Produção tenta explorar novamente a história da casa mal-assombrada que ainda existe no vilarejo norte-americano (Fotos: Dimension Films/Divulgação) |
Maristela Bretas
Mais um filme de terror sobre a famosa casa mal-assombrada de Amityville, que já recebeu diversas versões. A melhor delas seria a de 1979 - "Horror de Amityville", com James Brolin e Margot Kidder. Mas a cada produção, parece que os roteiristas só vão piorando a qualidade e entregando material que nem deveria sair do papel. É o caso de "Amityville - O Despertar" ("Amityville: The Awakening"), que entra em cartaz nos cinemas nesta quinta-feira e pode ser colocado na categoria daqueles que não valem gastar com o ingresso.
Os atores são fracos, não conseguem dar o clima exigido pelo gênero, a trilha sonora nem dá para lembrar qual era, e o final, apesar de previsível, poderia ter sido melhor e salvar a produção, joga uma pá de cal. "Amityville - O Despertar" poderia ser mais um sucesso da Blumhouse, produtora especialista em filmes de terror e suspense, que tem em seu catálogo, sucessos como "Corra!" e"Fragmentado", além das franquias "Atividade Paranormal" e "Uma Noite de Crime" ("The Purge"). Dispensável.
A maldição da casa
Durante a madrugada de 13 de novembro de 1974, na casa localizada na Ocean Avenue 112, na pequena Amityville, em Long Island (EUA), Ronald DeFeo Jr., de 24 anos, matou o pai, a mãe e quatro irmãos a tiros de escopeta enquanto dormiam. Na época, ele alegou que estava possuído e que vozes vindas da casa mandaram que ele cometesse a chacina. Ele foi condenado a 150 anos de prisão e ainda está vivo. A casa depois foi alugada por outro casal com filhos que saiu corrido de lá depois de 28 dias. E não foram poucas as histórias de fenômenos assustadores na casa ao longo dos anos seguintes, até hoje.
Ficha técnica:
Direção e roteiro: Franck Khalfoun
Produção: Blumhouse Productions / Dimension Films / Miramax Films
Distribuição: Paris Filmes
Duração: 1h25
Gênero: Terror
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 2 (0 a 5)
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