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Culpa, acaso e destino são as cores fortes do recente melodrama do diretor espanhol (Fotos: Manolo Pavón/ El Deseo/Divulgação) |
Mirtes Helena Scalioni
Mesmo os que leram o belo "Fugitiva", livro de contos da canadense Alice Munro, Nobel de Literatura de 2004, levam algum tempo para identificar as três histórias que foram livremente adaptadas e serviram de inspiração para "Julieta", o mais recente filme de Pedro Almodóvar em cartaz nos cinemas de BH. Depois de anos, o diretor está de volta ao tema que o consagrou e que conhece muito bem: as mulheres.
Como sempre acontece nos filmes de Almodóvar, os atores parecem ter sido talhados para os papéis. A começar pela jovem Adriana Ugarte, cuja beleza chega a ser desconcertante, e Emma Suárez, que além de manter a beleza e a sensualidade depois de madura, parece carregar gestos e trejeitos da moça que foi. Inma Cuesta dá seu recado como a artista plástica Ava; Blanca Parés está na medida como a adolescente Antía e Daniel Grao dá credibilidade ao pescador Xoan, pai de Antía. Mas merece destaque especial a atuação ligeira, mas importantíssima na trama, da conhecida atriz Rossy de Palma, a empregada esquisita de Xoan.

Com duração de 1h40, o drama "Julieta", vigésimo filme do diretor espanhol, está em cartaz nas salas 1 do Belas Artes (sessões 14h30, 16h50, 19 horas e 21h20), 2 do Pátio Savassi (16h15 e 21h30), 2 do Net Cineart Ponteio (19 horas) e Net Cineart Ponteio Premier (14h30, 16h30 e 20h40). Classificação: 14 anos
Tags: #julieta, #PedroAlmodovar#, #drama, #AdrianaUgarte, #EmmaSuárez, #BlancaParés, #DarioGrandinetti, #Fugitiva, #AliceMunro, #CinemanoEscurinho, #PortalUAI
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