Akira Toriyama trouxe de volta um dos mais impactantes vilões da série: o imperador galáctico Freeza (Fotos: Fox Film do Brasil/Divulgação) |
Wallace Graciano
Quando saiu a notícia de que a Goku e seus amigos voltariam
à telona em “Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses (2013)”, muitos fãs da série
já apontavam a película como mais um “caça-níquel”. Felizmente, o resultado foi
positivo e deu novas cores para a saga.
Obviamente, a Toei Animation não perderia a oportunidade de
criar uma continuação. E ela veio. Para delírio dos fãs, Akira Toriyama
resolveu trazer de volta um dos mais (para não falar “o mais”) impactantes
vilões da série: o imperador galáctico Freeza.
“Dragon Ball Z – O Renascimento de Freeza", que está em
cartaz nas principais salas de cinema do país, se passa como um prólogo de “A
Batalha dos Deuses”, entre a morte de Majin Boo e o início da saga GT.
Após um breve período de paz, os remanescentes do exército galáctico
comandado por Freeza tomam como rumo a Terra para ressuscitar seu antigo líder
com as esferas do dragão. E conseguem com a ajuda do imperador Pilaf.
Após voltar à vida, o antagonista coloca um único objetivo
em sua mente: vingar-se de Goku. Para tal, o vilão se isola em um intenso
treinamento para conseguir expandir seus poderes e rivalizar com o Saiyajin. O
que ele não contava é que Goku e Vejeta faziam o mesmo, sob o comando de Whis,
que lhes aponta seus erros durante a luta.
Sem saber da localização de seu carrasco, Freeza chega à
Terra e é informado que ele não se encontrava ali. Sádico como de costume, ele
tenta destruir o planeta, mas é impedido por boa parte dos personagens da saga,
incluindo o Mestre Kame (!), que entra na batalha à espera dos Saiyajins, os
únicos capazes de rivalizar com o imperador galáctico.
Após finalmente retornar à Terra ao lado de Vegeta, Goku
entra em combate com Freeza. Neste ponto, a película tem seu ápice com as
transformações dos protagonistas em "Deus Super Saiyajin" e “Freeza
Dourado”, respectivamente. É desnecessário falar que a batalha fica de tirar o
fôlego.
“Dragon Ball Z – O Renascimento de Freeza” certamente trará
sorrisos aos fãs, pois conseguiu trazer um novo roteiro sem deixar de lado as
cenas de ação peculiares à série e a dublagem original brasileira (um pequeno
cuidado que faz uma grande diferença).
O que o destoa "O Renascimento de Freeza" de
“Batalha dos Deuses” e das outras 13 películas não é a nova transformação do
herói da história. Mas, sim, o cuidado em como conduzir o principal vilão de
toda a saga.
Ficha técnica:
Direção: Tadayoshi Yamamuro
Roteiro: Akira Toriyama
Duração: 1h33min
Animação: Akira Toriyama, Tadayoshi Yamamuro
Idioma: Dublado em Português
Distribuição: Fox Film do Brasil
País: Japão
Gêneros: Anime/Ação/Aventura
Vozes em Português: Wendel Bezerra, Alfredo Rollo, Carlos
Campanile, Vagner Fagundes, Fabio Lucindo, Luiz Antônio Lobue
Nota: 4,5 (0 a 5)
Tags: "Dragon Ball Z – O Renascimento de Freeza";
Tadayoshi_Yamamuro; Akira_Toriyama; Goku; Toei_Animation; animação; ação;
Cinema_no_Escurinho
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