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Ele está de volta, mais velho mas não menos assustador (Fotos: Paramount Pictures/Divulgação) |
Maristela Bretas
Se há 31 anos "O Exterminador do Futuro", dirigido por James Cameron ("Avatar"), garantiu um estrondoso sucesso de bilheteria e ganhou uma legião de fãs do robô T-800, o quarto filme da franquia - "O Exterminador do Futuro: Gênesis" ("Terminator:Genisys") - não poderia fazer feio. E lógico, tinha de contar com seu mais importante personagem, interpretado pelo não menos famoso Arnold Schwarzenegger.
Em 1984 ele falava pouco, quase iniciando carreira após outro meio sucesso - "Conan O Bárbaro". Em ambos, bastavam apenas os músculos de Mister Universo, as falas eram curtas - como ator seria um desastre se falasse muito. Sorrir, nem pensar. Mas em compensação, causava um grande estrago. Foi assim nas duas produções seguintes da franquia - "O Julgamento Final" (1991) e "A Rebelião das Máquinas" (2003).
Agora, o robô está envelhecido e tem cabelos grisalhos (até isso foi possível com a evolução das máquinas) mas como ele mesmo diz, não obsoleto. Mais experiente, após mais de 30 filmes de muita pancadaria e tiros, Arnold é o responsável pelos momentos divertidos de "Gênesis".
Mesmo vivendo o papel do assustador T-800, que no passado foi o inferno na vida dos heróis Sarah Connor, Kyle Reese e John Connor. Com tiradas engraçadas e um sorriso forçado para parecer mais humano, ele novamente é a estrela do quarto filme da franquia. Claro, mantendo o estilo que lhe garantiu o estrelato - musculoso que resolve tudo na porrada ou na bala.
Para quem apostou num remake do filme original, pode se preparar para uma reviravolta. "Gênesis" remete à primeira produção, mas volta no tempo e reescreve a história da revolução das máquinas dominam o mundo e tentam exterminar os seres humanos. Com isso derruba os três filmes anteriores.


Deu um nó na cabeça? Na minha também. O vai e vem no tempo, com datas trocadas fica mal explicado e muitas perguntas continuam sem respostas, como por exemplo, quem mandou o T-800 para proteger Sarah quando criança, quando isso aconteceu e vai por aí afora. Não importa, o filme vai agradar quem está com saudades da franquia, um dos maiores sucessos da década de 1980.
Grandes efeitos especiais - o 3D funciona bem neste filme e justifica o preço do ingresso - explosões, perseguições, novos robôs mais poderosos e quase humanos e uma nova possibilidade de dominação das máquinas, muito semelhante ao que está ocorrendo hoje com a internet. Até mesmo um robô com a cara de Arnold do primeiro filme foi criado por computação gráfica. A Skynet ainda é a grande vilã, mas agora ela tem rosto e fortes aliados.
E a saga não para por ai. Como em outros blockbusters, "Gênesis" termina chamando para o próximo, previsto para 2017, que poderá contar novamente com T-800. enfim, vale a pena assistir "O Exterminador do Futuro: Gênesis", que já está em cartaz 34 salas de cinemas de 18 shoppings de BH, Contagem e Betim. Um conselho: para quem não acompanhou a franquia desde o início, recomendo assistir o primeiro filme para entender melhor a história.
Ficha técnica:
Direção: Alan Taylor
Produção: Skydance Productions / Annapurna Pictures / Paramount Pictures
Distribuição: Paramount Pictures
Duração: 2h06
Gêneros: Ação / Ficção
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 4 (0 a 5)
Tags: "O Exterminador do Futuro: Gênesis"; Arnold_Schwarzenegger; Emilia_Clarke; Jason_Clarke; Jay_Courtney; T-800; Alan_Taylor, ação; ficção; Paramount_Pictures; Cinema_no_Escurinho
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