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O filme é uma lavagem de roupa suja entre os sexagenários Meg e Nick, que se agridem o tempo todo (Fotos Pandora Filmes/Divulgação) |
Mirtes Helena Scalioni
Que ninguém se iluda. "Um fim de semana em Paris" não é uma comédia romântica como pode fazer parecer aos desavisados o título e até o cartaz. Estão lá a Torre Eiffel, as ruas charmosas, os restaurantes, os vinhos, champagnes e pratos saborosos, mas o caso é bem outro. A história do casal que, ao completar 30 anos de casamento, decide retornar à cidade onde passaram a lua de mel é ácida e amarga.


Os três - Nick, Meg e Morgan - fazem com que "Um fim de semana em Paris" seja um filme de personagens. As esquisitices e exageros cometidos por eles são responsáveis pela estranheza e até pelo desconforto inicial causado pela película. Há momentos em que o espectador pode até colocar em dúvida a verossimilhança da história. E é esse detalhe exatamente que faz do filme uma peça da qual as pessoas não vão esquecer tão cedo.
Tags: Um Fim de Semana em Paris; Jim Broadbent; Lindsay Duncan; Jeff Goldblum; Roger Michell; Pandora Filmes; comédia dramática; Cinema no Escurinho