Bradley Cooper interpreta o atirador Chris Kyle, que se tornou herói pelas mortes no Iraque (Fotos: Warner Bros. Pictures/Divulgação) |
Maristela Bretas
Candidato a cinco estatuetas do Oscar 2015, entre elas, as
de Melhor Filme e Melhor Ator (o que não se justificava), "Sniper
Americano" teve que se contentar apenas com a premiação - a de Melhor Edição
de Som, entregue a Alan Robert Murray e Bub Asman. O filme não é ruim e tem agradado aqueles que acompanharam a ocupação dos
Estados Unidos no Iraque após o 11 de setembro. Mas não era razão para estar no
mesmo nível de disputa de "O Jogo da Imitação", "Birdman"
ou "O Grande Hotel Budapeste".
Com grande direção do premiado Clint Eastwood, o filme traz Bradley Cooper no papel de Chris Kyle, a maior atirador de elite do país, com uma contagem de mais de 160 mortes nas costas durante o conflito. Virou o maior alvo dos inimigos e no final, quando volta para sua família e tenta ajudar na reabilitação de ex-combatentes, acaba morto por um deles.
O filme explora a vida pessoal e militar do atirador que não consegue se adaptar ao mundo fora da guerra, o que atrapalha seu relacionamento com a mulher e os filhos. Cooper segurou bem o papel, mostrando que está mais maduro como ator. Os efeitos especiais são bons e o roteiro adaptado, apesar de não ter sido premiado, segue bem o livro "American Sniper: The Autobiography of the Lethal Sniper in U.S.Militar History" ("Atirador Americano: A autobiografia do atirador mais letal na história dos Estados Unidos).
"Sniper Americano" está em exibição em seis salas dos shoppings Boulevard, Ponteio, Estação BH, Belas Artes, BH Shopping, Diamond Mall e Pátio Savassi. Classificação: 16 anos
Tags: Sniper Americano; Bradley Cooper; Clint Eastwood;
Warner Bros Pictures; biografia; drama; guerra; Cinema no Escurinho
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