"Vingadores: Era de Ultron" traz o elenco completo do filme anterior e um supervilão robótico que quer destruir a raça humana (Fotos: Marvel Studios/Divulgação)
Maristela Bretas
Demorou mas saiu. E com nota 10. "Os Vingadores: Era
de Ultron" ("The Avengers: Age of Ultron") faz jus a toda a
campanha de marketing que antecipou a estreia no cinema. Ação e pancadaria do
início ao fim, excelentes efeitos especiais, história bem conduzida pelo
diretor Joss Whedon, super-heróis fortes, fracos, engraçados e até românticos
nas horas certas. Enfim, a diversão esperada que merece ser vista. Sem dúvida,
o segundo filme é melhor que o primeiro.
Se antes o "piadista" do grupo era Tony Stark/Homem
de Ferro, agora até Thor solta suas "pérolas", que acabam engraçadas,
pois o Senhor de Asgard não tem o menor jeito prá coisa. O bonitão, mas
"muito certinho" Capitão América também alivia um pouco no
comportamento, mas não deixa de ser o "líder" da turma superpoderosa
que nunca perde a pose.
A novidade de "Vingadores: Era de Ultron" é que
desta vez rola um romance pouco convencional, mas que já era esperado desde o
filme anterior - Bruce Banner/Hulk e Natasha Romanoff/Viúva Negra. O grandão
verde se derrete todo quando fica perto da dama de preto megalutadora. Apesar
de "um pouco diferentes", há química no casal e seria legal se isso
fosse repetido em "Vingadores: Guerra Infinita", previsto para ter
sua a primeira parte exibida a partir de maio de 2018.
Mas as novidades não param por aí. James Spader deu uma
parada em "The Blacklist" para emprestar sua atraente e sinistra voz
ao robô (quase humano) Ultron. Ele é o grande diferencial do filme e arrasa
como vilão, mesmo sem aparecer.
Ele ganha dois estreantes na franquia para
serem seus auxiliares no plano de destruir a Terra: os irmãos Wanda (Elizabeth
Olsen) e Pietro (Aaron Taylor-Johnson) Maximoff - ela é a Feiticeira Escarlate,
com superpoderes telepáticos e controle da mente, enquanto ele, Mercúrio, tem
supervelocidade. A dupla garante boas batalhas contra os Vingadores.
"Vingadores: Era de Ultron" tem novamente em seu
elenco Robert Downey Jr. (Homem de
Ferro), Chris Evans (Capitão América), Chris Hemsworth (Thor) e Mark Ruffalo
(Hulk), Scarlett Johansson (Viúva Negra) e Jeremy Renner (Gavião Arqueiro).
Este último, por sinal, vem com uma novidade que agrada e confirma ser ele o
mais comum dos heróis.
Outros conhecidos de franquias Marvel voltam para dar uma
forcinha ao grupo - Samuel L. Jackson (Nick Fury), Cobie Smulders (agente Maria
Hill ), além de parceiros dos Vingadores
como Don Cheadle (Máquina de Combate, de "Homem de Ferro 2 e 3" ),
Anthony Mackie (Falcão, de "Capitão América 2") e Idris Elba
(Heimdall, de "Thor 1 e 2").
Neste filme, Tony Stark planeja proteger a Terra construindo
um sistema de Inteligência Artificial, juntamente com Bruce Banner. Mas o
projeto ganha vida própria e se transforma em Ultron, um robô que vê na
extinção da raça humana a única solução para a paz mundial. O erro de Stark
também pode separar o grupo dos Vingadores.
Imperdível para quem curte estes super-heróis da Marvel
Comics. Os estúdios acertaram no investimento. Que venham os próximos, tão bom
quanto este. O filme pode ser conferido em 46 salas de cinemas de 19 shoppings de BH, Contagem e Betim, nas versões 2D e 3D.
Ficha técnica:
Direção e roteiro: Joss Whedon
Produção: Marvel Studios
Distribuição: Disney/Buena Vista
Duração: 2h22
Gênero: Aventura/ ação
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 5 (0 a 5)
Tags: Vingadores: Era de Ultron; Marvel; Robert Downey Jr.; Homem de Ferro; Chris
Evans; Capitão América; Chris Hemsworth; Thor; Mark Ruffalo; Hulk; Scarlett
Johansson; Viúva Negra; Jeremy Renner; Gavião Arqueiro; Samuel L. Jackson;
Aventura; Cinema no Escurinho
Com estreia marcada para 30 de abril de 2015, foi divulgado pelos Estúdios Marvel o teaser trailer de "Vingadores: Era de Ultron", sequência épica do maior filme de super-heróis de todos os tempos. Quando Tony Stark tenta reiniciar um programa de manutenção de paz, as
coisas não dão certo e os super-heróis mais poderosos da Terra,
incluindo Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e
Gavião Arqueiro, terão que passar no teste definitivo para salvar o
planeta. Com o aparecimento do vilão Ultron, a
equipe dos Vingadores tem a missão de neutralizar seus terríveis planos.
"Vingadores: Era de Ultron", da Marvel tem em seu elenco Robert Downey Jr., que retorna como Homem de Ferro, ao lado de Chris Evans, como Capitão América, Chris Hemsworth, como Thor e Mark Ruffalo, como Hulk. Do time fazem ainda Scarlett Johansson, como Viúva Negra, e Jeremy Renner, como Gavião Arqueiro, e o apoio de Samuel L. Jackson, como Nick Fury, e Cobie Smulders, como agente Maria Hill.
A equipe precisa se reunir para derrotar James Spader como Ultron, um vilão tecnológico terrível que busca a extinção da raça humana.
No caminho, eles terão que enfrentar dois misteriosos e poderosos novatos, Wanda Maximoff, interpretada por Elizabeth Olsen, e Pietro Maximoff, interpretado por Aaron Taylor-Johnson, e encontrar um velho amigo em uma nova forma quando Paul Bettany se torna o Visão.
Escrito e dirigido por Joss Whedon e produzido por Kevin Feige, "Vingadores: Era de Ultron" é baseado na popular série de revistas em quadrinhos da Marvel “The Avengers”, publicada pela primeira vez em 1963.
Tags: Vingadores: Era de Ultron; Marvel; Robert Downey Jr.; Homem de Ferro; Chris Evans; Capitão América; Chris Hemsworth; Thor; Mark Ruffalo; Hulk; Scarlett Johansson; Viúva Negra; Jeremy Renner; Gavião Arqueiro; Samuel L. Jackson; Aventura; Cinema no Escurinho
Quem quiser sair na frente e garantir o ingresso para “Vingadores: Era de Ultron”, já está aberta a pré-venda online e nas bilheterias dos cinemas. A sequência é uma das mais aguardadas deste ano pelos fãs dos maiores super-heróis de todos os tempos. A estreia do filme no país está marcada para o dia 23 de abril. Quando Tony Stark tenta reiniciar um programa de manutenção de paz, as coisas não dão certo e os super-heróis mais poderosos da Terra, incluindo Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro, terão que passar no teste definitivo para salvar o planeta. Com o aparecimento do vilão Ultron, a equipe dos Vingadores tem a missão de neutralizar seus terríveis planos.
Robert Downey Jr. retorna como Homem de Ferro, ao lado de Chris Evans, como Capitão América, Chris Hemsworth, como Thor, e Mark Ruffalo, como Hulk. No grupo dos super-heróis estão ainda Scarlett Johansson, como Viúva Negra, e Jeremy Renner, como Gavião Arqueiro, Samuel L. Jackson, como Nick Fury e Cobie Smulders como agente Maria Hill. O terrível vilão tecnológico da vez é James Spader como Ultron, que busca a extinção da raça humana. Tags:Vingadores: Era de Ultron; Robert Downey Jr; Homem de Ferro; Chris Evans; Capitão América; Chris Hemsworth; Thor; Mark Ruffalo; Hulk; Scarlett Johansson; Jeremy Renner; Gavião Arqueiro; Samuel L. Jackson; James Spader; aventura; Disney; Cinema no Escurinho
A grande batalha que vai dividir os Vingadores (Fotos: Marvel Studios/Divulgação)
Maristela Bretas
Depois da meia decepção com "Batman X Superman - A Origem da Justiça", confesso que estava com receio do que poderia acontecer com o terceiro filme de um dos meus heróis favoritos, apesar de ser o mais careta. "Capitão América: Guerra Civil" não conta com Thor e Hulk e a responsabilidade de sucesso de bilheteria ficou nas mãos dos dois principais Vingadores - Steve Rogers, o "Capitão América" (Chris Evans), e Tony Stark, o "Homem de Ferro" (Robert Downey Jr.) E eles se superaram e "mataram a pau".
O filme é o melhor da trilogia do Capitão América e um dos melhores com os Vingadores, mesmo sem a presença de dois importante s integrantes, que acabaram sendo bem substituídos por três novos componentes. A dupla principal está excelente - Downey Jr. de novo insuperável e Evans mais maduro no papel - garante toda a ação que o filme exige e ainda dá a dramaticidade quando precisam lutar entre si. O restante da equipe também faz o suporte e dá o recado e faz tanto estrago por onde passa que daria inveja no Hulk.
Natasha Romanoff, a "Viúva Negra" de Scarlett Johansson ganhou merecidamente mais destaque, assim como a heroína Wanda Maximoff, a "Feiticeira Escarlate", interpretada por Elizabeth Olsen. O mesmo para o time masculino, principalmente Anthony Mackie, que faz Sam Wilson, o "Falcão", braço direito do herói de escudo estrelado. Sebastian Stan, que faz Bucky Barnes, o "Soldado Invernal" ("Capitão América 2") também garante seu lugar, mas Jeremy Renner, o "Arqueiro", ainda é melhor que ele quando entra em cena.
A grande e até divertida novidade é a entrada o Homem-Aranha para o grupo do Homem de Ferro. Sua atuação garante ótimas cenas cômicas e também de muita ação. Ele tem atitudes típicas de um aprendiz de Vingador, que se encanta por estar perto de seus heróis, não importando o lado. O papel ficou para o jovem ator Tom Holland (de "No Coração do Mar").
Outra novidade é o "Pantera Negra", vivido espetacularmente por Chadwick Boseman, mais um personagem Marvel que passa a integrar os Vingadores, assim como Paul Rudd, com seu "Homem Formiga" com destaca. Já Daniel Brühl (de "Bastardos Inglórios") apesar da importância de seu papel na história (não vou contar), tem participação mediana. A pancadaria come solta, muitos tiros, explosões, batalhas entre amigos, decepções e fidelidade. "Capitão América: Guerra Civil" tem tudo isso na medida certa. Às vezes até mais um pouquinho, o que faz a gente colar na cadeira do cinema.
Tudo começa após o ataque de Ultron ("Os Vingadores: Era de Ultron") e os governos de vários países passam a procurar meios para controlar os super-heróis por suas ações e estragos. A interferência política cria uma rixa entre o Capitão América, atual líder dos Vingadores, e o Homem de Ferro, que tomam posições opostas. A situação piora quando Bucky Barnes é suspeito de um atentado terrorista e o Capitão América fica ao lado do amigo de infância. O enfrentamento entre os dois heróis se torna iminente.
Produção top, excelente, imperdível para quem curte o universo Marvel, ainda imbatível nos filmes sobre seus heróis. O filme pode ser visto em 51 salas de 19 shoppings de BH, Betim e Contagem, nas versões dublada e legendada, em 2D, 3D e IMAX (que eu recomendo demais para esta produção por causa dos efeitos especiais e das cenas de ação). Ficha Técnica: Direção: Joe e Anthony Russo Produção: Marvel Studios / The Walt Disney Company Distribuição: Disney/Buena Vista País: EUA Gênero: Ação Duração: 2h26 Classificação: 12 anos Nota: 5 (0 a 5)
Produção esbanja nos efeitos visuais e nas ótimas interpretações (Fotos: Marvel Studios)
Jean Piter e Maristela Bretas
Segue lotando salas de cinemas brasileiros o mais novo filme da Marvel, "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" ("Doctor Strange in the Multiverse of Madness"). A história se passa depois de os eventos de "Vingadores Ultimato" (2019) e de "Homem-Aranha Sem Volta pra Casa" (2021). O mundo aparenta alguma tranquilidade, mas de repente, seres de outras dimensões chegam à Terra. Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) e seu parceiro Wong (Benedict Wong) percebem que algo muito ruim está para acontecer e vão unir forças novamente.
Para entender bem o filme é preciso saber algumas histórias anteriores. Em "Vingadores - Guerra Infinita" (2018), o vilão Thanos apagou metade da vida do universo. Em "Vingadores Ultimato", os heróis viajam no tempo e conseguem trazer de volta as pessoas que haviam desaparecido.
Depois, no último filme do Homem-Aranha, o feitiço do Doutor Estranho abriu as portas do multiverso. Essa é mais uma etapa da Fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM ou MCU em inglês), iniciada nos cinemas com "Viúva Negra" (2021) e na TV com a ótima série "WandaVision" (2021), o que abre a possibilidade de diversos mundos se cruzando no futuro.
Em "Multiverso da Loucura" temos a introdução da personagem America Chavez (Xochitl Gomez). Ela tem o poder de viajar de um universo para outro. Habilidade que é desejada por um ser muito forte, digamos, o “vilão” da história. Chavez é perseguida e acaba parando na Terra, onde Wong e Strange tentam ajudá-la. Sabendo que se trata de uma grande ameaça ligada à magia, eles procuram a ajuda de Wanda.
Strange tenta proteger Chavez a todo custo. Assim eles acabam fugindo por várias realidades. Em mundos onde há outros Doutores Estranhos, outras Wandas... Uma cópia de cada mundo, podemos dizer.
Chiwetel Ejiofor interpreta uma versão do Mordo, Rachel McAdams volta a interpretar a Dra. Christine Palmer. E não são participações gratuitas. Cada um tem sua importância na história. E tem também a introdução dos Illuminati, o grupo de heróis mais fortes e inteligentes reunidos para proteger os mundos.
O filme é do Doutor Estranho, mas poderia ser da Wanda. Ela aparece como Wanda e também em sua versão mais forte, a Feiticeira Escarlate, em uma caracterização maravilhosa. Há também mais de uma versão de Stephen Strange, como mostrado nos trailers. E as interpretações de ambos estão excelentes.
Entretanto, o ponto alto de "Multiverso da Loucura" é o terror. Não que seja um filme do gênero, ele continua sendo de ação, aventura, mas agora em vez de pitadas de humor como nos filmes do Thor ou dos Guardiões da Galáxia, temos recursos de terror em boa parte das cenas.
O estilo sombrio de Sam Raimi
Essa mudança tem nome: Sam Raimi. O diretor que era muito conhecido pela trilogia do "Homem-Aranha" de Tobey Maguire tem o início da carreira marcada pela franquia “Uma Noite Alucinante”. Ele também dirigiu outros filmes do gênero. Pesadelos, almas penadas, zumbis, feitiços, reflexo no espelho, velas se apagando, possessão demoníaca, portas batendo, cenários sombrios... Tem um pouco de tudo na nova produção da Marvel. Graças a Raimi. Isso deu uma nova cara ao filme e ao mesmo tempo abre possibilidades para as próximas produções.
A Marvel tem entre seus personagens vilões como Mefisto (demônio que governa o mundo dos mortos), Coração Negro (vilão poderoso e sem batimentos cardíacos), Zarathos (Anjo da Justiça), Chthon (Mestre da Magia do Caos), e vários outros.
E ainda heróis e anti-heróis sombrios como Blade, Motoqueiro Fantasma, Cavaleiro da Lua e o próprio Doutor Estranho. Com tantas opções, dá pra se esperar outras obras mais voltadas para o terror, o que seria ótimo para diversificar o multiverso das produções cinematográficas que estão por vir.
São duas horas de filme e muitos acontecimentos. Apesar disso, há quem possa achar que a história ficou incompleta, vaga, superficial. Que os personagens não tiveram o desenvolvimento adequado. Que os problemas não foram bem construídos.
Mas a verdade é que tudo se encaixa. Longe de ser uma produção perfeita. Mas é muito bem construída. Tem início, meio e fim. E, claro, ficou tudo mais evidente pra quem assistiu as séries "What If...?", "Loki" e "WandaVision", todas ano passado.
Havia muita expectativa com a introdução de dezenas de personagens. Muitas foram as teorias criadas na internet com as análises dos trailers, com supostos vazamentos. Ainda mais depois das aparições em "Homem-Aranha Sem Volta pra Casa" (2021). A maior parte disso não se concretizou, o que deixou muitos fãs relativamente frustrados e que acabaram não conseguindo enxergar os pontos positivos trazidos no novo filme do Doutor Estranho.
Essa é uma boa oportunidade para rever a relação do público com os youtubers, influencers e sites voltados para o mundo nerd e de entretenimento. Esse monte de spoilers, especulações e supostos vazamentos têm estragado a experiência do cinema? É preciso refletir.
Magia X feitiçaria
"Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" reforça a parte visual do mundo de cabeça para baixo, com dimensões se intercalando, como foi apresentado em "Homem-Aranha Sem Volta Para Casa". O filme começa com muita ação e se mantém assim até o final, com muita disputa entre magia e feitiçaria, numa viagem alucinante que abusa da computação gráfica e dos efeitos visuais, dignos de prêmios.
Uma das cenas que mais merece aplausos é das notas musicais (não vou além para não estragar a surpresa). Um verdadeiro clássico, entregue pelas mãos do compositor Danny Elfman, responsável pela trilha sonora.
Além de apresentar personagens dos quadrinhos, pouco conhecidos da maioria do público e que podem ganhar futuramente versões solo para o cinema, o longa faz uma inversão de papéis, mostrando que heróis também podem se tornar vilões. E que até vilões podem ter momentos de razão e coração. A aparição desses novos personagens da Marvel, no entanto não causou (pelo menos na sessão em que eu estava) o impacto desejado, como foi com os três Homens-Aranhas do filme de 2021,
Elisabeth Olsen tem uma interpretação assustadoramente ótima, dominando as cenas. Uma continuação perfeita da sua personagem da série "WandaVision", da Disney+. Ela surgiu em "Vingadores: Era de Ultron" (2015) como Wanda Maximoff e foi crescendo no MCU e como super-heroína, entregando sua melhor atuação neste segundo filme do Doutor Estranho.
Sobre Benedict Cumberbatch não há muito que falar. Ele é o equilíbrio perfeito do longa, mostrando mais uma vez o excelente ator que é. Ele mantém a arrogância, a prepotência (e o charme) de sempre de seu primeiro “Doutor Estranho” (2016) e dos filmes dos Vingadores, mesmo quando está em desvantagem. Cumberbatch brilha, não importa se como super-herói e Mago Supremo dos Vingadores, ou como o vaqueiro Phil Burbank, do premiado "Ataque dos Cães" (2021), da Netflix.
"Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" tem como grande marco a abertura de outros mundos e outras realidades. Isso é muito importante para o que há de vir. Quem ainda não viu, vale a pena ver. Ao que tudo indica, essa é porta para uma nova fase em universos que vão se colidir. Quem já viu, vale a pena ver de novo e observar essa nova estética e todos os detalhes e referências que estão espalhados pelo filme.
Ficha técnica: Direção: Sam Raimi Produção: Marvel Studios Distribuição: Walt Disney Pictures Exibição: nos cinemas Duração: 2h06 Classificação: 14 anos País: EUA Gêneros: Ação, aventura, fantasia
Ficção dirigida por Denis Villeneuve conta no elenco principal com Timothée Chamalet e Rebecca Ferguson (Fotos: Warner Bros. Pictures)
Maristela Bretas e Jean Piter Miranda
Como dividiu "Duna" ("Dune") em duas partes, resolvi fazer esta crítica do filme em dupla com meu amigo e colaborador Jean Piter. Afinal esta grandiosa ficção científica do premiado diretor canadense Denis Villeneuve ("A Chegada" - 2017) merecia, apesar de alguns pontos que deixaram a desejar. "Duna" é espetacular em visual, locações, fotografia e elenco. Certamente será indicado a diversas premiações, inclusive o Oscar. O longa tem estreia prevista na HBO Max no Brasil já no final deste mês.
O quesito locação é fantástico e se deve a uma exigência de Villeneuve de que as cenas fossem gravadas em locais reais para retratar o desértico planeta Arrakis. E a escolha ficou para os desertos de Wadi Rum, na Jordânia, e Rub' al-Khali, em Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, cujas areias douradas foram palco da maioria das cenas de dunas.
O mesmo aconteceu com os fiordes de Standlander, na Noruega, para a locação das montanhas e praias onde a família Atreides vivia. Já as filmagens de estúdio foram feitas em Budapeste, na Hungria. Realmente um filme internacional.
Mas se a parte visual garante o sucesso de "Duna", o desenrolar da história é o ponto fraco. Dividido em duas partes - o segundo filme foi confirmado para 2023 -, o longa se arrasta em explicações e disputas de gabinete cansativas. O elenco caro e de primeira é pouco aproveitado, e até o casal principal - Timothée Chamalet ("Me Chame Pelo Seu Nome" - 2018 e "Adoráveis Mulheres" - 2020), como Paul Atreides, e Zendaya (“Homem-Aranha: Longe de Casa” (2109), como Chani, a guerreira do deserto de Arrakis - até o momento, não tem química nem graça).
O personagem de Chamalet não mostrou a força esperada como herói. A expectativa é que o potencial de atuação para um filme de ação seja apresentado no segundo filme. Zendaya ficou para a segunda fase, uma vez que pronunciou uma meia dúzia de palavras e uns cinco minutos de rápidas aparições. Vai ter trabalho dobrado para mostrar a que veio.
O destaque na atuação fica para sempre ótima Rebecca Ferguson ("Doutor Sono" - 2019) como Lady Jessica, mãe de Paul, que domina as cenas em com uma presença marcante. Outro que também está muito bem é Oscar Isaac ("Star Wars - O Despertar da Força" (2015), como o duque Leto Atreides, pai de Paul. Mas como ele, o talento de muitos integrantes do elenco caro e de qualidade é pouco explorado.
Isso aconteceu com Javier Bardem ("Todos já Sabem" - 2019) como Stilgar, o guerreiro do deserto; Jason Momoa (“Aquaman” - 2018) e Josh Brolin ("Vingadores: Ultimato" - 2019), como os guerreiros do duque Atreides, Duncan Idaho e Gurney Halleck; Stellan Skarsgard ("Vingadores: Era de Ultron" - (2015), no papel do barão Harkonnen; Dave Bautista ("Guardiões da Galáxia” - 2014), como Rabban Harkonnen, que apesar de ser guerreiro, praticamente não luta) e Charlotte Rampling (“Assassin's Creed” (2107), interpretando a Reverenda Mohiam, entre outros atores.
A história de "Duna" se passa em um futuro distante, com planetas comandados por casas nobres que fazem parte de um império feudal intergaláctico. Paul Atreides é filho do duque Leto Atreides e de Lady Jessica. Sua família toma o controle do planeta Arrakis, também conhecido como Duna, produtor de uma especiaria alucinógena - o melange. Na disputa com outras famílias pela extração da substância, ele é forçado a fugir para o deserto com a ajuda de sua mãe e se junta às tribos nômades.
Não podemos esquecer a trilha sonora, outro ponto forte do filme, sob a responsabilidade do premiado compositor Hans Zimmer ("Blade Runner 2049" - 2017). São 41 músicas, com destaque para a versão de "Eclipse", da banda Pink Floyd, de 1973.
A avaliação de Jean Piter
O elenco é maravilhoso, bem estrelado, sendo que Rebecca Ferguson é a que mais destaca no quesito atuação. Timothée Chalamet "manda bem", uma vez que o papel pede que ele seja mais introspectivo para depois se tornar um herói, embora se espere muito dele no filme. Mas não brilha tanto quando se esperava. O mesmo acontece com Zendaya, que teve uma participação muito pequena, não permitindo que ela seja avaliada.
Outros no elenco que não estão em sua praia são Josh Brolin e Javier Bardem, que não está ruim, mas causa estranhamento vê-lo neste tipo de filme. Dave Bautista também muito pouco aproveitado no filme. Esperava muitas cenas de ação com ele e elas não vieram. Talvez venham no filme dois. Jason Momoa também está muito bem, mas a aparência dele ainda lembra muito o Aquaman, principalmente nas cenas de ação.
Sobre as cenas de lutas, elas têm muitos cortes e são muito distantes, deixando a desejar, especialmente nos combates corporais. Em "Duna", você sente que as lutas estão numa velocidade mais baixa, bem lentas, se comparamos a filmes como "John Wick", em que elas e mostram mais dinâmicas e reais, com a coreografia bem ensaiada.
Quanto ao filme, eu também tenho receio que, por terem deixado toda a solução para o segundo filme, a produção não queira acelerar demais e acabe ficando corrido e estragando alguma coisa.
Enfim, ficou para a continuação a narrativa com mais ação e o melhor aproveitamento dos personagens que sobreviveram às batalhas deste primeiro filme. Uma coisa é quase certa: o visual continuará sendo o maior destaque. Vamos aguardar.
Curiosidades de "Duna"
- O filme é uma adaptação da renomada obra da ficção científica homônima, escrita por Frank Herbert em 1965.
- Para suportar o calor de 50 graus dos desertos, os atores precisavam gravar durante a madrugada, com horário restrito.
- "Duna" já ultrapassou a marca de US$ 300 milhões nas bilheterias de todo o mundo, sendo que no Brasil, mais de 520 mil pessoas foram ao cinema, arrecadando mais de R$10 milhões.
Ficha técnica
Direção: Denis Villeneuve Produção: Legendary Pictures / Warner Bros. Pictures Distribuição: Warner Bros Pictures Gêneros: Ficção científica / Drama Classificação: 14 anos País: EUA Nota: 4 (0 a 5)
Filme tem uma trama com histórias entrelaçadas de vinganças, traições e elenco caro (Fotos: Scott Garfield/Divulgação)
Maristela Bretas
Muito sangue, tiros, porrada e bombas, com piadinhas no estilo americano e um elenco caro. Tudo isso está no filme "Trem Bala" ("Bullet Train"), que traz Brad Pitt ("Era Uma Vez Em... Hollywood" - 2019) como protagonista, comandando quase toda a ação e o Japão como pano de fundo.
O longa se passa na maior parte do tempo dentro de um trem bala (por isso o nome) japonês, com algumas cenas externas dos trilhos e estações e nos flashbacks que vão explicando a trama. A estreia nos cinemas brasileiros é nesta quinta-feira.
Com uma trilha sonora de canções americanas como "Stayin' Alive", do Bee Gees, cantadas em versão nipônica (que agradam), e piadinhas nem sempre engraçadas, especialmente as de Brad Pitt, "Trem Bala" explora o ritmo frenético para contar várias histórias interligadas, com muita ação, o tempo todo.
Pitt está muito bem no papel, não tem um momento de sossego. Mas o melhor da trama é a dupla de irmãos Tangerina e Limão, formada respectivamente por Aaron Taylor-Johnson ("Vingadores - A Era de Ultron" - 2015) e Brian Tyree Henry ("Eternos" - 2021). Eles são tão atrapalhados e mortais que conseguem fazer rir até quando estão matando alguém.
Destaque também para as atuações de Joey King "("Despedida em Grande Estilo" - 2017 e da série "The Act"), como a "inocente" Prince, e do ator japonês Hiroyuki Sanada, conhecido do público brasileiro por trabalhos como "Army of the Dead: Invasão em Las Vegas" (2021), "Vingadores: Ultimato" (2019) e a participação em temporadas da série "Westword".
O elenco conta ainda com Michael Shannon ("Batman Vs Superman - A Origem da Justiça" - 2016) e Logan Lerman, que ganha menções engraçadas de Tangerina e Limão por seu papel nos filmes do herói Percy Jackson ("Ladrão de Raios" - 2010 e "Mar de Monstros" - 2013).
No filme, Ladybug/Joaninha (Brad Pitt) é um assassino azarado, determinado a fazer seu trabalho pacificamente depois de muitas missões saírem dos trilhos. Quase desistindo de sua carreira, ele é recrutado por Maria Beetle (Sandra Bullock) para roubar uma maleta misteriosa em um trem-bala indo de Tóquio para Morioka.
Porém, nesta última missão, Ladybug terá de enfrentar a bordo do trem, assassinos de várias partes do mundo que querem a maleta e vingança entre eles por crimes passados em que estiveram envolvidos.
Ou seja, além de muita pancadaria, a matança é geral. E a versão zen de Brad Pitt só quer sair dali e viver em paz, mas terá de descobrir como se manter vivo até o final da viagem, usando seus conhecimentos de matador e sem pegar em armas.
O público pode escolher a modalidade de homicídio, tem um pouco de cada: tiros, espadas, facas, serras elétricas, sufocamento, quedas e muito, muito sangue jorrando. O excesso de violência é aliviado com humor sarcástico. Há sempre uma piada ou um comentário cômico antes de uma luta ou morte. Bem no estilo do diretor David Leitch, responsável por sucessos como "Deadpool 2" (2018), "Velozes & Furiosos - Hobbs & Shaw" (2019) e "Atômica" (2017).
Sandra Bullock tem uma aparição relâmpago no final, apesar de conversar o tempo todo com Brad Pitt ao telefone. Se o público ficar atento e não piscar os olhos poderá perceber que até Ryan Reynolds também surge no longa. Ou seja, muitas estrelas que não foram bem aproveitadas em "Trem Bala", o que deixa a desejar.
O filme poderá agradar aos fãs do estilo de filme de ação de Leitch. Até mesmo um trailer cômico foi produzido para divulgação da produção com narração do locutor de futebol Silvio Luis. "Olho no lance" e clique aqui para conferir.
Ficha técnica:
Direção: David Leitch Produção: Sony Pictures / CTB Distribuição: Sony Pictures Exibição: nos cinemas Duração: 2h07 Classificação: 16 anos País: EUA Gêneros: ação, suspense
Filme é continuação de "Branca de Neve e o Caçador" e repete parte do elenco (Fotos: Universal Pictures/Divulgação)
Maristela Bretas
Um trio de mulheres lindas na disputa por um "gato". Ação (um pouco menor que no primeiro filme), aventura, fantasia e muitos efeitos especiais fazem de "O Caçador e a Rainha do Gelo" ("The Huntsman and the Ice Queen") um ótimo filme para se ver numa sessão da tarde com um elenco caro e de primeira. A produção entra em cartaz nesta quinta-feira, contando o que aconteceu antes de "Branca de Neve e o Caçador" (2012) e o depois, quando a Rainha Ravenna (Charlize Theron) recruta Eric para matar sua enteada, Branca de Neve.
Do elenco do primeiro filme estão de volta Chris Hemsworth ("Vingadores: Era de Ultron" - 2015), como o caçador Eric, e Charlize Theron ("Mad Max - Estrada a Fúria" - 2015), como Ravenna, a Rainha Má, que novamente é o destaque. Sai (ainda bem!), Kristen Stewart, que fez a Branca de Neve. Passam a integrar o elenco do novo filme Emily Blunt ("Sicário - Terra de Ninguém" - 2015), como Freya, a Rainha do Gelo, e Jessica Chastain ("Perdido em Marte" - 2015), como a guerreira Sara, parceira de Eric.
Como a própria abertura do filme avisa, se você está esperando um conto de fadas, terá mais que isso. "O Caçador e a Rainha do Gelo" tem elfos, anões, guerreiros, reinos encantados, monstros e muita magia, principalmente do mal (que são sempre as melhores).
Tem também batalhas com raios de gelo;, uma rainha lindamente má e louca lutando contra a irmã bonita mas apagada, com poderes de congelar tudo o que toca e que acha que pode sequestrar todas as crianças e chamá-las de filhos; um herói com cara de Thor que se acha o "foda" do pedaço mas apanha muito; e por fim, uma mocinha também bonita, boa no arco e flecha que não dispensa uma briga.
A história mostra a disputa entre as duas poderosas irmãs - Ravenna e Freya, cada uma com seu reino e seu exército. Entre elas, o casal de guerreiros de Freya - Eric e Sara - que se apaixona, contrariando as ordens de sua Rainha do Gelo, que proíbe o amor entre os súditos.
Por décadas, Freya viveu sozinha em um remoto palácio gelado, transformando as crianças dos reinos conquistados em seus guerreiros. Até que resolve encontrar o espelho mágico da irmã para que possa ficar com seus poderes. Começa daí uma nova disputa entre ela e Ravenna, a quem julgava morta. Baseado em personagens criados por Evan Daugherty, o filme conta com produção de Joe Roth (de “Malévola” e “Alice no País das Maravilhas”).
Os cenários são típicos de um reino da fantasia e Freya chega a lembrar Elsa, a rainha gelada de "Frozen - Uma Aventura Congelante". Tudo no castelo e até os raios que ela emite lembram a famosa personagem da produção da Disney de 2014. "O Caçador e a Rainha do Gelo" pode ser conferido nas versões dublada e legendada.
Ficha técnica: Direção: Cedric Nicolas-Troyan Produção: Roths Films Distribuição: Universal Pictures Duração: 1h54 Gênero: Fantasia / Aventura / Ação País: EUA Classificação: 12 anos Nota: 2,8 (0 a 5)
Zachary Levi retoma o papel do super-herói com poderes de deuses (Fotos: Warner Bros. Pictures)
Maristela Bretas
Como alguém pode achar que um jovem de 18 anos pode ter um comportamento tão infantil e bobo como adulto nos dias de hoje? Pois o roteirista de “Shazam! Fúria dos Deuses”, segundo filme da franquia do herói da DC Comics, acha que é possível.
Se no primeiro filme – “Shazam!” (2019), o ator Zachary Levi já interpretava um meninão grande, nesse ele não evoluiu nada, ao contrário dos irmãos adotivos que dividem a fama e o fracasso de super-heróis com ele.
A produção adotou o estilo de grandes batalhas com destruição de cidades que a Marvel já fez em vários filmes da franquia "Vingadores", como “A Era de Ultron” (2015), por exemplo.
Temos também carros explodindo e voando sobre as pessoas, personagens atravessando prédios e apanhando muito dos vilões e monstros atacando os habitantes da cidade.
No filme, as três filhas de Atlas, deus do Olimpo, vêm à Terra para recuperar o cajado com o poder tirado do pai pelos magos. Elas terão de enfrentar Shazam e seu grupo de amigos adolescentes e super-heróis como ele, que vão tentar evitar a destruição da raça humana pelas vilãs.
Apesar de esforçados, os jovens são bem trapalhões e não são bem vistos pela população da Filadélfia.
Vilãs são o destaque
E são elas que se destacam na produção. Estão muito melhores que o mocinho, tanto na atuação, quanto nos trajes bem produzidos de deusas guerreiras do Olimpo.
Curiosidade: as atrizes Lucy Liu, Hellen Mirren e Rachel Zegler foram escaneadas para que os trajes fossem confeccionados. A equipe de figurinistas também utilizou a impressão 3D para dar definição e textura adicionais aos corpetes e saias.
Lucy Liu está ótima como Kalypso, a filha do meio que controla mentes. É a mais cruel e quer o extermínio dos humanos.
Helen Mirren é Héspera, a mais velha e com poderes dos raios busca justiça em nome do pai, sem destruição. Como sempre, a atriz (do excelente "A 100 Passos de um Sonho" - 2014) tem presença marcante cada vez que aparece.
O mesmo não se pode dizer da terceira deusa, Anthea, papel de Rachel Zegler, que não passa de uma adolescente de 6.000 anos.
O comportamento da personagem é semelhante ao dos irmãos adotivos de Billy Batson (papel de Asher Angel), o Shazam jovem que é mais maduro que sua versão adulta de super-herói.
Elenco secundário
No elenco, novamente Jack Dylan Graze se destaca em "Shazam! Fúria dos Deuses” como Freddy Freeman, o irmão de Billy que necessita de uma muleta para andar.
Mesmo abordando superficialmente a deficiência, a dependência do equipamento terá importância no crescimento do personagem.
A pequena Darla (papel de Faithe Herman) continua a parte fofa do grupo de super-heróis e conquista pela simpatia. Os demais irmãos entregam o esperado como coadjuvantes.
As interpretações de alguns dos atores adolescentes ainda são melhores que suas versões adultas, que lembram muito os "Power Rangers."
Outro que ganhou mais espaço na franquia foi Djimon Hounsou, o mago que deu os poderes dos deuses a Billy Batson para que se tornasse Shazam. Terá papel importante na luta para salvação dos habitantes da Terra.
Família em primeiro lugar
Além das batalhas, com bons efeitos visuais e muita ação, o longa dirigido por David. F. Sandberg (que dirigiu também o primeiro filme) aposta na questão da família, tanto do lado dos mocinhos quanto das vilãs.
“Família em primeiro lugar” é a frase que o super-herói do raio no peito (descendente bonzinho de “Adão Negro” - 2022) usa, numa alusão a Dominic Toretto, da franquia “Velozes e Furiosos”, reforçada nos filmes "7" (2015) e "8" (2017).
De um lado temos os super-heróis adolescentes tentando provar que cresceram e querem ganhar o mundo, assumindo responsabilidades, inclusive com os pais adotivos
Do outro, três irmãs guerreiras de idades diferentes disputando o poder que era do pai Atlas e a melhor forma (correta ou não) de recuperarem o legado dele como um dos deuses.
As piadinhas infantis sem graça e associações a filmes da Marvel predominam no filme, o que o deixa ainda mais infantil. Shazam não convence nem quando tenta bancar um herói digno dos poder que lhe foi dado.
Mesmo com quase 18 anos, ainda faz brincadeiras de uma criança de 6 anos. Já deveria estar mais maduro, especialmente pelo histórico de vida que tem. Mas Shazam continua sendo o meninão bobo e perdido do primeiro filme.
Para quem busca uma diversão cinematográfica despretensiosa, sem novidades (especialmente para quem viu o primeiro longa), com muitos efeitos visuais, mas roteiro fraco, “Shazam! Fúria dos Deuses” pode ser uma opção para levar os filhos de até 12 anos.
Fica a dica: o filme tem duas cenas pré e pós-créditos. Nada relevante, mas a primeira indica que pode vir por aí uma terceira produção.
Acessibilidade
O blog Cinema no Escurinho vai inserir em suas críticas, sempre que o distribuidor do filme disponibilizar, o trailer com acessibilidade. Clique neste link para conferir.
Ficha Técnica Direção: David. F. Sandberg Produção: New Line Cinema / The Safran Company Distribuição: Warner Bros. Pictures Exibição: nos cinemas Duração: 2h11 Classificação: 12 anos País: EUA Gêneros: fantasia, aventura, ação