Justin Lin (de "Velozes e Furiosos") é o diretor do terceiro filme, que conta novamente com J.J. Abrams na produção (Fotos Paramount Pictures/Divulgação) |
Maristela Bretas
No ano em que se comemora o cinquentenário da franquia Jornada nas Estrelas ("Star Trek"), o público recebe a terceira produção da nova geração, que trás um pouco de saudosismo da velha e conhecida tripulação e dá um show em efeitos digitais. "Star Trek - Sem Fronteiras" ("Star Trek - Beyond") tem uma história muito bem conduzida pelo ótimo Justin Lin (de "Velozes e Furiosos") e novamente a produção de J.J. Abrams, o gênio da atualidade em ficção científica.
Se Chris Pine e Zachary Quinto já conquistaram seus papéis como o capital James T. Kirk e o Sr. Spock, desta vez o restante da tripulação da USS Enterprise é o destaque e se mostra muito competente em suas interpretações. A ideia de valorizar os demais atores como Zoe Saldana (Uhura), Anton Yelchin (Checkov), John Cho (Sulu) e Karl Urban (Dr. McCoy) partiu de Simon Pegg que, além de interpretar o chefe de engenharia Scotty, dividiu a produção do roteiro com Doug Jung.
No primeiro "Star Trek" (2009), os fãs viram nascer no cinema a nova geração da tripulação da Enterprise, formada por integrantes de personalidades diferentes e que após muitas brigas e desentendimentos se transformaram em leais amigos. Conquistaram o público e estouraram as bilheterias.
A continuação veio em 2013, com "Além da Escuridão", com a atual equipe mais unida do que nunca lutando contra um renegado da Frota Estelar (interpretado por Benedict Cumberbatch) que se une aos eternos inimigos Klingons.
Em "Star Trek - Sem Fronteiras", um ponto semelhante ao anterior é o inimigo. Mesmo na pele de um alienígena, Krall também tem é um renegado e tem seus motivos para odiar a Frota Estelar. E para atingi-la precisará primeiro tirar a Enterprise de circulação, juntamente com o capitão Kirk (Pine), Spock (Quinto) e toda a tripulação.
Em seu terceiro dos cinco anos de exploração do espaço, a equipe atende a um chamado de socorro e acaba caindo em uma armadilha de Krall (Elba), que deseja recuperar um objeto guardado na Enterprise. As cenas que se seguem da destruição da famosa nave da franquia são excelentes e dignas de serem vistas em 3D.
Com a queda em um planeta desconhecido, os sobreviventes da tripulação acabam em pares e saem em busca dos demais. Eles precisam deter Krall e seu exército antes que destruam toda a galáxia com sua poderosa arma de guerra. E vão contar com a ajuda da guerreira Jaylah, que conseguiu escapar de Krall e seus robôs-abelhas. As batalhas tanto no espaço quanto em terra são muito bem feitas, dignas de uma grande franquia como "Star Trek".
Para completar, também a trilha sonora acompanha o ritmo ágil da narrativa. A música tema "Sledgehammer", mesmo lenta, é bonita (lembra tema de filmes de 007) e foi entregue a Rihanna, que confessou ser uma fã da série. "Star Trek - Sem Fronteiras" pode (e deve) ser conferido nas versões dublada e legendada, em formatos 2D, 3D e Imax (vale cada centavo do ingresso). O filme está em exibição 31 salas de 19 shoppings de BH, Betim e Contagem.
Ficha técnica:
Direção: Justin Lin
Produção: Bad Robot / Skydance Productions
Distribuição: Paramount Pictures
Duração: 2h02
Gêneros: Ficção científica / Aventura / Ação
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 5 (0 a 5)
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