Grande parte do acerto do filme deve-se aos atores Denis Podalydès e o estreante Abdoulaye Diallo (Fotos: Michaël Crotto/Divulgação) |
Mirtes Helena Scalioni
Difícil prever se seria mais atraente se o título fosse "As grandes mentes", tradução literal do original, "Les Grands Esprits". A verdade é que filmes sobre alunos e mestres sempre despertam curiosidade e interesse e talvez esteja aí o motivo da escolha do nome do longa em cartaz a partir desta quinta-feira nas salas de BH: "O Melhor Professor da Minha Vida". Primeira direção de Olivier Ayache-Vidal, que assina também o roteiro, o trabalho é classificado como comédia dramática. Sensível e delicado, o filme cumpre o que parece ser sua missão de comover e fazer refletir.
François Foucault (Denis Podalydès) é um professor quarentão e solteiro que leciona literatura numa escola de alto nível em Paris, o Liceu Henri IV. Como integrante típico de uma elite intelectual, ele é arrogante e impaciente com os alunos. Filho de pai escritor, o assunto da família na mesa de jantar trata, claro, de autores e livros. Desafiado quase que por acaso pelo Ministério da Educação, e incentivado por uma bela funcionária, François aceita dar aulas durante um ano numa escola de periferia, onde falta estrutura e sobra indisciplina.
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