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22 outubro 2024

"Super/Man: A História de Christopher Reeve" é emocionante e mostra um super-herói que poucos conhecem

Documentário apresenta a trajetória do ator que foi um dos mais carismáticos Super-Homem do cinema
(Fotos: Warner Bros. Pictures)


Maristela Bretas


Christopher D'Olier Reeve, ou simplesmente Christopher Reeve, aquele que ficou para a história dos super heróis como um dos melhores e mais carismáticos Superman do cinema, ganha um documentário muito especial no ano que completa duas décadas de sua morte. O filme  "Super/Man: A História de Christopher Reeve" ("Super/Man: The Christopher Reeve Story") está em cartaz nos cinemas e emociona ao mostrar um outro super-herói que poucas pessoas conhecem.

Com imagens de arquivo e depoimentos de amigos e parentes, o documentário conta a história do ator, desde o sucesso com seu primeiro trabalho no cinema como Super-Homem ou Homem de Aço até sua morte.


No dia 10 de outubro de 2004, o ator, roteirista e diretor Christopher Reeve morria aos 52 anos de um infarto causado por uma infecção. Desde maio de 1995 ele vivia uma batalha diária de sobrevivência e perseverança, após a queda de um cavalo que o deixou tetraplégico. O Superman, que marcou uma geração, fica marcado também pelo grande legado de luta em favor das pessoas com dificuldade de mobilidade.

O documentário inclui filmes de arquivos pessoais, as primeiras entrevistas filmadas, em versão estendida, depoimentos de amigos, parentes e dos três filhos de Reeve sobre o pai e entrevistas com astros e estrelas de Hollywood, como Glenn Close, Susan Sarandon e o amigo inseparável, Robin Williams, falecido em 2014. Há também participações do ex-presidente dos EUA, Barack Obama; do apresentador de TV Johnny Carson; do diretor de cinema Richard Donner e vários outros.


Apesar de ter atuado em outros filmes, o ator chegou ao estrelato graças ao primeiro longa-metragem: "Superman - O Filme", de 1978, dirigido por Donner. Ele interpretou o belo e carismático super-herói que se disfarçava como o repórter Clark Kent, do Planeta Diário, quando não estava salvando o mundo. 

Reeve ainda viveu o personagem em 1980 -"Superman 2 - A Aventura Continua"; em 1983 - "Superman III" e em 1987 - "Superman 4 - Em Busca da Paz". Fez também aparições especiais em dois episódios da série "Smallville", em 2002 e 2003. 


A tetraplegia levou Reeve a buscar outra razão para continuar tentando salvar vidas, desta vez de pessoas que enfrentavam as mesmas condições dele. Tornou-se ativista na busca de uma cura para lesões na medula espinhal e um defensor apaixonado dos direitos e cuidados das pessoas na mesma condição. 

Ele e a esposa, a atriz e cantora Dana Reeve, criaram uma fundação com o nome deles para ajudar a melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, de cuidadores e dos familiares dos afetados pela paralisia. Ele dirigiu a fundação até sua morte. Dana continuou o trabalho até falecer de câncer no pulmão aos 44 anos, 18 meses após o ator. Hoje a fundação é administrada pelos três filhos - William, Alexandra e Matthew, que são mostrados no filme. Saiba mais sobre a fundação clicando aqui.


O ator dividiu seu tempo entre a fundação, a arrecadação de fundos e a família, sem deixar de lado a carreira no cinema, na frente e por trás das câmeras. No ano de sua morte, 2004, ele ainda dirigiu o drama "A História de Brooke Ellison", sobre uma jovem que sofre um acidente, fica tetraplégica e terá de contar com o apoio da família e amigos. 

Em sua trajetória, mostrada em "Super/Man: A História de Christopher Reeve", o ator deixou mais que uma marca na calçada da fama. Com sua determinação, ele provou ser um super-herói na vida real para milhares de pessoas que passaram a acreditar na possibilidade de voltarem a andar. Vale muito a pena conferir o documentário.


Ficha técnica:
Direção: Ian Bonhôte e Peter Ettedgui
Roteiro: Peter Ettedgui
Produção: DC Studios, HBO Documentary Films, CNN Films, Words + Pictures, Passion Pictures e Misfits Entertainment
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Exibição: nas salas Cineart Ponteio, Cinemark Diamond Mall e Pátio Savassi Centro Cultural Unimed-BH Minas e Una Cine Belas Artes
Duração: 1h44
Classificação: 10 anos
País: EUA
Gênero: documentário

10 julho 2020

"Escritores da Liberdade" - Escola de vidas e aprendizado

Hillary Swank interpreta a professora Erin Gruwell, que incentiva os alunos a superarem seus medos e preconceitos (Fotos: Paramount Pictures/Divulgação)

Silvana Monteiro - Especial para o blog


"Escritores da Liberdade" é um filme que te faz acreditar na humanidade e, mais ainda, no poder da educação. É uma história muito propícia aos tempos atuais. Apesar de ter sido lançado em 2007, somente há pouco tempo passou a compor o catálogo da Netflix. O filme é baseado no best-seller "The Freedom Writers Diaries", que reúne relatos reais da professora americana Erin Gruwell e de seus alunos.



No drama, Erin Gruwell é uma jovem professora, representada pela premiada Hillary Swank. Cheia de vontade de ensinar, ela encontra uma turma de alunos indispostos aos estudos. O comportamento deles acaba se revelando uma consequência da complexidade de suas histórias de vida. Os estudantes vivem em guetos e têm problemas que vão desde a questão socioeconômica à privação de direitos, preconceito racial e abandono afetivo.


Ela acaba se envolvendo com a história pessoal de cada um deles. Essa relação fica mais profunda quando ela pede que eles façam um diário de suas vidas. E os incentiva a superar seus medos e problemas por meio da escrita, da leitura e do conhecimento de outras culturas.

Além de lidar com o desafio de conquistar os alunos, cuja conduta é indisciplinada e arredia, a Sr. G., como é chamada por eles, vai ter que vencer a descrença do marido, a má vontade da diretora da escola e a distância dos próprios pais. 

 
Além de Hillary Swank, o elenco conta ainda como nomes conhecidos como Patrick Dempsey, Scott Glenn e Imelda Staunton. Se você gosta de obras como "Ao Mestre Com Carinho" e "Sociedade dos Poetas Mortos" vai gostar desse filme. Se deseja assistir a uma história animadora, cheia de superação e esperança, aperte o play.



Ficha técnica:
Direção e roteiro:
Richard LaGravenese
Exibição: Netflix
Duração: 2h03
Produção: Paramount Pictures
Classificação: 12 anos
Gênero: Drama


Tags: #baseadoemfatosreais, #baseadoemlivros, #literatura, #professores, #alunos, #educação, #esperança, #superação, #JuntosPeloCinema, @cinemaescurinho, @cinemanoescurinho

14 abril 2019

"Superação - O Milagre da Fé" - um filme emocionante e sensível sobre o poder de Deus

Chrissy Metz interpreta Joyce Smith, autora do livro que conta seu drama após o acidente com o único filho e como o poder da oração ajudou a salvá-lo (Fotos: Allen Fraser/Fox Film)


Maristela Bretas


O produtor DeVon Franklin está se especializando em filmes religiosos e após "Milagres do Paraíso" (2016), que teve Jennifer Garner como protagonista e a animação "A Estrela de Belém" (2017), aposta agora suas fichas em "Superação - O Milagre da Fé" ("Breakthrough") escolhendo um elenco que têm à frente a atriz Chrissy Metz. Conhecida do público brasileiro por seu papel como Kate Pearson na série de TV “This is Us”, ela é a alma do filme e entrega uma interpretação forte, envolvente, emocionante e sensível de Joyce Smith, a mãe cujo amor e a fé em Deus salvaram o filho John, dado como morto após um acidente.


Poderia ser mais um filme religioso, como muitos que inundam as telas de cinema, mas "Superação - O Milagre da Fé" é diferente, sem pieguismo, sem louvar essa ou aquela religião. Baseado em fatos reais, a história foi extraída do livro escrito por Joyce Smith - “The Impossible” (“O Impossível”) - sobre o drama vivido por ela em janeiro de 2015 quando John cai em um lago congelado no Missouri (EUA). Após quase uma hora de tentativas para ressuscitá-lo, o garoto é dado como morto, mas ela se recusa a aceitar e se apega à fé e ao poder da oração a Deus para salvá-lo. 



Mas não basta apenas John voltar a respirar, ele terá de enfrentar uma luta diária de recuperação. E Joyce estará sempre a seu lado, passando força e o amor de mãe. Ela terá de viver um milagre a cada dia e sua fé e esperança vão inspirar todos a sua volta, mesmo com as previsões médicas apontando o contrário.


Chrissy Metz, que conviveu com Joyce Smith conta que ela é uma pessoa que adora conversar e contar sobre o que a fé fez por sua família. Para as pessoas que duvidam do poder da fé, ela diz: "Não deixe o senso comum e a lógica ditarem sua fé". Para contar esta história no cinema, a escolha do elenco foi essencial principalmente Chrissy Metz, que está excepcional. DeVon Franklin conta como foi a seleção dos atores no trailer abaixo.



Também a trilha sonora foi bem acertada e envolvente, com sucessos conhecidos do público como "Uptown Funk" (Bruno Mars e Mark Ronson) e a emocionante "Oceans" (Hillsong United), além de canções religiosas que ajudam a criar o clima religioso necessário para a produção dirigida por Roxann Dawson.


Uma coisa é certa: "Superação - O Milagre da Fé" faz chorar muito, do início ao fim. No cinemas, homens e mulheres deixaram rolar muitas lágrimas. O filme ajuda a lavar a alma e reforçar a crença no poder da fé, representada por uma mãe devotada que esquece tudo (até mesmo de da própria doença), em busca de uma salvação do filho, papel vivido pelo ótimo Marcel Ruiz. A experiência dramática faz Joyce rever sua pos

Expõe também o lado egoísta das pessoas que não têm fé e ao mesmo tempo acham injusto Deus dar uma segunda chance a uns e deixar outros morrerem. Somente a fé de Joyce continua inabalável e será capaz de mudar sua comunidade. Um excelente filme sobre superação, milagre e o poder de Deus que vale muito a pena assistir.


Ficha técnica:
Direção: Roxann Dawson
Produção: Fox 2000 Pictures
Distribuição: Fox Film do Brasil
Duração: 1h56
Gêneros: Drama / Biografia
País: EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 4 (0 a 5)

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