Apesar de ter sido lançado há menos de um mês, “The Last of Us” está em terceiro lugar geral nas principais adaptações de videogames de séries de TV de todos os tempos. “Arcane”, o programa adaptado do jogo “League of Legends”, ocupa a primeira colocação.
Para filmes, “Uncharted” (clique para conferir a crítica no blog) lidera a lista desta semana. Curiosamente, ambos os filmes de “Sonic the Hedgehog” também fizeram parte da lista. Veja os gráficos abaixo dos Top 10 TV Show e Top 10 Movies, enviados pelo guia de streaming JustWatch, parceiro do blog Cinema no Escurinho.
Alguns dos integrantes do blog Cinema no Escurinho escolheram seus filmes preferidos de 2022. Sem fugir dos blockbusters, fizemos uma seleção do que ainda está no cinema e das produções em exibição nas plataformas de streaming.
Houve um consenso de que os filmes do ano que se encerrou foram bem mais fracos do que se apresentou no passado. A cada dia que passa, as plataformas digitais têm agradado mais ao público, oferecendo horas e horas de entretenimento, com conteúdo nem sempre satisfatório, mas capaz de afastar o espectador das salas de cinema.
O que se constata, no entanto, é que o mercado vem sendo inundado com um grande volume de produções, para os formatos físico e digital, mas que não significam sinônimo de qualidade em muitos casos.
Veja o que nossos colaboradores indicam e saiba onde assistir. Alguns desses longas ainda podem ser conferidos nas salas de cinema, outros nos streamings e o restante aguardando uma chance para ganhar um lugar ao sol nos espaços de exibição.
Marca aí na sua lista e não deixe de conferir. Tem sugestões para todos os gostos.
Maristela Bretas
- A Mulher Rei - Gina Prince-Bythewood - Google Play, Apple TV, Prime Vídeo, Net/Claro - Top Gun: Maverick - Joseph Kosinski - Telecine Play - Doutor Estranho no Multiverso da Loucura - Sam Raimi - Disney+ - Ela Disse - Maria Schrader - nos cinemas - Elvis - Baz Luhrmann - HBO Max - Argentina, 1985 - Santiago Mitre - Prime Vídeo - Pureza - Renato Barbieri - Globo Play - Enfermeiro da Noite - Tobias Lindholm - Netflix - Mundo Estranho - Don Hall e Qui Nguyen - Disney+ - Filho da Mãe - Susana Garcia e Ju Amaral - Prime Vídeo
Mirtes Helena - Argentina, 1985 - Santiago Mitre - Prime Vídeo - Medida Provisória - Lázaro Ramos - Globo Play - Elvis - Baz Luhrmann - HBO Max - Marte Um - Gabriel Martins - AINDA INDISPONÍVEL NO STREAMING - O Enfermeiro da Noite - Tobias Lindholm - Netflix - O Milagre - Sebastián Lelio - Netflix
Jean Piter
"Os estúdios de cinema e de streaming estão preferindo mais o volume de produção do que a qualidade. Blockbusters, do tipo "Star Wars", parecem estar perdendo a linha, criando coisas porque sabem que têm um público cativo. Da mesma forma a DC e a Marvel.
Eles roubam grande parte da audiência, é dinheiro garantido nas bilheterias e isso acaba tirando o espaço de outras produções, interferindo no calendário de lançamentos. E com isso, o público acaba ficando meio refém dessas grandes produções."
"De forma geral, eu vejo que a gente está tendo muitas produções mas pouca qualidade. foi meio difícil fazer esta lista de 2022. E cada vez mais a gente vai ver grandes produções lançadas diretamente no streaming."
- Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo - Daniel Scheinert e Daniel Kwan - Net/Claro, Claro Vídeo, Apple TV, Google Play e Prime Vídeo - Top Gun: Maverick - Joseph Kosinski - Telecine Play - A Mulher Rei - Gina Prince-Bythewood - Google Play, Apple TV, Prime Vídeo, Net/Claro - O Predador: A Caçada - Dan Trachtenberg - Star+ - The Batman - Matt Reeves - HBO Max - Pinóquio - Guillermo del Toro - Netflix - Elvis - Baz Luhrmann - HBO Max - Argentina, 1985 - Santiago Mitre - Prime Vídeo
Marcos Tadeu
"Assim como Jean Piter, eu também acho que o mercado do cinema está muito inchado, com muitas produções em streaming. Às vezes, fica até difícil de ver tudo e achar filmes que são muito bons, mas que se perdem no volume de opções oferecidas.
Neste ponto, o cinema ajuda na escolha. Eu também acho que falta qualidade. Não tive tanta dificuldade em escolher, pois meu critério foi mais o que passou no cinema. Se ficasse refém ao streaming, tivesse mais dificuldade."
Matrimônios contraídos com leviandade desencadeiam consequências graves. Essa é uma das principais mensagens da ópera Madame Butterfly, elemento bastante relevante para a segunda temporada de “The White Lotus”, série da HBO Max que chegou ao fim no último domingo (11).
Não faltam relações levianas nesses novos episódios ambientados na Sicília: podemos mencionar os casais Daphne (Meghann Fahy) e Cameron (Theo James), Tanya (Jennifer Coolidge) e Greg (Jon Gries) e ainda a relação de Dominic (Michael Imperioli) com sua ex-mulher.
Desde o primeiro episódio, sabe-se que os corpos de vários hóspedes foram encontrados nas cercanias do luxuoso resort. Fica a pergunta: afinal de contas, quem morreu? E a clássica: quem matou?
Dessa vez, vale ressaltar, os personagens não são os mesmos dos da temporada anterior - apenas Tanya e Greg garantiram sua vaga no resort da Sicília. Qualquer semelhança com personagens da última temporada, porém, não é mera coincidência: milionários de fato parecem todos iguais.
Também vemos hóspedes (principalmente homens) se aventurando em esportes "da moda" e dizendo que o "mundo está ficando muito chato por conta do politicamente correto". Afinal de contas, eles não podem nem seguir explorando os outros em paz…
Nos últimos anos, foram lançadas muitas narrativas que criticam os super ricos. Alguns exemplos são o filme “Parasita”, a série “Succession” e os bem recentes longas “O Menu” e “Triângulo da Tristeza”.
Nesses tempos em que milionários brincam de comprar plataformas e querem explorar até mesmo outros planetas, o sonho burguês de fato parece ainda mais digno de ser criticado.
Além de mostrar as ambições desses turistas fúteis, a série nos faz conhecer um pouco (bem pouco) da realidade siciliana por meio das personagens Lucia (Simona Tabasco) e Mia (Beatrice Gannò). Alguns podem ficar com raiva da maneira que a série estadunidense decide retratar os italianos - obviamente, com muitos estereótipos.
Há quem aponte que as duas garotas locais são representadas como aproveitadoras, que querem a todo custo "arrancar" dinheiro dos americanos e acabam conseguindo o que querem por meio de seus corpos.
Já vimos isso em algum lugar? Mulheres estrangeiras (em geral latinas) sendo representadas dessa forma? Provavelmente. E claro: como boa produção estadunidense falando da Itália, não poderiam faltar menções aleatórias à máfia.
Por outro lado, outros defendem que as duas personagens italianas na verdade são exemplos empoderadores, já que elas arrancam dinheiro dos milionários.
O conceito de empoderamento parece elástico e simplista demais nos dias de hoje, mas também é muito difícil sentir pena desses homens que enganam e exploram mulheres há décadas (em especial, Cameron e Dominic).
De qualquer maneira, um possível alento é o fato de que “The White Lotus” satiriza praticamente todos os personagens; os hóspedes que querem viver o clichê do "sonho italiano" - sem saberem muito a respeito da cultura do país - definitivamente não são poupados.
Assim como na primeira temporada, uma das cenas finais mostra a maior parte dos personagens no aeroporto, aparentemente despreocupados e prontos para retornarem. Nem mesmo um assassinato parece perturbar a ordem daqueles que precisam fingir que está tudo bem.
Outro ponto em comum com a temporada anterior é a frustração que sentimos pelo fato de que alguns personagens permanecem em relacionamentos tóxicos, mesmo que a viagem tenha escancarado a superficialidade dos parceiros. Esse conformismo também é característico de uma classe que vive de sucessivas simulações.
"Você mataria por beleza?", pergunta Quentin (Tom Hollander) a Tanya em uma das cenas mais emblemáticas da temporada. Tal questionamento também pode ser traduzido como: até onde você iria para manter as aparências? Alguns morreriam - outros estariam dispostos a matar.
Trailer da 1ª Temporada
ATENÇÃO: A parte a seguir contém spoilers
Apareceram muitas teorias acerca de diferentes pontos da série: será que um dos filhos de Daphne é do tal instrutor de academia? Cameron vai tentar tirar dinheiro de Ethan? Cameron e Ethan dormiram juntos? Harper e Cameron tiveram algo? No final, Albie vai se revelar um cara péssimo?
É interessante reparar que a série também nos mostra que às vezes as coisas são como parecem. O cara bonzinho pode ser só isso mesmo, um inocente que não esconde um plano maquiavélico.
Já alguém que parece uma "bagunça sexy ambulante" pode acabar... Bom, bagunçando a vida de quem decide cair na tentação. Eles avisaram.
Vale notar ainda o fato de Harper e Ethan só conseguirem se reconciliar depois de (muito provavelmente) terem ficado com outras pessoas. Eles se tornam ainda mais parecidos com Daphne e Cameron: um casal mentiroso e cheio de química.
A afinidade sexual, portanto, estaria ligada justamente a esse jogo de falsas aparências - parece que a perfeita foto de casal no Instagram esconde uma série de enganações.
No que diz respeito ao mistério principal (quem morreu e quem matou), a narrativa nos proporciona vários elementos para que possamos montar o quebra cabeça: há a ordem de mandar Portia embora, o sumiço abrupto de Greg, as cartas de tarô, a fotografia do porta-retrato. As demais subtramas, porém, nos deixam entretidos e, consequentemente, desviam a atenção da história "principal".
Isso não é um demérito da série: considerando que há um mistério a ser desvendado, é mais do que desejável que o espectador não saiba em que focar. Já que estamos muito ocupados observando as investidas absurdas de Cameron, não necessariamente damos atenção ao desaparecimento de Greg, por exemplo.
Num diálogo com Portia, Tanya conta que sempre se comportou como uma boneca, esperando que os outros brincassem com ela. Percebemos que, mesmo num momento decisivo do último episódio, ela parece apegada a um detalhe supérfluo: "Greg estava ou não com outra mulher?".
Mais uma vez, vale a pena lembrar da pergunta de Quentin: "Você morreria pela beleza?". Em determinado momento, é possível que nos perguntemos: Tanya realmente demora a juntar as peças do quebra cabeça ou apenas decide privilegiar a beleza?
É triste nos darmos conta de que a personagem foi realmente manipulada por vários homens ao longo de sua vida. Figuras do sexo masculino que, como bem pontuou a personagem Daphne, "acham que estão fazendo algo muito importante, mas, por serem tão competitivos, na verdade estão apenas vagando sozinhos". Como um elefante macho. Que venha o próximo destino - e mais uma porção de relações levianas.
Trailer da 2ª Temporada
Ficha técnica: Direção, roteiro e produção executiva: Mike White Produção e distribuição: HBO Exibição: HBO Max Duração: 2 temporadas = 6 episódios cada Classificação: 12 anos País: EUA Gêneros: comédia / drama
Quem ler essa crítica hoje em dia e estiver na faixa dos 40 anos possivelmente terá visto muitos desenhos dos Looney Tunes. A turma do Pernalonga foi sem dúvida, um marco na história de muitos de nossos seguidores. Sucesso de TV no Bom Dia & Cia, fomos criados com várias aventuras e demos muitas risadas com essa turma para lá de louquinha e exagerada do desenho animado. Até que no ano de 1996 fomos contemplados com o famoso “Space Jam: O Jogo do Século”, uma mistura de live-action e personagens animados jogando basquete.
Quando um grupo de alienígenas quer que Pernalonga e seus amigos se tornem escravos em um Parque de Diversão sombrio em um planeta chamado Montanha Bobolândia, o coelho propõe um jogo de basquete e convoca o reforço de um dos mais famosos atletas do esporte na época, Michael Jordan.
O Sr. Swackhammer é o grande vilão por trás dos seus capangas, enquanto os Monstars são pequenas criaturas que ele controla com o medo. Falar em motivação aqui é importante. Somente quando os Monstars roubam os talentos dos jogadores da NBA e os Looney Tunes sequestram Michael Jordan é que o filme fecha todas as pontas soltas.
A trama tem um enredo muito simples e consegue mesclar personagens reais e de animações em uma mesma tela. A temática do basquete encanta, como também todo o universo em que somos inseridos, desde a abertura de "Space Jam" às próprias músicas. O que mais chama atenção nos créditos iniciais é a trajetória de Jordan até se tornar um jogador de basquete famoso. Com a aposentadoria, ele decide se profissionalizar no golfe.
Os Looney Tunes são exatamente como nas animações clássicas, com muito bom humor. Pernalonga e Patolino são praticamente os líderes, deixando a trama ainda mais divertida. O tempo de tela entre os personagens animados e os reais é muito bem definido, um não atrapalha o outro e agrada ao telespectador.
É ótimo rever Frajola querendo comer Piu Piu, Lola Bunny chegando conquistando o coração de Pernalonga, Patolino falando cuspindo em todos, Coiote correndo atrás de Papa-Léguas. Todas as suas ações são sempre remetendo ao que eles fazem em seus desenhos individuais e isso ajuda a pesar no fator nostalgia.
Michael Jordan consegue entregar uma excelente atuação que transita entre os dois mundos, o real e o animado. A estrela do basquete tem um papel primordial na história. Além de treinar os tunes, é quase como uma missão recuperar os talentos de seus antigos companheiros de quadra.
Ele é bem humano em sua atuação, tanto em fazer parte da equipe da turma de Patolino e Pernalonga, quanto ao enfrentar os vilões. Acho interessante como a presença de Jordan engrandece o enredo e faz com que o filme caminhe de maneira orgânica em relação aos acontecimentos. Até quando é sequestrado por Pernalonga e Patolino, ele quer entender em qual universo está inserido e o que deve fazer.
Falando um pouco dos aspectos técnicos dessa produção, foi empregada nos personagens uma caprichada animação em 2D. Há todo um cuidado com a textura, os trejeitos, sons e tudo que somente os personagens animados sabem fazer. O jeito doido e exagerado dos Looney Tunes funciona muito bem ao lado de Jordan, um cara mais contido, mas que lida bem com toda a turma.
A trilha sonora é outro fator que chama a atenção, especialmente "Space Jam", música tema do filme. Composta pela dupla Quad City DJs foi muito bem colocada na abertura e já trouxe o contexto da ambientação do mundo do basquete. Outra canção que fez muito sucesso foi “I Believe I Can Fly" produzida e interpretada pelo cantor gospel R. Kelly. No longa, ela é apresentada desde a infância de Jordan até sua vida adulta como profissional de tênis. Provavelmente, você deve estar cantando junto essas músicas ao ler a crítica ou já colocou pra tocar.
Mas o deleite para os olhos é o jogo do século, que coloca à prova os acordos feitos entre Jordan e o Sr.Swackhammer. Tanto os efeitos especiais, quanto a animação dos personagens e até a presença dos Monstars conseguem entregar muita emoção ao telespectador. Por ser um filme de 1996, já existe uma qualidade maior em como isso é mostrado ao público. Bill Murray também faz uma participação super especial e pontual, agregando mais diversão ao jogo do Tune Squad.
Talvez o que deixe a desejar seja o fato de explorar pouco a relação de Jordan com sua família. Conhecemos pouco (diferentemente do segundo filme, lançado em 2021, “Space Jam – Um Legado”, que teve como astro do basquete LeBron James). Outro ponto que deixa a desejar é como surgiram os Monstars e a Montanha Bobolândia.
"Space Jam – O Jogo do Século" é aquele filme que vale pela trama, pelos efeitos, por enaltecer o basquete como esporte de equipe e também pela trilha sonora. Sem esquecer as participações especiais de grandes astros da NBA, que dão um brilho à produção. O longa ainda carrega toda aquela good vibes de filmes de anos 1990. Um prato cheio de nostalgia e volta no tempo, que consegue agradar tanto o público infantil, quanto o adulto. Quem quiser rever essa belezinha de filme é só dar uma conferida na HBOMAX.
Ficha técnica:
Direção: Joe Pytka Produção: Warner Bros. Animation Exibição: HBO Max Duração: 1h28 Classificação: Livre País: EUA Gêneros: Comédia / Fantasia / Aventura
"Mare of Easttown", minissérie policial dramática com Kate Winslet (Crédito: HBO Max)
Maristela Bretas
Seguindo a tradição de anos passados, o blog Cinema no Escurinho pediu novamente a seus colaboradores que indicassem filmes e séries lançados em 2021, no cinema ou plataforma de streaming.
Na telona, o destaque ficou em dezembro com o tão esperado "Homem Aranha: Sem Volta Para Casa", produzido em parceria pela Sony Pictures e Marvel Studios. O filme ainda está em exibição em várias salas do país.
Já o drama policial "Mare of Easttown", produzido pela HBO, foi o mais indicado pelo blog entre as séries exibidas em canais de streaming.
"Homem Aranha: Sem Volta Para Casa" (Crédito: Marvel Studios/Divulgação)
Aqui vão as dicas destas produções, algumas com links para as críticas feitas por essa turma que curte a sétima arte. E se quiser enviar alguma sugestão de filme ou série que não conste nesta relação (e são muitos), mande até o dia 16 de janeiro para o blog..
Vamos fazer uma seleção dos 20 favoritos indicados por nossos seguidores para uma nova postagem. O e-mail é cinemanoescurinho@gmail.com. Basta colocar o nome e onde a produção pode ser conferida - no cinema ou plataforma de streaming.
"Mentes Extraordinárias" (Crédito: Festival Varilux)
Passados 20 anos desde a estreia no cinema de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (2001), o famoso bruxinho ainda é capaz de provocar lágrimas e trazer boas lembranças. Prova disso é o especial "Harry Potter: De Volta a Hogwarts", produzido para comemorar as duas décadas de magia e encanto. O documentário está em exibição na HBO Max.
Para os fãs e todas as pessoas que tiveram a oportunidade de acompanhar a história de Harry Potter (Daniel Radcliffe), Hermione Granger (Emma Watson), Ron Weasley (Rupert Grint) e seus amigos e inimigos mágicos, o especial é um presente imperdível.
Tudo começa a partir de um convite feito aos atores e diretores que vão contar a história desta saga, dividida em oito filmes, exibidos ao longo de dez anos. Claro que o público é parte importante dessa trajetória. Daniel, Emma e Rupert relembram os bons momentos e as transformações sofridas.
Desde o primeiro filme, quando tinham 12, 10 e 13 anos respectivamente, até a despedida em "Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 2", em 2011. De crianças que achavam tudo uma grande diversão a atores adultos encerrando uma das mais marcantes adaptações da literatura juvenil que marcou gerações.
"Harry Potter: De Volta a Hogwarts" não economiza recordações e emoções. Mostra as brincadeiras no set de filmagens, as amizades formadas entre os integrantes do elenco, os erros de gravação, a vibração por uma cena bem realizada, o aprendizado com grandes nomes do cinema britânico e também a tristeza pela perda de alguns deles.
Inclusive durante as filmagens, como Richard Harris, (que faleceu em 2002), intérprete do poderoso e simpático mestre bruxo Alvo Dumbledore. Uma linda homenagem é prestada a ele e outras grandes estrelas do elenco que já partiram, como Alan Rickman (Severus Snape), que morreu em 2016, e John Hurt (Sr. Ollivaras), em 2017.
Da esq. para direita: Richard Harris, Alam Rickman e John Hurt
É muito bacana ver os atores conversando nos cenários recriados de Hogwarts, contando como eram montados os efeitos usados na época, os diretores falando sobre como foi trabalhar com os atores ainda crianças e também como foi vê-los crescer física e profissionalmente. Mas o que mais atraiu e encantou a todos foi a magia saindo dos livros de J. K. Rowling e ganhando as telas de cinema, atraindo milhares de fãs até hoje.
Além do trio principal, participam do especial os atores Gary Oldman (Sirius Black), Helena Bonham Carter (Bellatrix), Robbie Coltrane (Rubeus Hagrid), Ralph Fiennes (Lord Voldemort), Tom Felton (Draco Malfoy), os gêmeos James e Oliver Phelps (Fred e George Weasley), Bonnie Wright (Ginny Weasley), Matthew Lewis (Neville Longbottom), Evanna Lynch (Luna Lovegood) e vários outros atores, e diretores como Chris Columbus, responsável pelos dois primeiros filmes.
Tudo isso é mostrado no documentário, com vários atores contando sua experiência na saga e revisitando alguns cenários do primeiro filme, como a escola de magia Hogwarts. Vilões e heróis dividem o mesmo espaço, relembram cenas marcantes, se emocionam e se divertem no encontro.
Vale muito a pena conferir, uma grande viagem ao Mundo de Harry Potter. Caem até alguns ciscos nos olhos em várias partes do filme, especialmente no final.
Ficha técnica
Exibição: HBO Max Duração:1h30 Classificação: Livre Gêneros: Documentário / Fantasia Nota: 4 (0 a 5)