Seis soldados de elite são a salvação de uma base militar na Líbia atacada por terroristas (Fotos: Paramount Pictures/Divulgação) |
Maristela Bretas
O conflito de um povo que se vê livre da ditadura de mais de 40 anos de Kadafi e ainda tenta se levantar e o surgimento de uma nova facção extremista que quer o domínio dos países asiáticos - o Estado Islâmico. Tudo isso recheado de bombas, tiros, momentos tensos, dramas e a exaltação a seus heróis de guerra americanos, coisa que o Estados Unidos sabe fazer bem. Assim é o enredo de "13 Horas - Os Soldados Secretos de Benghazi", do diretor Michael Bay, o mesmo da franquia "Transformers" e "Pearl Habor".
Baseado em fatos reais, o longa conta a história de seis ex-militares que fazem secretamente a segurança de um complexo da CIA em Benghazi, na Líbia, em 2012, após a queda de Kadafi. Mas a tensão na capital Trípoli e, principalmente na cidade de Benghazi, é crescente e os sírios contrários ao novo governo não aceitam mais a presença dos americanos em seu país. A situação piora com a visita do embaixador Christopher Stevens, que fica hospedado em um posto diplomático.
No aniversário de 11 anos dos atentados do 11 de setembro, o local se torna alvo das forças rebeldes e a única esperança para salvar os quatro americanos que estão sob ataque dos terroristas é o grupo de elite, formado por Jack (John Krasinski), Tanto (Pablo Schreiber), Rone (James Badge Dale), Oz (Max Martini), Boon (David Denman) e John "Tig" Tiegen (Dominic Fumusa). Todos estão bem em seus papéis, com destaque para Krasinzki, Dale e Schreiber.
O filme conta minuto a minuto o drama vivido pelos ex-militares e pelos civis que estavam no anexo e na base da CIA, também ameaçada pelos rebeldes. Ao mesmo tempo em que explora a tensão no país e de um possível ataque Michael Bay levanta a bola para os ex-fuzileiros, mostrando-os como heróis e homens que sofrem por estarem afastados de suas famílias.
"13 Horas" é indicado para quem gosta de um filme de guerra com muita ação, drama e até uma biografia não tão escancarada, mas com direito a bandeira americana lembrando quem são os mocinhos da história. A produção estreia nesta quinta-feira nos cinemas de BH.
Em 11 de setembro de 2012, um ataque ao Complexo da Missão Especial do Departamento de Estado dos EUA em Benghazi (Líbia) resultou na morte de quatro pessoas, dentre elas o embaixador Christopher Stevens.
Os acontecimentos daquele dia repercutem desde então na imprensa de todo o mundo e têm estado também no centro dos debates da atual campanha presidencial norte-americana – já que Hillary Clinton, que hoje disputa, dentro do Partido Democrata, uma indicação para concorrer nas eleições, era secretária de Estado na época.
Aproveitando o lançamento do filme, chega às livrarias pela Editora Bertrand Brasil o livro "13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi" ("13 hours: the inside account of what really happened in Benghazi"), do professor e escritor Mitchell Zuckoff. O livro, que deu origem à produção cinematográfica, tem 350 páginas e sairá a um preço estimado de R$ 45,00.
Para escrever o livro, o autor se juntou a cinco membros da equipe do Anexo de Segurança da CIA em Benghazi. Saídos das forças armadas americanas, esses homens prestavam seus serviços a uma organização secreta que protegia agentes de inteligência no exterior. Contratados pela CIA para atuar na Líbia, eles lideraram um contra-ataque ao atentado e lutaram por 13 horas para resgatar funcionários do Departamento de Estado e moradores do Anexo. Com base nos relatos exclusivos desses oficiais sobreviventes, Zuckoff constrói uma narrativa emocionante e cheia de ação, descrevendo a batalha detalhadamente.
Ficha técnica:
Direção: Michael Bay
Produção e Distribuição: Paramount Pictures
Duração: 2h24
Gêneros: Ação / Guerra / Biografia
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 3 (0 a 5)
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