Maristela Bretas
Não há muito o quê dizer sobre a comédia "Superpai", em cartaz nos cinemas. Com Danton Mello dividindo o grupo principal com Dani Calabresa, Antônio Tabet (este do "Porta dos Fundos") e Thogun Teixeira, o quarteto tem até um bom entrosamento e consegue levar bem o enredo. Mas o gênero "vou aprontar todas", cheio de palavrões e piadas pesadas e preconceituosas pode agradar mesmo quem está querendo ver um filme de humor apelativo. Ou seja, principalmente adolescentes.
Acabou caindo em terras brasileiras e ganhou uma versão com menos roupa, muita bunda de fora, conversas cheias de sacanagem (nesta parte, semelhante ao texto original) e até Nicole Bahls fingindo que é atriz, com muitas caras e bocas e pouca cobertura e o mínimo de falas (ainda bem) . Vai ter muito marmanjo assistindo só para ver a representante do "Pânico".
Dani e Tabet garantem bons (e escrachados) diálogos, e Danton segura bem o papel de pai irresponsável que não amadureceu. Eu só não sei o porquê dos roteiristas brasileiros fazerem histórias como essa, esculhambando com tudo e com todos e no final, acabarem com lições de moral e bons costumes - o mesmo aconteceu com "O Candidato Honesto". Nada a ver. O filme está em cartaz em salas de 15 cinemas de BH, Contagem e Betim.
Ficha técnica:
Direção: Pedro Amorim
Produção: Querosene Filmes
Distribuição: Universal Pictures
Duração: 2h03
País: Brasil
Gênero: Comédia
Classificação: 14 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)
Tags: Superpai; Danton Mello; Dani Calabresa; Antonio Tabet; Thogun Teixeira; Danilo Gentili; Rafinha Bastos; Universal Pictures; Querosene Filmes; comédia; Cinema no Escurinho
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