era injusta. Nada melhor do que usar seus personagens em novas aventuras, desta vez virtual. Batman 2 e os super-heróis da DC Comics é um bom exemplo.




E mesmo agradando a todas as idades, a Lego resolveu dar um salto ainda maior, ganhando, neste ano a telona, com a animação "Uma Aventura Lego". Claro, não podia dar em outra coisa senão sucesso com a garotada (e muito grandinho também). 


Prova disso foi a arrecadação de bilheteria mundial do filme - US$ 275 milhões - sendo que nos EUA, superou US$ 69 milhões em um final de semana. E os produtores, animados com o grande retorno já garantiram uma continuação, prevista para maio de 2017.



Faltava alguma coisa. Claro, o motivo deste texto. Se já foram de tudo, porque não fazer parte de uma das histórias mais conhecidas do livro mais antigo do mundo? Foi pensando nisso que a editora Nossa Cultura lançou no Brasil a série infantil "A Bíblia em Bloquinhos", do escritor quarentão Brendan Powell Smith, um apaixonado colecionador de Legos desde criança.

Ele já produziu mais de 5 mil ilustrações que recontam 400 histórias da Bíblia, integrantes do projeto "The Brick Bible" usando somente as famosas pecinhas. Ele pode ser consultado no site (em inglês).
 

Livro "A Bíblia em Bloquinhos - A Arca de Noé" (Foto: Editora Nossa Cultura/Divulgação)

Agora chega às livrarias brasileiras "A Arca de Noé". A obra é voltada para um publico infantil, e conta de forma lúdica e divertida a história de Noé que recebeu de Deus a tarefa de reunir um casal de cada espécie para salvá-los do grande dilúvio.

O livro é bem ilustrado com nossos amiguinhos Lego, de fácil compreensão desta passagem bíblica. Tem 32 páginas e preço sugerido de R$ 18. Vale como leitura e também como uma mais uma peça de coleção do mundo Lego.

E viva a criatividade!


Tags: Lego, carpinteiro, criatividade, cinema, literatura, livro

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