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15 agosto 2023

"Tempos de Barbárie - Ato I" é repleto de falhas e irresponsável no conteúdo

Cláudia Abreu é destaque no filme, entregando interpretação primorosa
(Foto: Raquel Tanugi e Mariana Vianna/Atômica)


Larissa Figueiredo 


O longa nacional "Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança" estreia nesta quinta-feira (17), trazendo a trajetória de uma mãe, a advogada Carla (Cláudia Abreu), que vê a filha ser baleada durante uma tentativa de assalto. 

Carla, sem conseguir aceitar o destino da filha e a falta de soluções por parte da polícia, transforma a busca por justiça em uma vingança contra todo o sistema que alimenta a violência no Brasil. 


O que era para ser uma crítica de apelo moral sobre justiça com as próprias mãos, se tornou um conteúdo sem sentido e irresponsável. O roteiro do filme é repleto de falhas e não é nem de longe uma boa ideia.

A protagonista com a saúde debilitada se transforma em uma espécie de Exterminador do Futuro e de algum modo, consegue executar seus planos sem muita dificuldade. 


Os outros personagens, como o marido de Carla (César Mello), mal aparecem no longa, não há nenhuma complexidade, desenvolvimento e trama secundária, o que torna o filme repetitivo e pesado para quem está do outro lado da tela. 

Alexandre Borges também está no elenco interpretando Miranda, colega de trabalho de Carla que a incentiva a fazer sua própria justiça. Além de Julia Lemmertz, Kikito Junqueira, Pierre Santos, Adriano Garib, Claudia Di Moura, Roberto Frota e Giovanna Lima. 


Outro ponto que chama atenção é a forma que o longa alimenta todos os lugares comuns e estereótipos do contexto da violência nas grandes periferias brasileiras. 

O filme poderia ter explorado com maior complexidade o modus operandi das milícias e organizações criminosas de contrabando de armas de fogo, por exemplo, como vemos no clássico "Tropa de Elite" (2007). Mas a direção parece ter escolhido a mediocridade e um simplismo desleixado. 


A atuação de Claudia Abreu é um dos únicos pontos positivos de "Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança". Mesmo com as inúmeras falhas no roteiro, a atriz cumpriu seu papel com primor. 

Os planos curtos intercalados e os filtros frios na imagem trazem certo desespero ao espectador misturado com apatia, expressando os sentimentos de Carla na busca por vingança. Destaque também para a montagem do longa, fotografia e direção de arte. 


Ficha técnica:
Direção: Marcos Bernstein
Roteiro: Marcos Bernstein e Victor Atherino
Produção: Hungry Man, Pássaro Films e Neanderthal MB, com a coprodução da Globo Filmes
Distribuição: Paris Filmes
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h55
Classificação: 14 anos
País: Brasil
Gêneros: drama, suspense
Nota: 2 (0 a 5)

17 maio 2022

Sesc Palladium abre espaço para o cinema nacional com ingressos a R$ 10,00

Programação de maio traz duas produções brasileiras contemporâneas de sucesso 


Da Redação


A programação do Sesc Palladium no mês de maio traz dois sucessos recentes do cinema brasileiro: "Eduardo e Mônica" (2022) e "O Segredo dos Diamantes" (2014). As sessões de cinema no Sesc Palladium oferecem um preço acessível para a população, com ingressos a R$10,00, e um desconto especial aos trabalhadores do comércio de bens, serviços, turismo e seus dependentes, com as entradas custando R$ 5,00. 

Nos dias 20, 21, 27 e 28 de maio e também no 4 de junho (sextas e sábados), será exibido o longa "Eduardo e Mônica", dirigido por René Sampaio. A comédia romântica ambientada em Brasília na década de 1980 conta a história do casal "nada parecido" que se apaixona e precisa amadurecer e aprender a superar as diferenças. 

A dupla dá nome à trama e à famosa música da banda Legião Urbana, que inspirou o roteiro. Com Alice Braga e Gabriel Leone nos papéis principais, o filme está entre as dez maiores bilheterias do ano até aqui. As exibições serão sempre às 19 horas. 
Duração: 1h54
Classificação: 14 anos
Gêneros: comédia / drama / romance


Nos sábados 21 e 28 de maio, a atração é destinada aos públicos infantojuvenil e adulto com a exibição, sempre às 16 horas, do longa "O Segredo dos Diamantes", dirigido pelo cineasta mineiro Helvécio Ratton. Ele conta a aventura de Ângelo, garoto interpretado por Matheus Abreu, que vai passar uma temporada na casa da avó, no interior de Minas.

Chegando lá, ele descobre um pequeno baú cheio de moedas e um enigma, supostamente deixado por um padre que, há 200 anos, teria escondido um punhado de diamantes na região. A produção foi indicada pela Academia Brasileira de Cinema ao Grande Otelo de Melhor Filme Infantil, em 2015. 
Duração: 1h26
Classificação: 10 anos
Gênero: aventura


SERVIÇO:
Maio no cinema do Sesc Palladium

Datas: 20 a 28 de maio
Horários: às 16 e às 19 horas
Endereço: Cinema do Sesc Palladium - Rua. Rio de Janeiro, 1046 - Centro.
Ingressos: R$ 10,00 (inteira / R$ 5,00 a meia-entrada), à venda no site Sympla - https://site.bileto.sympla.com.br/sescpalladium/

11 outubro 2020

"Bacurau" confirma favoritismo e conquista Melhor Longa de Ficção do GP do Cinema Brasileiro 2020

Montagem sobre fotos de divulgação


Maristela Bretas



"Bacurau", dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, foi o grande vencedor do 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020, conquistando os troféus Grande Otelo de Melhor Longa-Metragem de Ficção e outros cinco premiações. A produção estava com 15 indicações, o maior número da premiação. 

O segundo lugar foi para "A Vida Invisível", de Karim Aïnouz, com cinco estatuetas, seguido por "Simonal", de Leonardo Domingues, em terceiro, que levou quatro. "Hebe - A Estrela do Brasil" e "Cine Holliúdy - A Chibata Sideral", conquistaram dois prêmios.

O anúncio dos vencedores foi feito pela Academia Brasileira de Cinema na noite desse domingo. Por questões de segurança devido à pandemia de covid-19, a transmissão foi online, feita pela primeira vez pela TV Cultura. 

O troféu de Melhor Filme Brasileiro escolhido por Voto Popular foi entregue a "Eu Sou Mais Eu", de Pedro Amorim. O sul-coreano "Parasita", dirigido por Bong-Joon-ho, juntou à sua coleção de prêmios (entre eles o Oscar de 2020), a estatueta de Melhor Longa Metragem Internacional.

"Eu Sou Mais Eu" (Foto Catarina Souza)

A jornalista Adriana Couto, apresentadora do programa Metrópolis da TV Cultura, e a diretora, atriz e apresentadora Marina Person, anunciaram os vencedores e homenageados da noite. Elas lembraram as perdas deste ano na Cultura brasileira, entre eles, os compositores Aldir Blanc e Moraes Moreira, a roteirista Fernanda Young, os atores e atrizes Flávio Migliaccio, Cecil Thiré e Hilda Rabelo, o cineasta José Mojica Marins (o Zé do Caixão), os diretores Jorge Fernando e Maurício Sherman, o escritor Rubem Fonseca e muitos outros.


Quinze longas brasileiros foram indicados a finalistas de ficção (drama e comédia) e documentário. Longas e curtas metragens, além de produções internacionais premiadas em 2019 participaram da disputa em 32 categorias, com um grande destaque: a de Melhor Curta-Metragem Ficção, que contou somente com a participação de mulheres diretoras.


Francis Hime e Joyce Moreno, também online, fizeram uma homenagem com a canção "Cinema Brasil", composta por Hime em 2007, que foi ilustrada com a exibição de grandes produções nacionais. O encerramento do GP do Cinema Brasileiro 2020 foi dos músicos Pedro Luís e Teresa Cristina, apresentando um medley das canções “Quando o Carnaval Chegar”, “Vai Trabalhar, Vagabundo” e “Bye Bye Brasil”, todas de Chico Buarque.

 

Veja a lista dos vencedores:

 

Melhor Longa-Metragem Ficção: "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Produção: Emilie Natacha Lesclaux por Cinemascópio Produções Cinematográficas e Artísticas. A produtora afirmou que ficou muito feliz com o trabalho e que o filme representa o Brasil na sua força e na sua diversidade.

"Bacurau" (Crédito: Vitrine Filmes)

Melhor Direção - Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por "Bacurau". Para o diretor Kleber Mendonça Filho trata-se de um filme sobre histórias, cultura e Brasil e que espera ver o cinema nacional sendo respeitado como cultura do país.


Melhor Ator: houve empate 

Silvero Pereira, como Lunga, por "Bacurau" - “Foi uma transformação gigantesca na minha vida como artista e pessoal. Tenho origem pobre estudei em escola pública e hoje vejo meu nome ao lado de artistas que admiro. Me sinto muito honrado de ser artista”.

Fabrício Boliveira, como Simonal, por "Simonal" -“Só tenho a agradecer pela aposta, de veteranos que estiveram de mãos dadas comigo”.

 
Silvero Pereira, em "Bacurau" (Vitrine Filmes)

Melhor Atriz: Andrea Beltrão como Hebe Camargo, por "Hebe – A Estrela doBrasil". Andrea Beltrão - "Nós estamos aqui falando da nossa cultura, da nossa alma, com a nossa língua. Agradeço a todas as indicações que Hebe recebeu".


Melhor Longa-Metragem Comédia: "Cine Holliúdy – A Chibata Sideral", de Halder Gomes. Produção: Mayra Lucas por Glaz Entretenimento e Halder Gomes ATC Entretenimento

Melhor atriz Coadjuvante: Fernanda Montenegro, como Eurídice, por "A Vida Invisível"

Melhor Ator Coadjuvante: Chico Diaz, como Véi Gois, por "Cine Holliúdy – AChibata Sideral"


Chico Diaz, em "Cine Holliúdy - A Chibata Sideral" (Divulgação)

Melhor Série Ficção TV Paga/ OTT: "Sintonia "– 1ª Temporada (Netflix). Direção Geral: Kondzilla, Guilherme Quintella e Felipe Braga. Diretores: Kondzilla e Johnny Araújo. Produtora Brasileira Independente: Los Bragas

Melhor Série de TV Aberta: "Cine Holliúdy" – 1ª Temporada (Globo). Direção Geral: Patrícia Pedrosa. Diretores: Halder Gomes e Renata Porto D’ave. Produtora Brasileira Independente: Glaz Entretenimento. Patrícia Pedrosa contou que foi muito importante falar sobre as raízes, a cultura e o povo de forma tão divertida.

Melhor Série Animação TV Paga/ OTT: "Turma Da Mônica Jovem" – 1ª Temporada (Cartoon Network). Direção Geral: Mauricio de Sousa e Roger Keesse. Diretor: Marcelo de Moura. Produtora Brasileira Independente: Mauricio de Sousa Produções.

Melhor Longa-Metragem Infantil: "Turma Da Mônica – Laços", de Daniel Rezende. Produção: Bianca Villar, Fernando Fraiha, Karen Castanho por Biônica Filmes, Charles Miranda, Cassio Pardini por Quintal Digital, Cao Quintas por Latina Estudio, Marcio Fraccaroli por Paris Entretenimento e Daniel Rezende, que agradeceu, dizendo que viu crianças saindo felizes do cinema após verem uma grande produção nacional.


"Turma da Mônica - Laços" (Biônica Filmes)

Melhor Série Documentário Tv Paga/OTT: "Quebrando O Tabu" – 2ª Temporada (GNT). Direção Geral: Katia Lund e Guilherme Melles. Diretor: Pio Figueiroa. Produtora Brasileira Independente: Spray Filmes.


Melhor Direção de Arte: Rodrigo Martirena, por "A Vida Invisível

Melhor Efeito Visual: Mikaël Tanguy e Thierry Delobel, por "Bacurau"


Melhor Figurino: Marina Franco, por "A Vida Invisível". Para a figurinista, ter colaborado no filme foi um grande desafio e a realização de um sonho profissional.


"A Vida Invisível" (Crédito: Bruno Machado)

Melhor Direção de Fotografia: Hélène Louvart, por ''A Vida Invisível"


Melhor Curta-Metragem Animação: "Ressurreição", de Otto Guerra

Melhor Curta-Metragem Documentário: "Viva Alfredinho!", de Roberto Berliner


"Viva Alfredinho!" (Crédito: TV Zero)

Melhor Curta-Metragem Ficção: "Sem Asas", de Renata Martins


Melhor Roteiro Adaptado: Murilo Hauser, Karen Aïnouz e Inés Bortagaray – baseado no livro “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha – por "A Vida Invisível". Murilo Hauser: “Foi um processo incrível e uma honra fazer parte desta turma incrível que dedica a vida pela luta de nossa arte”.

Melhor Roteiro Original: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por "Bacurau". O corroteirista Juliano Dornelles afirmou que "o cinema brasileiro está num momento incrível, porque está sendo feito cada vez melhor".


Melhor Maquiagem: Simone Batata, por "Hebe – A Estrela do Brasil"

"Hebe - A Estrela do Brasil" (Divulgação)

Melhor Montagem Documentário: Karen Harley, por "Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar"

Melhor Montagem Ficção: Eduardo Serrano, por "Bacurau"

Melhor Som: Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., Abc e Renan Deodato, por "Simonal". Para o técnico de som Marcel Costa foi um prazer fazer o som desta produção por ser um universo muito rico e também de grande responsabilidade para entregar um trabalho à altura de um nome como Wilson Simonal.


Melhor Trilha Sonora: Wilson Simoninha e Max De Castro, por "Simonal"

"Simonal" (Crédito: Globo Filmes)


Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem: Leonardo Domingues, por "Simonal" - "Foi incrível contar a história de Wilson Simonal. Fazer filme com liberdade é poder contar histórias como esta. Viva o Cinema Brasileiro!"


Melhor Longa-Metragem Animação: "Tito E Os Pássaros", de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto. Produção: Gustavo Steinberg por Bits Filmes. Segundo ele, a animação já circulou por mais de 80 festivais, ganhou grandes prêmios e agora este é quase o fechamento de um ciclo.

Melhor Longa-Metragem Documentário: "Estou Me Guardando Para Quando O Carnaval Chegar", de Marcelo Gomes. Produção: João Vieira Jr. e Nara Aragão por Carnaval Filmes e Marcelo Gomes e Ernesto Soto por Misti Filmes. Marcelo Gomes: "Tivemos muitas alegrais e muitas tristezas. alegrias porque aprendemos muito com o poder de resistência dessas pessoas e tristeza com a política trabalhista do atual governo. A pergunta que fica é: trabalhamos para viver ou vivemos para trabalhar?”

Melhor Longa-Metragem Ibero-Americano: "A Odisseia dos Tontos" (La Odisea de lós Giles) - Argentina e Espanha) / Ficção / Direção: Sebastián Borensztein. Distribuidor Brasileiro: Warner Bros. Pictures


"A Odisseia dos Tontos" (Crédito: Alfa Filmes)

Melhor Longa-Metragem Internacional: "Parasita" (Parasite) - Coreia do Sul / Ficção / Direção: Bong-Joon-ho. Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes


Melhor Filme Brasileiro escolhido por Voto Popular: "Eu Sou mais Eu", de Pedro Amorim. Produção: Lara Guaranys, Marcus Baldini e Gustavo Munhoz por Damasco Filmes


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05 outubro 2020

Voto popular de Melhor Filme Nacional do GP do Cinema Brasileiro 2020 termina dia 9 de outubro


 

Da Redação

 

O público poderá escolher, até o dia 9 de outubro, por meio de voto popular, seu filme favorito entre os 15 longas brasileiros finalistas de ficção (drama e comédia) e documentário do 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020. O anúncio dos vencedores pela Academia Brasileira de Cinema será no próximo dia 11 de outubro (domingo), com transmissão a partir das 22h15, pela TV Cultura.

 

Longas e curtas metragens, além de produções internacionais premiadas em 2019 estarão na disputa em 32 categorias. O voto popular pode ser dado pelo site www.academiabrasileiradecinema.com.br. "Bacurau", dirigido por Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, é o longa com maior número de indicações (15 categorias), seguido por "A Vida Invisível", de Karim Aïnouz (14) e "Simonal", de Leonardo Domingues (10).

 

A lista de finalistas reúne mais de 200 profissionais indicados, 35 longas-metragens brasileiros e 10 estrangeiros (21 de ficção, oito documentários, três infantis, três de animação, cinco internacionais e cinco ibero-americanos). Ao todo, neste ano também estão na disputa 15 curtas brasileiros (cinco de ficção, cinco documentários e cinco de animação); e 20 séries (cinco de animação para TV paga/OTT, cinco documentários para TV paga/OTT, cinco ficção TV paga/OTT, cinco ficção TV aberta).

 

Confira os finalistas deste ano por categoria:

 

Bacurau (Cinemascópio Produções)

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

A Vida Invisível, de Karen Aïnouz. Produção: Rodrigo Teixeira por RT Features

Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Produção: Emilie Natacha Lesclaux por Cinemascópio Produções Cinematográficas e Artísticas

● Divino Amor, de Gabriel Mascaro. Produção: Rachel Ellis por Desvia, Sandino Saravia Vinay por Malbicho Cine, Katrin Pors por Snowglobe, Maria Ekerhovd por MerFilm

Hebe – A Estrela Do Brasil, de Maurício Farias. Produção: Carolina Kotscho, Clara Ramos, Fernando Nogueira, Heloisa Jinzenji e Renato Klarnet por Loma Filmes, Lucas Pacheco por Labrador Filmes e Claudio Pessutti por Hebe Forever.

Simonal, de Leonardo Domingues. Produção: Nathalie Felippe por Pontos de Fuga Produções Artísticas

 

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

● Alma Imoral, de Silvio Tendler. Produção: Silvio Tendler e Ana Rosa Tendler por Caliban Produções Cinematográficas

● Amazônia Groove, de Bruno Murtinho. Produção: Leonardo Edde por Urca Filmes, Bruno Murtinho por Bambu Filmes, Marco André por Parioca Filmes, Fernando Segtowick e Thiago Pelaes por Marahu Filmes

● Bixa Travesty, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman. Produção: Claudia Priscilla e Kiko Goifman por Válvula Produções

● Estou Me Guardando Para Quando O Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes. Produção: João Vieira Jr. e Nara Aragão por Carnaval Filmes e Marcelo Gomes e Ernesto Soto por Misti Filmes

● O Barato De Iacanga, de Thiago Mattar. Produção: Deborah Osborn, Felipe Briso e Gilberto Topczewski por bigBonsai


Minha Mãe é Uma Peça 3 (Migdal Filmes)

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA

● Cine Holliúdy – A Chibata Sideral, de Halder Gomes. Produção: Mayra Lucas por Glaz Entretenimento e Halder Gomes ATC Entretenimento

De Pernas Pro Ar 3, de Julia Rezende. Produção: Mariza Leão por Morena Filmes

● Eu Sou Mais Eu, de Pedro Amorim. Produção: Lara Guaranys, Marcus Baldini e Gustavo Munhoz por Damasco Filmes

● Maria Do Caritó, de João Paulo Jabur. Produção: Elisa Tolomeli por E.H. Filmes

Minha Mãe É Uma Peça 3, de Susana Garcia. Produção: IafaBritz por Migdal Filmes

Socorro, Virei Uma Garota, de Leandro Neri. Produção: André Carreira por Camisa Listrada e Roberto Santucci por Panorama Filmes

 

MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO

● A Cidade Dos Piratas, de Otto Guerra. Produção: Érica Maradona e Otto Guerra por Otto Desenhos Animados

● A Princesa De Elymia, de Silvio Toledo. Produção: Silvio Toledo por Stairs Filmes

● Tito E Os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto. Produção: Gustavo Steinberg por Bits Filmes

 

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL

● Cinderela Pop, de Bruno Garotti. Produção: Rodrigo Montenegro, Mara Lobão e Rodrigo Guimarães por Panorâmica Filmes

● Sobre Rodas, de Mauro D’Addio. Produção: Beatriz Carvalho, Rafael Sampaio por Klaxon Cultura Audiovisual e Mauro D’Addio por Hora Mágica Filmes

Turma Da Mônica – Laços, de Daniel Rezende. Produção: Bianca Villar, Fernando Fraiha, Karen Castanho por Biônica Filmes, Charles Miranda, Cassio Pardini por Quintal Digital, Cao Quintas por Latina Estudio, Marcio Fraccaroli por Paris Entretenimento e Daniel Rezende


Turma da Mônica- Laços (Biônica Filmes)

MELHOR DIREÇÃO

● Daniel Rezende, por Turma da Mônica – Laços

● Flavia Castro, por Deslembro

● Gabriel Mascaro, por Divino Amor

● Karen Aïnouz, por A Vida Invisível

● Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau

 

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM

● Alexandre Moratto, por Sócrates

● Armando Praça, por Greta

● Claudia Castro, por Ela Disse, Ele Disse

● Dennison Ramalho, por Morto Não Fala

● Leonardo Domingues, por Simonal

 

MELHOR ATRIZ

● Andrea Beltrão como Hebe Camargo, por Hebe – A Estrela do Brasil

● Bárbara Colen como Tereza, por Bacurau

● Carol Duarte como Eurídice, por A Vida Invisível

● Dira Paes como Joana, por Divino Amor

● Julia Stockler como Guida, por A Vida Invisível

 

MELHOR ATOR

● Daniel De Oliveira como Stênio, por Morto Não Fala

● Fabrício Boliveira como Simonal, por Simonal

● Gregório Duvivier como Antenor, por A Vida Invisível

● Marco Nanini como Pedro, por Greta

● Silvero Pereira como Lunga, por Bacurau

 

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

● Alli Willow como Kate, por Bacurau.

● Bárbara Santos como Filomena, por A Vida Invisível

● Fernanda Montenegro como Eurídice, por A Vida Invisível

● Karine Teles como Forasteira, por Bacurau

● Sônia Braga como Domingas, por Bacurau

 

MELHOR ATOR COADJUVANTE

● Antonio Saboia como Forasteiro, por Bacurau

● Caco Ciocler como Santana, por Simonal

● Chico Diaz como Véi Gois, por Cine Holliúdy – A Chibata Sideral

● Flávio Bauraqui como Detetive Macedo, por A Vida Invisível

● Júlio Machado como Danilo, por Divino Amor

 

Kardec (Daniel Behr/Conspiração Filmes)

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

● Azul Serra, por A Turma da Mônica – Laços

● Bárbara Alvarez, por A Sombra do Pai

● Hélène Louvart, por A Vida Invisível

● Heloisa Passos, por Deslembro

● Nonato Estrela, por Kardec

● Pedro Sotero, por Bacurau

 

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

● Beatriz Seigner, por Los Silencios

● Carolina Kotscho, por Hebe – A Estrela do Brasil

● Flavia Castro, por Deslembro

● Gabriel Mascaro, Rachel Ellis, Esdras Bezerra E Lucas Paraizo, por Divino Amor

● Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau

 

Minha Fama de Mau (Downtonw Filmes)


MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

● Armando Praça – adaptado da peça teatral “Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá”, de Fernando Melo – por Greta

● L.G. Bayão, Lui Farias e Letícia Mey – adaptado da obra “Minha Fama de Mau”, de Erasmo Carlos – por Minha Fama de Mau

● Marçal Aquino, Fernando Bonassi, Dennison Ramalho e Marcelo Starobinas – adaptado do livro “Carcereiros”, de Drauzio Varella – por Carcereiros – O Filme

● Murilo Hauser, Karen Aïnouz e Inés Bortagaray – baseado no livro “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha – por A Vida Invisível

● Silvio Tendler e Nilton Bonder – adaptado da obra “A Alma Imoral”, de Nilton Bonder – por Alma Imoral

● Thiago Dottori – baseado na obra “A Turma da Mônica”, de Mauricio de Sousa e inspirado na graphic novel “Laços”, de Victor Cafaggi e Lu Cafaggi – por Turma da Mônica – Laços

 

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

● Cassio Amarante e Mariana Falvo, por Turma da Mônica – Laços

● Claudio Amaral Peixoto e Helcio Pugliese, por Kardec

● Rodrigo Martirena, por A Vida Invisível

● Thales Junqueira, por Bacurau

● Yurika Yamazaki, por Simonal

 

MELHOR FIGURINO

● Antônio Medeiros, por Hebe – a Estrela do Brasil

● Kika Lopes e Rosangela Nascimento, por Kardec

● Kika Lopes, por Simonal

● Marina Franco, por A Vida Invisível

● Rita Azevedo, por Bacurau

 

MELHOR MAQUIAGEM  

● Anna Van Steen, por Kardec

● Britney Federline, por Morto Não Fala

● Rose Verçosa, por Simonal

● Rosemary Paiva, por A Vida Invisível

● Simone Batata, por Hebe – a Estrela do Brasil

● Tayce Vale, por Bacurau

 

MELHOR EFEITO VISUAL

● Claudio Peralta, por Kardec

● Hugo Gurgel, Guilherme Ramalho e Eduardo Schaal, por Morto Não Fala

● Hugo Gurgel, Guilherme Ramalho e Eduardo Schaal, por Carcereiros – O Filme

● Marco Prado, por Turma da Mônica – Laços

● Mikaël Tanguy e Thierry Delobel, por Bacurau

 

MELHOR MONTAGEM FICÇÃO

● Eduardo Serrano, por Bacurau

● Heike Parplies, por A Vida Invisível

● Karen Harley, por Greta

● Marcelo Junqueira, Amc e Sabrina Wilkins, Amc, por Turma da Mônica – Laços

● Pedro Bronz e Vicente Kubrusly, por Simonal

 

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO

● Bruno Murtinho, por Amazônia Groove

● Célia Freitas e Paulo Mainhard, por Torre das Donzelas

● Diana Vasconcellos, por Fevereiros

● Isabel Castro, por Meu Amigo Fela

● Karen Harley, por Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar

● Olivia Brenga, por BixaTravesty

 

MELHOR SOM

● Evandro Lima, Tomás Alem, Bernardo Uzeda, Rodrigo Noronha e Gustavo Loureiro, por Kardec

● Jorge Rezende, Miriam Biderman, Abc, Toco Cerqueira e Reilly Steele, por Turma da Mônica – Laços

● Laura Zimmerman, Waldir Xavier e Björn Wiese, por A Vida Invisível

● Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., Abc e Renan Deodato, por Simonal

● Nicolas Hallet, Ricardo Cutz e Cyril Holtz, por Bacurau

 

MELHOR TRILHA SONORA

● Antonio Pinto, por O Juízo

● Benedikt Schiefer, Guilherme Garbato e Gustavo Garbato, por A Vida Invisível

● Linn Da Quebrada, por BixaTravesty

● Mateus Alves e Tomaz Alves, por Bacurau

● Wilson Simoninha e Max De Castro, por Simonal

 

Coringa (Warner Bros. Pictures)

MELHOR LONGA-METRAGEM INTERNACIONAL

● Cafarnaum (Capernaum) - Líbano / Ficção / Direção: Nadine Labaki. Distribuidor Brasileiro: Sony Pictures

Coringa (Joker) - EUA / Ficção / Direção: Todd Phillips. Distribuidor Brasileiro: Warner Bros Pictures

Dor e Glória (Dolor Y Gloria) - Espanha / Ficção / Direção: Pedro Almodóvar. Distribuidor Brasileiro: Universal Pictures

Era Uma Vez Em Hollywood (Once Upon a Time in Hollywood) - EUA / Ficção / Direção: Quentin Tarantino. Distribuidor Brasileiro: Sony Pictures

Parasita (Parasite) - Coreia do Sul / Ficção / Direção: Bong-Joon-ho. Distribuidor Brasileiro: Pandora Filmes

 

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO

A Odisseia Dos Tontos (La Odisea de lós Giles) - Argentina e Espanha) / Ficção / Direção: Sebastián Borensztein. Distribuidor Brasileiro: Warner Bros. Pictures

● As Filhas Do Fogo (Las Hijas Del Fuego) - Argentina / Ficção / Direção: Albertina Carri. Distribuidor Brasileiro: Vitrine Filmes

● Família Submersa (Familia Sumergida) - Argentina e Brasil /Ficção / Direção: Maria Alché – Coprodução Brasileira: Bubbles Project e TV Zero – Distribuidor Brasileiro: Esfera Filmes

O Tradutor (Um traductor) - Cuba e Canadá / Ficção /. Direção: Rodrigo Barriuso e Sebastián Barriuso. Distribuidor Brasileiro: Galeria Distribuidora

● Vermelho Sol (Rojo)  - Argentina e Brasil / Ficção / Direção: Benjamin Naishtat – Coprodução Brasileira: Desvia Produções – Distribuidor Brasileiro: Vitrine Filmes

 

A Odisseia dos Tontos (Alfa Pictures)


MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO

● Apneia, de Carol Sakura e Walkir Fernandes

● Céu Da Boca, de Amanda Treze

● Poética De Barro, de Giuliana Danza

● Ressurreição, de Otto Guerra

● Só Sei Que Foi Assim, de Giovanna Muzel

 

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

● Amnestia, de Susanna Lira

● Extratos, de Sinai Sganzerla

● Fartura, de Yasmin Thayná

● Olhos D’água (TuãIngugu), de Daniela Thomas

● Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner

 

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO

● Alfazema, de Sabrina Fidalgo

● Angela, de Marília Nogueira

● Baile, de Cíntia Domit Bittar

● Rã, de Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia

● Sem Asas, de Renata Martins

 

MELHOR SÉRIE ANIMAÇÃO TV PAGA/ OTT

● Bobolândia Monstrolândia – 1ª TEMPORADA (Nickelodeon e TV Cultura). Direção Geral: Ale McHaddo. Diretora: Michelle Gabriel. Produtora Brasileira Independente: 44 Toons

● Charlie, O Entrevistador De Coisas – 1ª TEMPORADA (Discovery Kids). Direção Geral: Celia Catunda e Kiko Mistrorigo. Produtora Brasileira Independente: Pinguim Content

● Lupita No Planeta De Gente Grande – 1ª TEMPORADA (TV Brasil e TV Cultura). Direção Geral: Estêvão Queiroga. Diretores: Estêvão Queiroga, Glaubert Oliveira e Humberto Rodrigues. Produtora Brasileira Independente: Petit Fabrik e Druzina Content

● Turma Da Mônica Jovem – 1ª TEMPORADA (Cartoon Network). Direção Geral: Mauricio de Sousa e Roger Keesse. Diretor: Marcelo de Moura. Produtora Brasileira Independente: Mauricio de Sousa Produções.

● Zuzubalândia – 1ª TEMPORADA (Cartoon Network, Boomerang, Tooncast América Latina). Direção Geral: Mariana Caltabiano. Produtora Brasileira Independente: Mariana Caltabiano Criações

 

Hebe - A Estrela do Brasil (Warner Bros. Pictures)


MELHOR SÉRIE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT

● #Ofuturoéfeminino – 1ª TEMPORADA (GNT). Direção Geral: Luiza de Moraes. Produtora Brasileira Independente: Base 1 Filmes.

● 1968 – O Despertar – 1ª TEMPORADA (Canal Curta). Direção Geral: Don Kent. Produtora Brasileira Independente: Grifa Filmes.

● Bandidos Na Tv – 1ª TEMPORADA (Netflix). Direção Geral: Alex Marengo. Diretores: Daniel Bogado e Suemay Oram. Produtora Brasileira Independente: Viva Filmes e Terra Vermelha.

● Diálogo Sobre O Cinema – 1ª TEMPORADA (Cine Brasil TV). Direção Geral: Carlos Gerbase. Produtora Brasileira Independente: Prana Filmes.

● Quebrando O Tabu – 2ª TEMPORADA (GNT). Direção Geral: Katia Lund e Guilherme Melles. Diretor: Pio Figueiroa. Produtora Brasileira Independente: Spray Filmes.

 

MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV PAGA/ OTT

● Aruanas – 1ª TEMPORADA (Globoplay). Direção Geral: Estela Renner. Diretores: Estela Renner, Carlos Manga Jr, Bruno Safadi e Lucio Tavares. Produtora Brasileira Independente: Maria Farinha Filmes.

● Coisa Mais Linda – 1ª TEMPORADA (Netflix). Direção Geral: Caito Ortiz. Diretores: Caito Ortiz, Julia Rezende e Hugo Prata. Produtora Brasileira Independente: Prodigo Films.

● Detetives Do Prédio Azul (DPA) – 12ª TEMPORADA (Gloob). Direção Geral: Vivianne Jundi. Diretores: Michele Lavalle e Vinícius Reis. Produtora Brasileira Independente: Conspiração.

● Sessão De Terapia – 4ª TEMPORADA (Globoplay e GNT). Direção Geral: Selton Mello. Produtora Brasileira Independente: Moonshot Pictures.

● Sintonia – 1ª TEMPORADA (Netflix). Direção Geral: Kondzilla, Guilherme Quintella e Felipe Braga. Diretores: Kondzilla e Johnny Araújo. Produtora Brasileira Independente: Los Bragas.

 

Elis (Bravura Cinematográfica)


MELHOR SÉRIE FICÇÃO TV ABERTA

● Carcereiros – 2ª TEMPORADA (Globo). Direção Geral: José Eduardo Belmonte. Produtora Brasileira Independente: Gullane e Spray Filmes.

● Cine Holliúdy– 1ª TEMPORADA (Globo). Direção Geral: Patricia Pedrosa. Diretores: Halder Gomes e Renata Porto D’ave. Produtora Brasileira Independente: Glaz Entretenimento.

Elis – Viver É Melhor Que Sonhar – 1ª TEMPORADA (Globo). Direção Geral: Hugo Prata. Produtora Brasileira Independente: Bravura Cinematográfica.

● Segunda Chamada – 1ª TEMPORADA (Globo). Direção Geral: Joana Jabace. Diretores: Joana Jabace, João Gomez, Ricardo Spencer e Breno Moreira. Produtora Brasileira Independente: O2 Filmes.

Sob Pressão – 3ª TEMPORADA (Globo). Direção Geral: Andrucha Waddington. Diretora: Mini Kerti. Produtora Brasileira Independente: Conspiração.


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22 agosto 2019

"Socorro, Virei Uma Garota" alerta: cuidado com o que desejar

Thati Lopes é a jovem que um dia foi rapaz e agora precisa aprender a conviver com o novo corpo e todas s mudanças (Fotos: Divulgação)

Maristela Bretas


Divertido, recheado de gírias e palavrões, a comédia para adolescentes "Socorro, Virei Uma Garota" agradou o público presente na pré-estreia em BH. Apesar de a história focar na personagem Julia, interpretada pela comediante Thati Lopes, é o amigo inseparável dela, Cabeça, (papel de Leo Bahia), quem também se destaca. O personagem expõe de forma clara e engraçada o drama de todo "gordinho nerd". Ele transita bem entre a amizade com Julio (Victor Lamoglia) e Julia.


Thati entrega uma boa adolescente, espalhafatosa, carente, dramática, com direito a cólica e amor platônico, ao mesmo tempo em que vai descobrindo seu corpo de mulher. Ela é realmente o centro do filme, mas que sem Bahia não teria tanta graça. A dupla oferece ao público os momentos mais engraçados, com muitas caras e bocas. Victor Lamoglia, o lado masculino de Julia, é mais fraquinho, com participação relativamente pequena, mais para explicar a troca de sexo de Julio e levantar a bola para Thati. Outro que não muda o estilo é Kayky Brito, não acrescenta muito à história.


Na história, Júlio é um garoto tímido e invisível aos olhos de sua turma. Sempre zombado pelos colegas e desprezado pela gata da escola, Melina, por quem é apaixonado, Júlio conta apenas com o apoio do fiel escudeiro e melhor amigo Cabeça, o gordinho mais nerd e sarcástico da sala. Em uma excursão dos alunos para a praia, Júlio vê no céu uma estrela cadente e faz um pedido para que dali em diante ele se transforme na pessoa mais popular da escola.

Mas algo dá errado e ele acorda como a garota mais popular da escola: a periguete Júlia. Sem saber como desfazer a transformação, ele sofre no corpo de Júlia as agruras da adaptação de como ser uma garota, mas também usufrui da proximidade de Melina, agora sua “melhor amiga”. No elenco estão ainda Manu Gavassi (Melina), Vanessa Gerbelli e Nelson Freitas (pais de Júlio/Júlia), Lippy Adler (Douglas) e Kayky Brito (Deco, irmão de Júlio/Júlia).


Com história comum, sem grandes novidades, além de situações e frases clichês, "Socorro, Virei Uma Garota" é uma opção de sessão da tarde, que pode agradar adolescentes de 12 a 15 anos. Sem apresentar nada de novo e não aprofundar em assuntos polêmicos, como homossexualidade, bullying e machismo, o longa tenta repetir o tema que já foi tratado em filmes como "De Repente 30" (2004), com Jennifer Garner e Mark Ruffalo; "Eu Queria ter a Sua Vida" (2011) ou "17 Outra Vez" (2009). Se a proposta é rir, esta comédia atende com boas piadas e uma dupla principal bem entrosada.


Ficha técnica:
Direção: Leandro Neri
Produção: Camisa Listrada / Panorama Filmes / Paramount Pictures
Distribuição: Downtown Filmes / Paris Filmes
Duração: 1h50
Gênero: Comédia
País: Brasil
Classificação: 12 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

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