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22 junho 2022

De volta ao presencial, 17ª CineOP discute produções indígenas, memória, preservação e o futuro do audiovisual no Brasil

Fotos: Universo Produção/Divulgação


Da Redação


A cidade histórica de Ouro Preto, com seus quase 310 anos, recebe novamente a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, que completa 17 edições. O evento começa nesta quarta-feira (com sessões especiais) e segue até dia 27 de junho, oferecendo seis dias de programação intensa (presencial e online) reunindo profissionais do cinema, da educação e da preservação em sessões de filmes, debates, masterclasses e várias atividades, todas gratuitas.

Mostra Histórica: PI'Õnhitsi, Mulheres Xavantes sem nome

A abertura oficial será na noite desta quinta-feira (23), às 19h30, na Praça Tiradentes, com uma performance audiovisual apresentando as três temáticas de cada seção da CineOP (Histórica, Preservação e Educação). Também haverá homenagem aos cineastas M’bya Guarani: Kuaray (Ariel Ortega) e Pará Yxapy (Patrícia Ferreira) com a entrega do Troféu Vila Rica. A CineOP é o único festival de cinema brasileiro dedicado a tratar o audiovisual como patrimônio.

Mostra Histórica: Avá Marangatu

O público poderá assistir filmes na sala de cinema e na praça, participar de debates, masterclasses internacionais, rodas de conversas, oficinas, Mostrinha, sessões de cine-escola, lançamento de livros, exposição, atrações artísticas e várias outras atividades em dois espaços – no Centro de Artes e Convenções e na Praça Tiradentes. Toda a programação pode ser acessada no site oficial do evento - www.cineop.com.br.

Mostra Preservação: Sessão Lupa

Serão exibidos 151 filmes em pré-estreias e mostras temáticas -20 longas, 14 médias e 117 curtas-metragens -, vindos de oito países - Brasil, Argentina, Bolívia, EUA, Israel, Peru, Rússia, Uruguai - e de 21 estados brasileiros: AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RR, RS, SC, SP. Eles estarão distribuídos em oito mostras - Contemporânea, Homenagem, Preservação, Histórica, Educação, Mostrinha e Cine-Escola.

Nesta edição, 20 filmes de Minas Gerais foram selecionados para serem exibidos durante o evento, entre documentários, animações e muitas produções experimentais. Uma das produções é em colaboração com o Pará e outra com a Bahia.

Documentário mineiro "Yãy tu nũnãhã payexop: encontro
 de pajés", de Sueli Maxakali

Presenças internacionais
Novamente a CineOP contará com a participação de importantes profissionais internacionais para irão ministrar masterclasses e participarem de debates. Nesta edição, marcam presença: Miguel Hilari (Bolívia), cineasta que vai tratar de cinema aymara; Teresa Castillo (Peru), gestora cultural do projeto La Combi del Arte, interface específica entre o cinema e línguas indígenas; a cineasta, fotógrafa e professora Aldana Loiseau (Humauaca/Jujuy, Argentina), que vai tratar do tema “A mãe terra e as tradições como protagonistas no fazer cinematográfico de animação”; Mela Marquez, diretora executiva da Cinemateca Boliviana; e, com apresentação online, Perla Olivia Rodriguez, pesquisadora do Instituto de Investigaciones Bibliotecológicas y de la Información da Universidad Nacional Autónoma de México.

Mostra Educação: El corral y el viento (O curral e o vento)

Mostrinha com show de mágica
A Mostrinha terá esse ano a exibição de “Poropopó” (2022), longa-metragem de Luis Antonio Igreja, seguido de show de mágica com a Família Kradyn. O filme trata de Julieta, uma palhacinha adolescente que vive com sua família num grupo circense nômade. A vida da garota muda drasticamente quando seus pais decidem deixar o circo e tentar a sorte em uma cidade próxima. Esta encantadora produção foi apresentada na Mostra de Cinema Tiradentes deste ano. 

Filme "Poropopó" (Foto: Juliana Pereira/Divulgação)

Shows e festa junina
Repetindo a parceria cultural com o Sesc-MG, acontece o Sesc Cine-Lounge Show, instalado no Centro de Artes e Convenções. Além do tradicional cortejo da arte que percorre as ruas de Ouro Preto, no dia 25 (sábado), às 11h30, com saída da Praça Tiradentes, o público vai poder curtir várias atrações, performances, DJs, shows noturnos com grupos locais e artistas de destaque na cena mineira que se relacionam com as temáticas e debates propostos.

Uma das novidades desta edição é a Festa Junina que será promovida no domingo (26), a partir das 18 horas, também no Centro de Artes e Convenções como parte da programação da Mostra Valores. O evento vai reunir duas quadrilhas da cidade para fazer todo mundo dançar no Arraiá da CineOP. Sem contar as barraquinhas de comes e bebes, brincadeiras e show de forró para reunir a família.

Longas da Mostra Contemporânea


Serviço
17ª CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto
Data: 22 a 27 de junho de 2022
Formatos: Presencial e Online
Site para a programação: www.cineop.com.br

06 novembro 2019

Programa Todas as Letras lança filme feito com crianças de Congonhas e Ouro Preto

Documentário, desenvolvido pelo Museu de Congonhas, tem direção de Papoula Bicalho (Fotos: Eliane Gouveia/Divulgação)

Da Redação


O projeto Museu de Congonhas - Programa Educativo Todas as Letras, finaliza as atividades de 2019 com o lançamento do filme “Difícil é não brincar” com direção de Papoula Bicalho. O documentário, produzido entre março e outubro deste ano, traz em 34 minutos, a alegria, os sonhos e as reflexões dos alunos das escolas municipais de Ouro Preto, Celina Cruz e Monsenhor Rafael, e da Escola Municipal Amynthas Jacques de Moraes, que fica no distrito de Lobo Leite, em Congonhas. 


As primeiras exibições serão nas instituições de ensino hoje, às 19 horas, no distrito de Lobo Leite, e  amanhã, às 10 e às 19 horas, nos distritos de Miguel Burnier e Mota, respectivamente. Os protagonistas, familiares, educadores e a comunidade local serão os primeiros a prestigiar o filme que também será exibido no Museu de Congonhas, dia 14 de novembro, (quinta-feira), às 9 horas, com entrada gratuita. O projeto tem o patrocínio da Gerdau e apoio Cultural do Museu de Congonhas, das secretarias de Educação de Congonhas e de Ouro Preto e realização da Luz Comunicação. .

"Difícil é não brincar" é uma viagem pelo universo das crianças por meio das brincadeiras que inventam, mostrando que é brincando que elas liberam seu imaginário e se reinventam continuamente. Então, conhecer essas crianças é também levantar a questão: por que o adulto para de brincar, se é tão mais difícil não brincar?", revela Papoula Bicalho. 



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