Anne Hathaway e seu monstro são as estrelas desta cômica ficção científica (Fotos: Paris Filmes/Divulgação) |
Paula Milagres e Maristela Bretas
O diretor Nacho Vigalondo abraçou "Colossal" do início ao fim, sendo o criador da ideia original, roteirista e produtor executivo. Mas conseguiu apenas fazer um filme que ironiza monstros do tipo "Godzilla" e robôs gigantescos como os de filmes japoneses que destroem cidades inteiras, no estilo "Power Rangers". E só se a intenção era explorar os medos e as raivas do ser humano que o transformam em algo incontrolável, a ideia passou só de raspão no roteiro. E pior, não soube aproveitar o talento de uma grande atriz.
Anne Hathaway e Jason Sudeikis conseguem salvar parcialmente o filme com suas atuações como Glória, a jovem sem rumo que adora um álcool e ele como seu amigo de infância. Mas ela se apavora quando percebe que suas bebedeiras libertam seu monstro interno, o mesmo acontecendo com o personagem dele, Oscar.
Se a intenção era discutir o monstro que cada um de nós carrega, o diretor perdeu o fio da meada apesar da originalidade da forma como tentou explorar o tema. Há momentos que o filme está mais para uma comédia, de final previsto mas interessante. Na trilha musical uma curiosidade: o tema de abertura da série de TV "The Flash", do canal Warner.
Ficha técnica:
Direção: Nacho Vigalondo
Produção: Brightlight Pictures
Distribuição: Paris Filmes
Duração: 1h30
Gêneros: Ficção científica / Ação /Comédia
Países: Espanha / Canadá
Classificação: 12 anos
Nota: 3 (0 a 5)
Tags: #Colossal #AnneHathaway #DanStevens #AustinStowell #JasonSudeikis #NachoVigalondo #ficcaocientifica #acao #comedia #ParisFilmes #CinemanoEscurinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário