25 fevereiro 2016

"Pai em Dose Dupla" exige paciência em dobro para ir até o final

Comédia é um desperdício dos talentos de Will Ferrell e Mark Wahlberg (Fotos: Paramount Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Will Ferrell e Mark Wahlberg formam uma dupla que tem sintonia em cena e já provaram isso. Mas na comédia "Pai em Dose Dupla" ("Daddy's Home") a parceria não conseguiu salvar a produção. Comédia ruim, fraca, sem graça, com história muito boba e manjada. Um desperdício de talento.

Wahlberg oscila entre produções boas e ruins e já tem um tempo que não emplaca um filme para deixar sua marca, como aconteceu com "Ted", de 2012 (o segundo, de 2015, ficou a desejar), "Transformers: A Era da Extinção" (2014) e "O Grande Herói" (2013). Talento ele tem, mas não está dando sorte em papéis recentes.



Já Ferrell não sai de sua zona de conforto e é melhor dublando animações ("Uma Aventura Lego", de 2014 e "Megamente", de 2010) do que fazendo as mesmas caras e bocas em todas as comédias das quais participa. Nesta ele ainda se aventurou como um dos produtores.

Na história, Brad (Ferrell) se casa com Sara (Linda Cardellini), mãe de um casal de crianças, que ele precisa batalhar para conquistar a confiança. Até que o pai dos jovens, Dusty (Wahlberg) reaparece querendo retomar seu lugar. Brad precisará entrar numa briga pesada para não perder sua família e o comando de sua casa para o rival bonitão e musculoso.

"Pai em Dose Dupla" é um filme dispensável. Do tipo que você esquece a história ao sair do cinema. Vale, quando muito, assistir numa sessão da tarde, se não tiver melhor opção de programa.



Ficha técnica:
Direção e roteiro: Sean Anders e John Morris
Distribuição: Paramount Pictures / Good Universe
Duração: 1h36
Gênero: Comédia
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 2 (0 a 5)

Tags: #Paiemdosedupla, #MarkWahlberg, #WillFerrell, #Comédia, #ParamountPictures, #CinemanoEscurinho

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