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21 dezembro 2023

"Aquaman 2: O Reino Perdido" e James Wan entregam o melhor filme da DC dos últimos tempos

Jason Momoa retorna mais poderoso como o super-herói dos mares para enfrentar um velho inimigo que só quer vingança (Fotos: Warner Bros. Pictures) 


Maristela Bretas


Ótimos efeitos visuais, trilha sonora eletrizante, boas interpretações e um enredo que prende do início ao fim. Este é "Aquaman 2: O Reino Perdido" ("Aquaman and the Lost Kingdom"), que estreou nessa quarta-feira (20) nos cinemas. O longa fecha o ano com chave de ouro as produções com super-heróis da DC, que têm deixado muito a desejar nos últimos tempos. 

Mas o grande mérito deste novo longa com certeza é a direção de James Wan, responsável também pelo sucesso de "Aquaman" (2018), além de "Invocação do Mal 2" (2016), "Invocação do Mal" (2013) e "Velozes e Furiosos 7" (2015), entre outros. 

A participação de Peter Safran como produtor ajudou a deixar o longa com cara de história em quadrinhos, o que o tornou ainda mais interessante.


Segundo filme com o mais divertido e atraente super-herói da marca (e que conquistou também a maior bilheteria da DC), Aquaman/Arthur Curry chega com nova roupagem, mais dourada e brilhante. 

Cheio de marra como sempre, e os comentários mais engraçados e sem noção, ele é diferente de outros integrantes da Liga da Justiça (como Batman e Superman) que, por sinal, nem é citada no longa, permitindo que Aquaman se destaque por conta própria. 


Desta vez, ele acha que dá conta de tudo sozinho mas vai precisar contar com a ajuda de um grande e próximo inimigo, seu meio-irmão Orm, antigo rei de Atlântida e Mestre dos Oceanos, interpretado por Patrick Wilson (que protagonizou os filmes de James Wan na franquia "Invocação do Mal"). 

Wilson e Jason Momoa formam uma dupla bem sintonizada, com ótimas atuações, especialmente nas batalhas no mar e em terra, ancorados por efeitos visuais excelentes e bem aplicados que merecem ser vistos em Imax, no Cineart Boulevard (o dinheiro do ingresso vai ser bem empregado). 


Outro que entrega uma boa atuação, novamente no papel de vilão da história é Yahya Abdul-Mateen II, como David Kane/Arraia Negra, que foi derrotado pelo super-herói marítimo no primeiro filme, mas jurou vingança.

Agora ele volta, mais forte e poderoso, para cobrar com juros e correção, e vai atrás de toda a família de Aquaman e do povo de Atlântida e da superfície, ajudado por um milenar inimigo do reino. 


Também estão de volta ao elenco Nicole Kidman (rainha Atlanna e mãe dos dois heróis), Dolph Lundgren (rei Nereus), Temuera Morrison (Tom, pai de Arthur) e Randall Park ("Homem-Formiga e Vespa: Quantumania" - 2023), como o cientista Stephen Shim. 

Até Amber Heard (repetindo o papel de Mera, rainha da Atlântida e mãe do herdeiro do trono) está presente, apesar da polêmica de sua briga conjugal nos tribunais contra Johnny Depp. Ela foi mantida no elenco com falas reduzidas e aparições esparsas mas importantes na trama. 

Uma novidade é Jani Zhao, como Stingray, braço direito de David Kane. Confira aqui as opiniões do diretor e dos atores sobre o filme.


O CGI é um dos destaques do filme, especialmente nas imagens no fundo do mar com seus habitantes, luzes e cores vibrantes, como no filme primeiro longa. Há momentos também, como no início, que as cenas parecem tiradas de um videogame, o que vai ser explicado posteriormente. 

James Wan também acertou a mão na escolha das locações. Como comentou meu amigo, grande crítico de cinema e criador do blog O Pipoqueiro, Marcelo Seabra, "Aquaman 2" foi filmado em mais lugares que James Bond. Irlanda, Antártica, Nova York, Índia, Nepal, Havaí estão entre os locais de onde foram extraídas as excelentes imagens. 


O diretor também se preocupou com a questão ambiental, que serve de pano de fundo para explicar que a ação do homem é a maior causa das alterações climáticas e da destruição do planeta. O derretimento das geleiras, furações e enchentes são bons exemplos mostrados no filme.  

Não tem como esquecer a trilha sonora comporta por Rupert Gregson-Williams, responsável também pelas composições do primeiro filme e de "Mulher-Maravilha" (2017). A escolha de clássicos como "Born to be Wild" (Steppenwolf) e "Deep End" (X Ambassadors) e muitos sintetizadores envolve o espectador de forma nostálgica na atmosfera do longa. 


O filme tem alguns furos, mas nada que atrapalhe. "Aquaman 2: O Reino Perdido" é o segundo grande acerto da DC Comics e entrega uma continuação melhor que o primeiro filme. 

É divertido, graças especialmente a Jason Momoa, tem uma história bem contada, ótimas batalhas, muita ação e uma boa mensagem. A cara deste simpático e carismático super-herói. Merece ser conferido no cinema.


Ficha técnica
Direção: James Wan
Roteiro: David Leslie Johnson-McGoldrick
Produção: Atomic Monster/Peter Safran
Distribuição: Warner Bros Pictures
Duração: 2h04
Classificação: 12 anos
País: EUA
Gêneros: ação, aventura, família, fantasia
Nota: 4,8 (0 a 5)

19 janeiro 2023

"M3gan" - aquele parente que é melhor não ter na família

A atriz-mirim Amie Donald interpreta a boneca robô com cara de assassina que tem vida infinita (Fotos: Universal Pictures)


Maristela Bretas


A roupa lembra uma professora primária, mas não se engane com esse novo brinquedo de 10 mil dólares que entrou em cartaz nos cinemas. Ela é "M3gan", uma boneca desenvolvida para ter vida infinita e ser a melhor amiga e protetora de sua dona. O que sua criadora não esperava é que ela também se tornasse seu maior pesadelo.

A produção não chega a ser um terror pesado. Os ataques da boneca começam mesmo a acontecer do meio do filme para frente. Antes disso, o roteiro é comum e segue explicando os dramas da criança amiga da boneca e sua relação com a família e o brinquedo. 


Só a cara e o olhar macabro de M3gan já causam pânico em qualquer um. Tudo indica que coisa boa não vai sair dali. A mesma sensação provocada por outros brinquedos do mal. 

Como Chucky (2019), na nova versão robotizada, ao contrário do original em pano e resina de 1998, como Annabelle (2014). Ambos assustam pela aparência. Não é normal um pai querer que algo bizarro assim passe longas horas com o filho.


Mas é exatamente isso o que acontece. Mesmo sendo um filme de terror, o roteiro tenta mostrar que a pequena órfã Cady (Violet McGraw, de "Doutor Sono" - 2019) só se liga na boneca porque a tia Gemma (Allison Williams, de "Corra" - 2017), roboticista de uma empresa high-tech de brinquedos para crianças, não lhe dá a atenção necessária. 


M3gan (com excelente interpretação da atriz-mirim, dublê e dançarina Amie Donald) é um protótipo de boneca realista, ainda em fase experimental, que usa Inteligência Artificial. 

No vídeo com conteúdos especiais, divulgado dia 18 nas redes sociais da Universal Pictures Brasil, elenco e produtores afirmam que a companheira de Cady é "a melhor amiga", "radiante como um raio de luz', até surtar. 


Programada para ser uma aliada dos pais e a maior companheira das crianças, ela é dada por Gemma à sobrinha Cady como teste para que aprenda a interagir com os humanos. Só que M3gan passa a assumir responsabilidades que deveriam ser da tia e suprir a carência da menina.

Mas a boneca vai além e se torna independente e possessiva com relação à Cady, não permitindo que nada nem ninguém lhe cause dor ou sofrimento. A partir daí, o pânico e as mortes passam a fazer parte da vida de Gemma e daqueles ao seu redor. 


M3gan não tem dó em usar um martelo, uma chave de fenda, ácido ou sua própria força para eliminar aqueles que ela não gosta ou que tentam afastá-la de Cady. 

As cenas de ataques não são explícitas, não se vê cabeças cortadas e corpos mutilados, mas o suspense é conduzido de maneira satisfatória e o sangue corre pela parede. 


Uma das melhores cenas é a "dancinha" que ela faz no corredor. Outro ponto positivo é a ótima trilha sonora de Anthony Willis, escolhida a dedo para compor as ações da personagem do mal. Destaque para “Titanium”, de Rihanna, interpretada por Jenna Davis, que também faz a voz da boneca. Clique aqui para conferir. 


O longa foi criado a partir do roteiro de Akela Cooper, com história de James Wan, que também é um dos produtores e tem em sua filmografia sucessos do terror como "Maligno" (2021), "Invocação do Mal 2" (2016), "Invocação do Mal "(2013), "Gritos Mortais" (2007) e "Jogos Mortais" (2004).


Apesar de ser um terror mediano, "M3gan" agrada e o público não sai insatisfeito do cinema. A boneca, apesar de ter uma cara que provoca arrepios, é com certeza a estrela do filme, sem passar uma aspecto fake

Pelo contrário, parece bem real e pode tirar o sono de muita criancinha. Entra para a minha lista dos bonecos assassinos que cumprem o que prometem. 


Ficha técnica:
Direção: Gerard Johnstone
Produção: Blumhouse Productions e Universal Pictures
Distribuição: Universal Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h42
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: terror, suspense

10 setembro 2021

"Maligno" é aterrorizante, instigante e um dos melhores filmes de terror do ano

Annabelle Wallis é a jovem Madison, que tem visões de crimes brutais cometidos por uma entidade ligada a seu passado (Fotos: Warner Bros. Pictures)


Maristela Bretas


Aquele terror que faz você ficar grudado na cadeira do cinema, um roteiro exemplar, uma entidade assustadora em todos os sentidos. Tudo isso num só filme - "Maligno" ("Malignant"), em cartaz nos cinemas, sob a direção de James Wan, responsável por sucessos como (“Aquaman” - 2018 e “Velozes & Furiosos 7” - 2015). 

O longa é estrelado por Annabelle Wallis, que parece estar gostando do gênero terror, tendo participado de “Annabelle” (2014), “A Múmia” (2017) e, mais recentemente, da ficção "Mate ou Morra" (2021). 


Em "Maligno", ela entrega uma ótima interpretação de Madison uma mulher que tem visões de assassinatos brutais que ocorrem em outros lugares, com pessoas desconhecidas. A situação piora quando os sonhos dos crimes passam a ocorrer durante o dia e intrigam a polícia. Ajudada por sua irmã Sidney (papel de Maddie Hasson), ela suspeita que o assassino possa estar ligado a seu passado desconhecido.


Claro, não poderia faltar a casa velha com aspecto de mal assombrada, a neblina e as luzes piscando anunciando a chegada do mal e os ambientes escuros - porque as pessoas insistem em andar pela casa sem acender a luz, só para serem atacadas nos filmes.

 "Maligno" tem uma vantagem sobre outras produções do gênero - as cenas de terror também acontecem durante o dia, nos lugares mais inesperados. E são ótimas, não perdem o impacto por ocorrerem em ambientes iluminados.


A violência nos ataques da entidade podem chocar aqueles de estômago mais fraco, o sangue corre solto e escorre pelas paredes, mas as sequências das cenas prendem do início ao fim. O roteiro é bem amarrado, fazendo as conexões necessárias para que o público entenda o que está acontecendo. Mesmo quando as explicações são óbvias e, às vezes, podem parecer desnecessárias. Mas não são.

O elenco conta ainda com George Young, Jacqueline McKenzie, Jake Abel e Ingrid Bisu (no papel da perita forense), que atuou também em “Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio” (2021) e a “A Freira” (2018), além de ser uma das roteiristas do longa, juntamente com James Wan e Akela Cooper.


James Wan dá um show de direção. Ele literalmente passeia pelos espaços da casa de Madison, com destaque das imagens feitas de cima para baixo, permitindo ao público enxergar o ambiente como num labirinto, à espera do ataque da entidade. Nos outros locais de ataques, a preocupação com os detalhes nos cenários chama a atenção, como no subterrâneo de Seattle, ou acompanhando as vítimas pelos cômodos de suas casas.

O jogo de câmera é perfeito, os efeitos visuais usados na entidade e nas mudanças de cenários durante as visões de Madison, bem como a, fotografia e a maquiagem são uma aula da equipe de produção de Wan, que já participou de outros filmes do gênero, como "Invocação do Mal 2" (2016) e "Sobrenatural: A Última Chave" (2018).


Sem contar a ótima trilha sonora (que pode ser conferida no Spotify) composta por Joseph Bishara, responsável por todos os sete filmes da franquia "Invocação do Mal", iniciada em 2013. Ele compôs ainda a trilha de "The Prodigy" (2019), que no Brasil recebeu também o nome de "Maligno".

Enfim, uma produção que reúne várias influências aplicadas pelo diretor e sua equipe em outros longas, mas que funcionam bem e dão um ritmo que agrada. Vale muito a pena ser conferido.


Ficha técnica:
Direção: James Wan
Roteiro: James Wan, Akela Cooper e Ingrid Bisu
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h51
Classificação: 16 anos
País: EUA
Gêneros: Terror /Suspense
Nota: 4,5 (de 0 a 5)

14 dezembro 2019

"Invocação do Mal 3" chega em 2020 com caso mais polêmico de possessão demoníaca

Os atores Vera Farmiga e Patrick Wilson se reúnem novamente no sétimo filme da franquia (Fotos: Warner Bros. Pictures/Divulgação)

Da Redação


Ed e Lorraine Warren voltam em 10 de setembro de 2020 às telas de cinema com o caso mais polêmico enfrentado por eles. "Invocação do Mal 3 – A Ordem do Demônio" terá novamente nos papeis principais os atores Patrick Wilson e Vera Farmiga, o que já garantia de novo sucesso no cinema. A produção é da New Line Cinema, com distribuição da Warner Bros. Pictures.

Este é o sétimo filme do universo "Invocação do Mal", a maior franquia de terror da história, que arrecadou mais de US $ 1,8 bilhão em todo o mundo. Além dos dois primeiros filmes -  "Invocação do Mal" (2013) e  "Invocação do Mal 2(2016), temos também "Annabelle" (2014) e "Annabelle 2: A Criação do Mal" "(2017), "A Freira" (2018) e "Annabelle 3 – De Volta Para Casa" (2019).

Desta vez, James Wan, responsável pelo ótimo "Invocação do Mal 2" (2016), assume a produção juntamente com Peter Safran, e entrega a direção para Michael Chaves ("A Maldição da Chorona"). O anúncio do novo título - “The Conjuring – The Devil Made Me Do It” - foi feito pela Warner Bros Pictures durante a CCXP, ocorrida em São Paulo.


"Invocação do Mal 3 – A Ordem do Demônio" revela a história assustadora de um crime bárbaro e a possibilidade de que demônios teriam usado um homem para cometer o crime. Esta foi a primeira vez na história dos Estados Unidos que um suspeito de assassinato alegar ter tido uma possessão demoníaca como defesa.

Os experientes investigadores de atividades paranormais Ed e Lorraine Warren foram chamados para atender o caso, mas até eles ficaram assustados. A história começa com uma luta pela alma de um garoto, possuído por nada menos que 43 demônios diferentes. Além de Patrick Wilson e Vera Farmiga, o filme conta também em seu elenco com Ruairi O’Connor, Sarah Catherine Hook e Julian Hilliard.


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18 julho 2018

"A Freira" ganha arte e dá sequência à franquia "Invocação do Mal" no dia 6 de setembro



A Warner Bros. Pictures divulgou a nova arte de "A Freira", o mais recente filme da franquia “Invocação do Mal” com estreia prevista para 6 de setembro. A imagem mostra a Irmã Irene (Taissa Farmiga) sobreposta pela da Freira. Produzido pelo cineasta James Wan (diretor de “Invocação do Mal” e “Invocação do Mal 2") e dirigido por Corin Hardy (“A Maldição da Floresta”), o longa revela a origem da freira que aterrorizou uma família e o casal Warren em nos dois filmes.


Quando uma jovem freira que vive enclausurada em um convento na Romênia comete suicídio, um padre com um passado assombrado e uma noviça prestes a fazer seus votos finais são enviados ao Vaticano para investigar o caso. Juntos, eles desvendam o segredo profano da ordem. Arriscando não só suas vidas, mas também sua fé e suas almas, eles confrontam a força malévola que assume a forma da mesma freira que aterrorizou o público em “Invocação do Mal 2”, à medida que o convento se torna um horripilante campo de batalha entre os vivos e os amaldiçoados.


"A Freira" é estrelado pelo indicado ao Oscar Demian Bichir (“Uma Vida Melhor”) no papel do padre Burke, Taissa Farmiga (da série de TV “American Horror Story” ) como a Irmã Irene e Jonas Bloquet (“Elle”) como o habitante local Frenchie. Taissa é a irmã na vida real da atriz Vera Farmiga, intérprete de  Lorraine Warren. Ela e Patrick Wilson, no papel do marido Ed, foram os investigadores paranormais nos dois filmes da franquia. Ambos já estão escalados para "Invocação do Mal 3", previsto para estrear em 2019.


O elenco de "A Freira" inclui ainda Charlotte Hope (da série de TV “Game of Thrones”) como a Irmã Victoria, que vive no convento; Ingrid Bisu (“Toni Erdmann”) como a irmã Oana; e Bonnie Aarons, reprisando seu papel em “Invocação do Mal 2” no papel-título.



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