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26 janeiro 2018

"Maze Runner - A Cura Mortal" é o encerramento da trilogia que os fãs aguardavam

 
Dylan O´Brien e sua turma de fugitivos Clareanos se unem para acabar de vez com a organização criminosa C.R.U.E.L. (Fotos: 20th Century Fox/Divulgação)

Maristela Bretas


"Maze Runner - A Cura Mortal" ("Maze Runner: The Death Cure") completa bem a trilogia com muita ação, os atores jovens entregando interpretações bem melhores em seus papéis, especialmente Dylan O´Brien, e um cenário futurista catastrófico muito bem elaborado. Como era esperado, a saga retorna às origens para concluir e explicar o ciclo que começou no labirinto em ""Maze Runner - Correr ou Morrer" (2014).

E não adianta achar que assistindo o terceiro vai entender totalmente a história. Para quem não conhece a saga será uma boa opção de entretenimento nos gêneros ação e ficção científica. Mas o risco é grande de sair "boiando" no cinema e perguntando depois como tudo começou até chegar naquele ponto. Vi isso acontecer na pré-estreia em BH. O ideal é ter acompanhado desde o primeiro, seja no cinema ou pela coleção literária escrita por James Dashner, para poder entender a trilogia, o papel de cada personagem, suas ligações e o destino reservado para cada um deles na trama.

As cenas de ação e os efeitos visuais dominam o filme e compensam o ingresso. São tão bons quanto os anteriores da saga. Desde as primeiras cenas tudo acontece em ritmo bem acelerado, com resgates, perseguições e batalhas surpreendentes, a começar pela inquietante cena de abertura. Claro que há muitos diálogos clichês, que são tão previsíveis que poderiam ser eliminados de tão conhecidos. Mas nada que comprometa o bom andamento do filme.

Além de Dylan O´Brien (no papel de Thomas), também se destacam Kaya Scodelario, que interpreta Teresa, ex-integrante que traiu o grupo de fugitivos, Thomas Brodie-Sangster (Newt), Will Poulter (Gally), Rosa Salazar (Brenda) e Giancarlo Esposito (Jorge). Aidan Gillen, como o vilão Janson, continua mais convincente que Patrícia Clarkson, no papel da cientista Ava Paige, comandante da poderosa agência C.R.U.E.L.

O terceiro filme retoma a história de onde parou o segundo episódio da franquia, "Maze Runner - Prova de Fogo" (2015). Os atores originais são mantidos, com alguns retornos surpreendentes e necessários para a conclusão. 
Thomas vai tentar resgatar seu amigo Minho (Ki Hong Lee), levado pela C.R.U.E.L. para servir de cobaia na busca da cura para uma praga que está dizimando a humanidade. Em sua missão, ele vai reencontrar velhos amigos e inimigos e terá de contar com a ajuda de todos para impedir que a organização criminosa elimine todos que vivem fora dos muros de sua fortaleza, a lendária e mortal Ultima Cidade.

Com 2h22 de duração, "Maze Runner - A Cura Mortal" é longo demais e mesmo assim ainda deixa alguns buracos sem explicação. Acredito que os fãs dos livros (e da própria versão cinematográfica) vão gostar bastante da forma como o filme foi conduzido pelo diretor Wes Ball, que soube explorar e valorizar bem o perfil dos personagens de cada um dos jovens. Vale a pena conferir no cinema.



Ficha técnica:
Direção: Wes Ball
Produção: 20th Century Fox
Distribuição: Fox Film do Brasil
Duração: 2h22
Gêneros: Ficção científica / Ação /Aventura
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 3,8 (0 a 5)

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26 setembro 2017

"O Assassino - O Primeiro Alvo" - Um filme de ação muito bom quase estragado pelo título

Produção tem no elenco principal Dylan O’Brien, da franquia “Maze Runner”, e Michael Keaton, de "Birdman" (Fotos: Christian Black/StudioCanal)

Maristela Bretas


Gostaria de entender o que passa na cabeça de quem faz alguns títulos em português sem pé nem cabeça, quando bastava traduzir o original para que tivesse sentido e fosse mais chamativo. É o caso de "O Assassino: O Primeiro Alvo" ("American Assassin"), que poderia simplesmente ser "Assassino Americano" ou "O Assassino", como a Paris Filmes está usando em seus tweets. Mas não se deixe influenciar por esse "vacilo", "O Assassino" é um filme muito bom, com bastante ação, os atores estão bem em seus papéis, direção e roteiro entregam uma produção que vai agradar aos fãs do gênero. 

Dirigido por Michael Cuesta, responsável por algumas temporadas das séries de TV "Homeland", "Dexter", "Elementary" e "True Blood", ele foi inspirado no best-seller homônimo de Vince Flynn. Um vídeo do making off da produção mostra depoimentos da direção, elenco e colaboradores, cenas dos bastidores e o processo de escalação e treinamento de Dylan O’Brien para o papel de Mitch Rapp, além da construção de seu personagem na produção. Clique aqui para ver. 

Protagonizado por Dylan O’Brien (da franquia “Maze Runner”) e Michael Keaton (vencedor do Globo de Ouro por "Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)”, "O Assassino" destaca ainda as participações de Taylor Kitsch ("De Battleship - A Batalha dos Mares"), Sanaa Lathan ("Truque de Mestre: O Segundo Ato") e Shiva Negar ("Minha Babá é Uma Vampira").

Dylan O’Brien é o ex-fuzileiro Mitch Rapp, que vê a noiva ser morta na sua frente durante um atentado terrorista. Sua vida se resume a vingar a morte da jovem caçando os autores, o que desperta a atenção de uma divisão especial da CIA, que resolve recrutá-lo. 

O jovem incontrolável, que não aceita ordens, é enviado para treinamento com o veterano militar Stan Hurley (Michael Keaton), que prepara assassinos secretos de atuação internacional e tem sérias ressalvas à avaliação psicológica de Mitch. Taylor Kitsch interpreta "Fantasma", um dos ex-alunos de Stan que agora trocou de lado.

"O Assassino" é ação do início ao fim e Dylan se mostra mais maduro e bem adequado ao papel. Keaton é um show à parte de interpretação. Uma boa surpresa é a jovem atriz Shiva Negar, que faz uma espiã parceira de Mitch. Muitos efeitos visuais usados sem exagero, tiros, explosões e perseguições por locações bem escolhidas, a começar por Roma. Vale a pena conferir.



Ficha técnica:
Direção: Michael Cuesta
Produção: Lionsgate / CBS Films / Di Bonaventura Films
Distribuição: Paris Filmes
Duração: 1h51
Gêneros: Ação / Suspense
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 3,5 (0 a 5)

Tags: #OAssassino, @DylanOBrien, @MichaelKeaton, #MitchRapp, @MichaelCuesta, @TaylorKitsch, #ação, #suspense, @Lionsgate, @ParisFilmesBR, @EspaçoZ, @cinemas.cineart, @CinemanoEscurinho