Os Boxtrolls são esquisitos, desengonçados mas encantam a todos (Fotos: Universal Pictures/Divulgação) |
Maristela Bretas
Os estúdios Laika e Universal Pictures acertaram em cheio
com a produção "Os Boxtrolls". A animação, dos mesmos autores de
"Coraline e o Mundo Secreto" e "ParaNorman", agrada em
tudo, do início ao fim, misturando stop-motion com desenho e computação
gráfica. Mas acima de tudo, uma história que encanta, principalmente pelos
desengonçados mas simpáticos monstrinhos - os Boxtrolls. Uma criação fantástica
que merece ser vista a partir do dia 2 de outubro nos cinemas, também em versão 3D.
Vivendo nos esgotos da cidade de Pontequeijo, eles são
vistos pela comunidade como perigosos, comedores de criancinhas. E o
desaparecimento de um bebê só aumenta o medo destas estranhas criaturas que se vestem
e escondem em caixas.
Mas quando você visita seu mundo, se apaixona e fica do lado deles contra o malvado Arquibaldo Surrupião (na voz original de Ben Kingsley).
Mas quando você visita seu mundo, se apaixona e fica do lado deles contra o malvado Arquibaldo Surrupião (na voz original de Ben Kingsley).
O que ninguém sabe é que estes seres criam a criança como um deles, com muito carinho, amor e música e dão a ele o nome de Ovo (voz de Isaac Hempstead Wright, de "Game of Thrones"). A vida debaixo da cidade é muito mais alegre e feliz. Eles vivem do lixo eletrônico dos humanos e montam todo tipo de geringonça.
Até que um dia, os amigos de Ovo começam a ser caçados pelo vilão e seu bando e o garoto precisa contar com a ajuda de Winnie (Elle Fanning, de "Malévola"), uma jovem da superfície, para salvá-los.
Muita aventura, com uma bela história de amor, amizade e família, não importa qual seja ela. E a mensagem de que qualquer um pode mudar seu mundo para que ele se encaixe no que desejar.
O roteiro de "Os Boxtrolls" foi adaptado da série
literária infantil "Here Be Monsters", do escritor de Alan Snow. E no
final do filme, uma aula de como é feita uma produção em stop-motion. Nesta técnica, os animadores manipulam quadro a quadro todos os elementos em cena. Só para se ter uma ideia do trabalho, um filme contém 24 quadros por segundo.
Ficha técnica:
Direção: Graham Annable e Anthony Stacci
Produção: Laika Entertainment
Distribuição: Universal Pictures
Duração: 1h37
Gênero: Animação/Aventura
País: EUA
Classificação: Livre
Nota: 5 (0 a 5)
Tags: Os Boxtrolls; Laika; Universal Pictures; Elle
Fainning; Isaac Hempstead Wright; Ben Kingsley; animação; fantasia; Cinema no
Escurinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário