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03 novembro 2024

"Todo Tempo Que Temos": um drama sobre o amor e suas imperfeições

Florence Pugh e Andrew Garfield são os protagonistas do longa dirigido por John Crowley
(Fotos: Imagem Filmes)


Filipe Matheus
Texto  cedido pelo colaborador Blog Maravilhas de Cinema


Dirigido por John Crowley ("Brooklyn" - 2016), está em cartaz nos cinemas o tão esperado "Todo Tempo Que Temos" ("We Live In Time"), estrelado por Florence Pugh e Andrew Garfield. Embora tenha a ambição de se tornar um clássico do drama romântico, o filme falha ao não explorar a narrativa do casal protagonista de forma profunda.

O longa tenta contar uma história de amor, mas tropeça em situações previsíveis, decepcionando aqueles que buscam uma paixão envolvente. Almut (Pugh) e Tobias (Garfield) se encontram inesperadamente e de imediato, há uma conexão entre eles. 


Essa conexão os leva a um caminho desafiador, onde aprendem a valorizar momentos únicos em uma trama nada convencional sobre o amor. As diferenças entre os dois revelam que a imperfeição é parte essencial da construção de uma relação. Mesmo assim, é possível erguer um futuro juntos, superando erros e buscando a felicidade.

Apesar da originalidade, falta emoção à obra. Não se trata apenas de contar uma história, mas de mostrar como ela realmente existe na prática. A busca por realização, em alguns momentos, parece vaga, diminuindo a força de "Todo Tempo Que Temos" e impedindo-o de brilhar no gênero dramático.


A inclusão de flashbacks não enriquece a narrativa. Em certos momentos, a confusão com o tempo presente é evidente. É fundamental destacar a dramatização do filme. O espectador antecipa como a trama vai se desenrolar, tornando o enredo menos envolvente e frágil em algumas situações.

Apesar do roteiro pouco criativo e recheado de clichês de Nick Payne, o longa conta com as boas atuações e a química perfeita de Florence Pugh e Andrew Garfield. 

Eles dão sustentação suficiente para entregar o esperado, fazendo com que o público se importe com a construção da história, tanto nos bons quanto nos maus momentos enfrentados pelo casal.


Uma curiosidade sobre os protagonistas: ambos atuaram em produções da Marvel, com Pugh como Yelena Belova, em "Viúva Negra" (2021). Garfield foi o Homem-Aranha/Peter Parker nos dois filmes de "O Espetacular Homem-Aranha" (2012 e 2014) e em "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" (2021).

Apesar das falhas, "Todo Tempo que Temos" merece ser conferido nos cinemas. O filme oferece uma genuína história de amor, ressaltando a importância das dificuldades na construção de um relacionamento.


Ficha técnica:
Direção: John Crowley
Produção: Studio Canal e Film4
Distribuição: Imagem Filmes
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h44
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: drama, romance, comédia dramática

19 dezembro 2021

"Homem-Aranha - Sem Volta Para Casa" é divertido, nostálgico e o melhor da trilogia com Tom Holland

Filme traz o personagem mais maduro, assumindo seu papel de herói e enfrentando o Multiverso do Doutor Estranho (Fotos: Marvel Studios)


Maristela Bretas e Jean Piter Miranda


O melhor filme da trilogia interpretada por Tom Holland, o super-herói mais jovem dos Vingadores. Esta é a minha opinião sobre "Homem-Aranha - Sem Volta Para Casa" ("Spider-Man: No Way Home") em cartaz nos cinemas de todo o pais. "Tom Holland está incrível, entrega sua melhor atuação. Ator e personagem amadureceram juntos e ficou ótimo. Ele deixou de ser o garoto que tinha medo se ser herói para assumir seu destino", diz meu amigo e colaborador Jean Piter, que também participa dessa crítica..


É lindo também ver Tom Holland formando o par romântico com Zendaya e lutando juntos nas batalhas contra os vilões. A química entre os dois é muito maior e melhor do que a mostrada em "Duna" (pelo menos no primeiro filme), ao lado de Timothée Chalamet. Ela entrega uma MJ simpática e carismática, seja contracenando com o herói ou com Jacob Batalon, no papel de Ned Leeds, o fiel amigo chiclete que nunca desgruda do casal. Um trio verdadeiramente nerd que agrada.


O terceiro filme do Homem-Aranha está atraindo milhares de fãs. Nas sessões de pré-estreia não foram poucos aqueles que se fantasiaram de "Miranha", como é chamado por muitos fãs. Camisetas com as mais diversas estampas dominaram as salas. 

E essa ansiedade continua a mesma, dias depois com os fãs na entrada. E é bom mesmo porque ninguém sai decepcionado da sessão. A sensação que dá é de que valeu a pena esperar e o fillme atendeu muito ao que era esperado!

Além de Tom Holland e Zendaya, o elenco conta novamente com a participação de outros conhecidos da franquia, como Marisa Tomei (tia May) "que ganhou mais espaço neste filme e brilhou", afirma Jean Piter, fã de carteirinha da atriz. Cabe a ela ajudar o sobrinho "aranhudo" a avaliar sua postura diante da vida e das responsabilidades que precisa assumir.


Outro essencial a toda a trama é Benedict Cumberbatch, que também faz uma atuação impecável como Dr. Estranho. Consegue ser um tiozão disposto a puxar a orelha do jovem e impetuoso Homem-Aranha. Mas também tem seus momentos de afagos e de comentários sarcásticos. Ele dará o tom do que podemos esperar para seu próximo filme solo, "Doutor Estranho no Mutiverso da Loucura", previsto para estrear em maio de 2022. 


Difícil falar sobre este terceiro filme do "amigo da vizinhança" sem dar spoiler. A cada cena surge uma surpresa que leva os fãs ao delírio. O multiverso da Marvel, onde tudo é possível, brinca com a nostalgia e com a cabeça do público, que está ansioso desde que começaram a ser divulgados os primeiros trailers do filme apresentando vilões do passado, fora do universo da Marvel, com seus atores originais. 


O que esperar de um filme que reúne Duende Verde (Willem Dafoe), Doutor Octopus (Alfred Molina), Homem Areia (Thomas Haden Church), Lagarto (Rhys Ifans) e nada menos que Electro (Jamie Foxx)? Com isso, criou-se a expectativa de ver juntos os três aranhas que passaram pelos cinemas: Tobey Maguire, Andrew Garfield e Tom Holland. 


O diretor Jon Watts ("Homem-Aranha: de Volta ao Lar" - 2017 e "Homem-Aranha: Longe de Casa" - 2019) soube explorar bem a computação gráfica. Os efeitos especiais são ótimos, as cenas de ação, de luta corporal, explosões e destruição estão muito realistas, completa Jean Piter. 

A trilha sonora não fica para trás, entregue aos cuidados do premiado Michael Giacchino (compositor dos outros dois filmes do Homem-Aranha, das franquias "Jurassic World" - 2015 e 2018 - e "Planeta dos Macacos" 2013 e 2017; de animações como "Viva - A Vida é Uma Festa" - 2017, "Divertida Mente"- 2015, "Os Incríveis 2" - 2018 e dezenas de outros sucessos.


E mesmo com muita ação, um dos pontos fortes foi a emoção: Peter Parker terá de fazer escolhas que vão interferir em sua vida e na de todos ao seu redor. Especialmente após ter tido sua identidade revelada por Mysterio (Jake Gyllenhall) no segundo filme. A partir daí, ele passa a ser perseguido pela morte do alienígena e seu maior acusador é o jornal Clarim Diário, dando início a história deste filme. 


Tratado por alguns como herói e por outros como vilão, Peter pede ajuda ao Doutor Estranho para que use magia e faça com que todos esqueçam sua identidade. Mas o feitiço dá errado e vilões de outras versões são atraídos para a dimensão do atual Homem-Aranha.

 Agora, Peter não só terá de deter estes monstros como fazer com que voltem para seu universo original. E a todo o momento há sempre alguém que aparece para lembrá-lo de que "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades".


Crossover e continuações

Vale destacar também a animação de 2019 “Homem-Aranha no Aranhaverso” (2019), que trouxe seis versões do herói, todas juntas em um mesmo universo. Estória que também ganhou um série de quadrinhos. Isso reforçou a possibilidade de um crossover, os três universos se interligando. Algo jamais visto na história do cinema. 

Até agora, foram três filmes com Maguire “Homem-Aranha 1, 2 e 3” (2002, 2004 e 2007), dois com Garfield “O Espetacular Homem-Aranha 1 e 2” (2012 e 2014) e seis com Holland “Capitão América – Guerra Civil” (2016), “De Volta ao Lar” (2017), “Vingadores – Guerra Infinita” (2018), “Vingadores – Ultimato” (2019), “Longe de Casa” (2019) e agora em “Sem Volta pra Casa” (2021) vemos todas essas estórias se cruzando. 


O feito cinematográfico da nova produção já é por si enorme, gigante. Com ou sem a presença de Garfield e Maguire são cinco produções do Aranha se ligando a um universo de 29 filmes já produzidos, outros oito que estão em produção, fora as séries de TV e os curta-metragens.

"Sem Volta Para Casa" é acima de tudo um filme nostálgico de super-herói, cheio de grandes emoções, frases e situações que remetem a produções passadas e, claro, muita ação. Mas depois dele, o que podemos esperar para as próximas produções da MCU, especialmente com as distorções provocadas pelo Multiverso? Teremos um filme do Sexteto Sinistro, os principais inimigos do Homem-Aranha? Os heróis e vilões das séries vão para o cinema? 

É aguardar pra ver, com muito otimismo e ansiedade. Até agora, o que foi entregue aos fãs merece todos os aplausos. E pelas duas cenas pós-créditos, o mundo dos super-heróis vai virar de cabeça para baixo e nunca mais será o mesmo.


Ficha técnica:
Direção: Jon Watts
Exibição: Somente nos cinemas
Produção: Marvel Studios / Columbia Pictures / Sony Pictures
Distribuição: Sony Pictures
Duração: 2h30
Classificação: 12 anos
País: EUA
Gêneros: Ação /Aventura
Nota: 4,8 (de 0 a 5)

16 novembro 2021

"Duna" tem visual grandioso, mas ótimo elenco é pouco aproveitado

Ficção dirigida por Denis Villeneuve conta no elenco principal com Timothée Chamalet e Rebecca Ferguson (Fotos: Warner Bros. Pictures)


Maristela Bretas e Jean Piter Miranda


Como dividiu "Duna" ("Dune") em duas partes, resolvi fazer esta crítica do filme em dupla com meu amigo e colaborador Jean Piter. Afinal esta grandiosa ficção científica do premiado diretor canadense Denis Villeneuve ("A Chegada" - 2017) merecia, apesar de alguns pontos que deixaram a desejar. "Duna" é espetacular em visual, locações, fotografia e elenco. Certamente será indicado a diversas premiações, inclusive o Oscar. O longa tem estreia prevista na HBO Max no Brasil já no final deste mês.


O quesito locação é fantástico e se deve a uma exigência de Villeneuve de que as cenas fossem gravadas em locais reais para retratar o desértico planeta Arrakis. E a escolha ficou para os desertos de Wadi Rum, na Jordânia, e Rub' al-Khali, em Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, cujas areias douradas foram palco da maioria das cenas de dunas. 

O mesmo aconteceu com os fiordes de Standlander, na Noruega, para a locação das montanhas e praias onde a família Atreides vivia. Já as filmagens de estúdio foram feitas em Budapeste, na Hungria. Realmente um filme internacional.


Mas se a parte visual garante o sucesso de "Duna", o desenrolar da história é o ponto fraco. Dividido em duas partes - o segundo filme foi confirmado para 2023 -, o longa se arrasta em explicações e disputas de gabinete cansativas. O elenco caro e de primeira é pouco aproveitado, e até o casal principal - Timothée Chamalet ("Me Chame Pelo Seu Nome" - 2018 e "Adoráveis Mulheres" - 2020), como Paul Atreides, e Zendaya (“Homem-Aranha: Longe de Casa” (2109), como Chani, a guerreira do deserto de Arrakis - até o momento, não tem química nem graça). 


O personagem de Chamalet não mostrou a força esperada como herói. A expectativa é que o potencial de atuação para um filme de ação seja apresentado no segundo filme. Zendaya ficou para a segunda fase, uma vez que pronunciou uma meia dúzia de palavras e uns cinco minutos de rápidas aparições. Vai ter trabalho dobrado para mostrar a que veio. 


O destaque na atuação fica para sempre ótima Rebecca Ferguson ("Doutor Sono" - 2019) como Lady Jessica, mãe de Paul, que domina as cenas em com uma presença marcante. Outro que também está muito bem é Oscar Isaac ("Star Wars - O Despertar da Força" (2015), como o duque Leto Atreides, pai de Paul. Mas como ele, o talento de muitos integrantes do elenco caro e de qualidade é pouco explorado. 


Isso aconteceu com Javier Bardem ("Todos já Sabem" - 2019) como Stilgar, o guerreiro do deserto; Jason Momoa (“Aquaman” - 2018) e Josh Brolin ("Vingadores: Ultimato" - 2019), como os guerreiros do duque Atreides, Duncan Idaho e Gurney Halleck; Stellan Skarsgard ("Vingadores: Era de Ultron" - (2015), no papel do barão Harkonnen; Dave Bautista ("Guardiões da Galáxia” - 2014), como Rabban Harkonnen, que apesar de ser guerreiro, praticamente não luta) e Charlotte Rampling (“Assassin's Creed” (2107), interpretando a Reverenda Mohiam, entre outros atores.


A história de "Duna" se passa em um futuro distante, com planetas comandados por casas nobres que fazem parte de um império feudal intergaláctico. Paul Atreides é filho do duque Leto Atreides e de Lady Jessica. Sua família toma o controle do planeta Arrakis, também conhecido como Duna, produtor de uma especiaria alucinógena - o melange. Na disputa com outras famílias pela extração da substância, ele é forçado a fugir para o deserto com a ajuda de sua mãe e se junta às tribos nômades.

Não podemos esquecer a trilha sonora, outro ponto forte do filme, sob a responsabilidade do premiado compositor Hans Zimmer ("Blade Runner 2049" - 2017). São 41 músicas, com destaque para a versão de "Eclipse", da banda Pink Floyd, de 1973.


A avaliação de Jean Piter
O elenco é maravilhoso, bem estrelado, sendo que Rebecca Ferguson é a que mais destaca no quesito atuação. Timothée Chalamet "manda bem", uma vez que o papel pede que ele seja mais introspectivo para depois se tornar um herói, embora se espere muito dele no filme. Mas não brilha tanto quando se esperava. O mesmo acontece com Zendaya, que teve uma participação muito pequena, não permitindo que ela seja avaliada.


Outros no elenco que não estão em sua praia são Josh Brolin e Javier Bardem, que não está ruim, mas causa estranhamento vê-lo neste tipo de filme. Dave Bautista também muito pouco aproveitado no filme. Esperava muitas cenas de ação com ele e elas não vieram. Talvez venham no filme dois. Jason Momoa também está muito bem, mas a aparência dele ainda lembra muito o Aquaman, principalmente nas cenas de ação.


Sobre as cenas de lutas, elas têm muitos cortes e são muito distantes, deixando a desejar, especialmente nos combates corporais. Em "Duna", você sente que as lutas estão numa velocidade mais baixa, bem lentas, se comparamos a filmes como "John Wick", em que elas e mostram mais dinâmicas e reais, com a coreografia bem ensaiada.

Quanto ao filme, eu também tenho receio que, por terem deixado toda a solução para o segundo filme, a produção não queira acelerar demais e acabe ficando corrido e estragando alguma coisa.

Enfim, ficou para a continuação a narrativa com mais ação e o melhor aproveitamento dos personagens que sobreviveram às batalhas deste primeiro filme. Uma coisa é quase certa: o visual continuará sendo o maior destaque. Vamos aguardar.


Curiosidades de "Duna"
- O filme é uma adaptação da renomada obra da ficção científica homônima, escrita por Frank Herbert em 1965.

- Para suportar o calor de 50 graus dos desertos, os atores precisavam gravar durante a madrugada, com horário restrito.

 - "Duna" já ultrapassou a marca de US$ 300 milhões nas bilheterias de todo o mundo, sendo que no Brasil, mais de 520 mil pessoas foram ao cinema, arrecadando mais de R$10 milhões.


Ficha técnica
Direção: Denis Villeneuve
Produção: Legendary Pictures / Warner Bros. Pictures
Distribuição: Warner Bros Pictures
Gêneros: Ficção científica / Drama
Classificação: 14 anos
País: EUA
Nota: 4 (0 a 5)

20 julho 2021

Com atraso de cinco anos, Scarlett Johansson volta para a família com muita ação em "Viúva Negra"

Filme solo da super-heroína da Marvel faz lembrar dos bons filmes da franquia "Vingadores" (Fotos: Marvel Studios/Divulgação)


Maristela Bretas


Ação, ação e mais ação. Com ritmo acelerado de tirar o fôlego e apenas algumas cenas para dar uma explicação ou outra e momentos família, "Viúva Negra" ("Black Widow") está em cartaz nos cinemas e para assinantes do Disney+ pelo Premier Access, ao preço de R$ 69,90. Um preço salgado para apenas uma pessoa, mas que acaba ficando em conta se mais pessoas forem dividir a exibição em casa. E quase o equivalente a duas entradas inteiras, sem combo de pipoca e refrigerante.

Pena que chegou com pelo menos cinco anos de atraso. A super- heroína Natasha Romanoff, mais conhecida como Viúva Negra, merecia ter seu filme solo apresentado na sequência certa dos fatos da franquia "Vingadores". A história se passa entre "Capitão América - Guerra Civil" (2016) e "Vingadores - Guerra Infinita" (2018), quando o grupo se divide e os aliados do Capitão América passam a ser caçados pela organização S.H.I.E.L.D. 


Mas somente agora, depois da morte da Viúva Negra em "Vingadores - Ultimato" (2019), ele é exibido, o que tira o impacto do longa e causou frustração em muitos fãs da Marvel. Para compensar, a produção em ótimas lutas, perseguições e ação alucinantes do início ao fim. Além das cenas pós-crédito (não saia do cinema) que vão abrir o caminho para a fase 4 dos "Vingadores". 


Isso mesmo. Alguns heróis morreram em "Ultimato", mas os que ficaram estão ganhando mais sequências e séries solo. É o caso de Wanda, Vision, Falcão, Soldado Invernal e até Loki. Sem contar produções como "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa", que deve chegar em dezembro deste ano, "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura", previsto para estrear em março de 2022, e "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania", que pode ser lançado em 2023. 


Mas voltando à "Viúva Negra", durante sua adolescência, Natasha tem uma família "tipicamente norte-americana", só faltou um Golden Retriever. Com poucos minutos de filme, o bicho pega, com direito a uma fuga espetacular e locações de encher os olhos. Tirada dos pais junto com a irmã pequena, Yelena, ambas são treinadas na Sala Vermelha para se tornarem espiãs e assassinas russas. 

Natasha, já adulta consegue escapar, deixando a irmã para trás. Tempos depois, ela conhece o Gavião Arqueiro e se junta aos Vingadores, até se tornar uma foragida. Apesar de se isolar do mundo, ela vê seu passado em Budapeste bater à porta e trazê-la a momentos sofridos e à descoberta de figuras que julgava não existirem mais. Aos trancos e barrancos, com muita briga e rancor, ela precisará se unir à sua antiga família e derrotar um inimigo comum. Pena que Ray Winstone entregue um vilão mediano e pouco convincente. 


Trabalhar o lado emocional da super-heroína é resultado da boa direção de Cate Shortland, que soube construir bem os personagens, especialmente femininos, que predominam no filme. Scarlett Johansson arrasa na interpretação do papel principal. Mais madura e segura em sua personagem, ela divide o centro das atenções com outras estrelas que aumentam o brilho da produção e ajudam a formar uma família "bem diferente". 

A jovem atriz Florence Pugh, de "Adoráveis Mulheres" (2019) é Yelena Belova. A bela britânica é simpática, briga muito, está ótima e tem tudo para ser uma nova "Vingadora" no lugar da irmã. Outra britânica que não deixa por menos é Rachel Weisz ("A Favorita" - 2019), como- a espiã russa Melina Vostokoff, que também é a mãe de Natasha e Yelena. 


O longa recupera dos quadrinhos personagens conhecidos apenas pelos fãs. O grandalhão e ex-herói russo Guardião Vermelho, inimigo do Capitão América, que é interpretado por David Jarbour ("Hellboy" - 2019). Coube a ele o lado cômico da produção e o papel de pai das garotas. 

Além no atraso em contar a história da Viúva Negra, outro ponto negativo do filme foi o pouco destaque ao personagem Taskmaster ou Treinador (Olga Kurylenko), vilã quase robótica que persegue Natasha o filme inteiro. Como curiosidade, a adolescente Ever Anderson, que faz o papel de Natasha jovem, é filha da atriz Milla Jovovich. 


Filmado no Caribe, Noruega e, especialmente, em Budapeste, o roteiro mal dá tempo de tomar um fôlego entre as lutas e perseguições. Ótima produção que reúne ação, emoção e humor na medida. Sem grandes monstros alienígenas e guerras em outros mundos, "Viúva Negra" segue se forma correta a linha espionagem que compôs a vida da personagem, sem perder a conexão com o Universo Marvel. 

O filme merece ser conferido pelo público que curte a famosa franquia dos super-heróis, não importando em qual opção de exibição - no cinema ou em casa -, mas sempre com pipoca.


Ficha técnica:
Direção:
Cate Shortland
Produção: Marvel Studios / Walt Disney Pictures / Zak Productions
Duração: 2h14
Distribuição: Walt Disney Pictures
Exibição: Nos cinemas e Disney+ (assinantes pelo Premier Access)
Classificação: 12 anos
País: EUA
Gêneros: Ação / Espionagem / Aventura
Nota: 4,5 (de 0 a 5)

10 maio 2020

O que seria do cinema se não fossem as mães


Maristela Bretas


Ela nos guia e dá força, chama nossa atenção e mesmo quando tudo parece impossível, a saudade aperta ou a solidão bate forte, é com nossa mãe que podemos contar. No abraço apertado, no colo quentinho, no caldo preparado à noite para aquecer a alma ou curar as feridas do dia a dia.

Mães são temas de livros, temas de conversas de bar e reuniões de família e também dominam o mundo do cinema. Claro, elas nunca poderiam ficar de fora. Animações, blockbusters, dramas, romances, suspenses, aventuras. Até mesmo no terror elas surgem para explicar o inexplicável. Sempre acham um jeito de ficar de olho ou de fazer parte da vida dos filhos. 

Nem os super-heróis, com suas capas, armaduras ou martelos poderosos, escapam de um carinho ou de um puxão de orelha quando pisam na bola. Para elas não importa se são vilões ou mocinhos, cor, gênero, raça, religião ou time de futebol, todos são filhos e amados. E é para todas essas pessoas que interpretam diariamente o grande o papel de mãe para nos tornar seres humanos melhores que o @cinemanoescurinho dedica o post de hoje. Parabéns mamães, estejam vocês perto ou longe, até mesmo numa galáxia muito distante. Vocês são o maior presente que um filho pode ter. 

Entre as milhares de produções - nacionais e internacionais - escolhemos algumas, de alto astral, que podem ser conferidas nos canais Telecine, Netflix, Amazon Prime Video, HBO e Youtube Filmes. As opções vão desde filmes exibidos gratuitamente a grandes sucessos disponíveis para aluguel ou compra. Na lista estão duas das animações mais lindas e apaixonantes dos últimos tempos, ambas da Pixar e ganhadoras de Oscar como Melhores Curtas de Animação - "Piper", de 2016, exibido antes de "Procurando Dory" e "Bao", de 2018, apresentado antes de "Os Incríveis 2". 

Piper (Youtube Filmes)
É a história de um pequeno pássaro que vive próximo a praia e, incentivado pela mãe, se aventura pela primeira vez a sair do seu ninho e ir atrás de comida, seguindo o exemplo do bando.


- Procurando Dory (2016) - Netflix - Agora é a vez de a peixinha azul procurar por sua família com a ajuda os amigos 
- Hotel Transilvânia (2012), 2 (2015) e 3 ( 2018) =  Telecine /Netflix / HBO / Prime Video - Drácula é um superpai que tenta evitar  que sua filhinha vampira namore com um humano
- Meu Malvado Favorito 1 (2010), 2 (2013) e 3 (2017) - Netflix - O maior vilão de todos os tempos conhece e adota três órfãos e muda completamente sua vida.
- Malévola (2014) - Netflix / Telecine / Prime Vídeo - De rainha das fadas a vilã, Malévola não resiste à pureza e bondade de Aurora e passa a cuidar dela como filha
- Malévola - Dona do Mal (2019) - Telecine / Prime Vídeo - O casamento de Aurora com o filho de uma rainha má desagrada Malévola que vai tentar impedir
- Bao (2018) - Telecine
Uma mãe chinesa-canadense sofre com o seu "ninho vazio" após o filho sair de casa e ganha uma nova oportunidade quando um de seus bolinhos artesanais (guiosa) ganha vida. Mas ele também vai crescer e conquistar sua independência.


Uma Lição de Amor (2001) - Netflix - Um adulto com sofrimento mental cria sua filha sozinho, mas o conselho tutelar o julga incapaz e tenta tirar a menina dele
- Mama Mia!-  O Filme ( 2008) - Netflix / Telecine - A jovem Sophie vai se casar e precisa que a mãe (Meryl Streep) conte qual dos ex-namorados é seu pai 
- Mama Mia!-  Lá Vamos Nós de Novo (2018) - Telecine - Cinco anos depois, Sophie está grávida e quer reencontrar os pais
- Os Incríveis (2004) - Netflix / Prime Vídeo - Uma família nada normal se transforma em super-heróis para salvar o mundo
- Os Incríveis 2 (2018) - Prime Video 


- Superação: O Milagre da Fé (2019) - Telecine - Somente o amor de uma mãe e a fé de uma comunidade pode salvar a vida de um jovem que se acidentou
- Perfeita é a Mãe! (2016) - Netflix / HBO - Três mães se juntam e resolvem jogar tudo para o alto em busca de diversão
- Perfeita é a Mãe 2 (2017) - Prime Video / HBO - Ainda sobrecarregadas com as tarefas, as três amigas agora vão enfrentar os preparativos do Natal com suas mães
Minha Mãe é Uma Peça - 1, 2 e 3 - Telecine - Dona Hermínia dispensa apresentações desta possessiva  e cômica mãe e sua relação nada normal com os três filhos





- O Milagre da Cela 7 - (2019) - Netflix - Um pai com sofrimento mental cria a filha junto com a avó até ser condenado por um crime que não cometeu
Fala Sério, Mãe! (Telecine) - Comédia nacional sobre o relacionamento entre uma mãe (Ingrid Guimarães) e a filha adolescente (Larissa Manoela)
- Tal Mãe, Tal Filha (2017) - Prime Video / Telecine - Mãe dependente financeira da filha, descobre que ambas estão grávidas
- Star Wars VII, VIII e IX (2015, 2017 e 2019) - Prime Vídeo - A última trilogia da grande saga reforça nos três episódios a forte relação entre a Princesa Lea e o filho Kylo Ren que lutam em lados opostos


- Guardiões da Galáxia (2014) e Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017) - Prime Vídeo -  Peter Quill perdeu a mãe muito cedo, mas o Vingador guarda como lembrança dela um Walkman e uma fita cassete com os sucessos dos anos 70 e 80.
- The Flash (Série de TV) - Warner / Netflix - o super-herói  mais rápido do planeta está sempre em busca do responsável pela morte da mãe quando garoto
- Batman X Superman - A Origem da Justiça (2017) - Netflix - A trajetória do amargo e vingativo Homem Morcego cruza com a do Homem de Aço numa luta de morte.  Até ambos descobrirem que suas mães chamam Martha




Supergirl (Série de TV) -Warner / Netflix - A jovem prima do Superman tem ótima relação com a mãe terráquea mas não esquece a que ficou no seu planeta destruído
- Mulher Maravilha (2017) - Telecine - Diana é filha da rainha Hipólita, uma grande guerreira que tenta proteger a filha e ensiná-la a ser uma grande e forte mulher
- Thor: O Mundo Sombrio (2013) e Vingadores: Ultimato (2019) - Ambos mostram a bela e carinhosa relação entre o Deus do Trovão e sua mãe, a rainha de Asgard
- O Espetacular Homem-Aranha (2012) - Telecine - Peter Parker perdeu os pais ainda menino e foi criado por sua tia May que não sabe que ele é o Homem-Aranha


Tags: #DiaDasMaes, @SonyPictures, @PixarAnimation, @Disney, @MarvelStudios, @WarnerBrosPictures, @Telecine, @AmazonPrimeVideo, @HBO, @Netflix, @cinemaescurinho, @cinemanoescurinho

22 fevereiro 2017

Verbinski falha em sua volta ao terror com o pouco empático "A Cura"

Com uma narrativa longa e personagens pouco convincentes, produção não consegue dar um epicentro à história (Fotos: Fox Film do Brasil/Divulgação)


Wallace Graciano


Quando se lembra que Gore Verbinski conseguiu fazer com que “O Chamado” ("The Ring") fosse tão assustador quanto o original japonês, “Ringu”, logo se imagina que “A Cura” ("A Cure For Wellness") marcaria o retorno triunfante do diretor norte-americano ao terror após 15 anos de hiato. Ledo engano. Nem mesmo a bagagem de outrora consegue salvá-lo nas mais de duas horas de tortura que o espectador terá de passar.

E não, não é nenhum exagero. Com uma narrativa longa, que não consegue dar um epicentro a história que mistura geneticismo, mercado financeiro e terror, “A Cura” faz com que Lockhart (vivido por Dane De Haan, o Harry Osbourn de “O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro”) seja um protagonista sem empatia. Não obstante, o Dr.Volmer, antagonista interpretado por Jason Isaacs (Lúcio Malfoy, de “Harry Potter”), sequer consegue ser convincente como tal, o que é uma característica do gênero.

A trama tem um início promissor. Logo de cara, Lockhart é apresentado como um promissor operador de mercado financeiro. Com um iminente escândalo batendo à porta, o protagonista é enviado para resgatar o CEO de sua empresa nos Alpes Suíços, que foi para lá em busca da “cura” para sua tensão cotidiana.

Ao chegar ao "spa de cura" e não conseguir persuadir o megaempresário de deixar a hidroterapia, Lockhart tenta deixar o local, mas sofre um grave acidente. Em virtude dos ferimentos, resolve entrar na terapia com uma água especial, uma vez que lhe são apresentados dados que colocariam sua saúde em xeque.

Nesse momento, a trama começa a se desenvolver como esperado. Com recursos técnicos convincentes, Verbinski desenvolve um cenário claustrofóbico, que é o ponto forte do longa. Porém, a narrativa arrastada e cheia e buracos não segue a mesma toada, deixando o filme maçante, com a sensação de que poderia ter um roteiro melhor trabalhado.

Em síntese, “A Cura” é um filme que trará boas memórias aos espectadores amantes do gênero pelas dezenas de referências ao longo das mais de duas horas (zzzz...). Porém, o mesmo ficará com a sensação de que nem as ligações foram suficientes para dar à produção o peso necessário para se tornar um cult futuramente.



Ficha técnica:
Direção: Gore Verbinski
Produção: 20th Century Fox / Regency / Blindwink
Distribuição: Fox Film do Brasil
Duração: 2h27
Gêneros: Suspense / Terror
Países: EUA / Alemanha
Classificação: 16 anos
Nota: 1,5 (0 a 5)

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02 fevereiro 2017

"Até o Último Homem", um ótimo drama de guerra com excelentes efeitos visuais

Produção dirigida por Mel Gibson concorre a seis Oscars, inclusive o de Melhor Filme (Fotos: Diamond Films/Divulgação)

Maristela Bretas


A dupla Mel Gibson e Andrew Garfield funcionou como um relógio suíço e entrega ao público um excelente drama de guerra baseado na biografia de um herói norte-americano. "Até o Último Homem" ("Hacksaw Ridge") é tenso, dramático, com efeitos visuais invejáveis nas batalhas, o que lhe garantiu as indicações ao Oscar 2017 para Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Diretor. A produção ainda disputa outros dois importantes prêmios técnicos: de Melhor Edição, de Edição de Som e de Mixagem de Som.

Baseado na história real do herói da Segunda Guerra Mundial, o pacifista Desmond Doss (Garfield, de "O Espetacular Homem-Aranha 1 e 2"), que não pegou em armas e conseguiu salvar 75 de seus companheiros de pelotão na Batalha de Okinawa, no Japão.

Por este ato, Doss foi o primeiro soldado Opositor Consciente da história dos EUA a receber a medalha de Honra do Congresso. Mas para chegar a isso foi perseguido por seus comandantes, desprezado e até espancado por colegas por defender seu direito de ser um pacifista e estar na guerra como um médico, apenas para salvar vidas, não para tirá-las.

Andrew Garfield está excelente no papel, deu a dramaticidade necessária nas cenas de salvamento no campo de batalha e nos momentos em que era desprezado por todos. O ator desperta simpatia imediata também quando contracena com Teresa Palmer, que interpreta sua namorada Dorothy Schutte. Ela, no entanto fica um pouco apagada, mas há uma boa sintonia do casal.


O soldado bom cristão conta ainda com uma boa tropa no elenco, com alguns nomes conhecidos: Sam Worthington ("Evereste"), como o Capitão Glover, Luke Bracey ("Caçadores de Emoção - Além do Limite"), como Smitty Ryker, seu maior opositor no batalhão, e Hugo Weaving (das sagas "O Senhor dos Anéis" e "Hobbit"), como o pai de Doss. 


Um ponto negativo foi a escolha de Vince Vaughn como o sargentão do pelotão que inferniza o soldado. A impressão que dá é de que ele vai soltar uma piada a qualquer momento, no estilo "Os Estagiários".

"Até o Último Homem" chega a provocar arrepios nas cenas de batalhas, tamanho realismo dos efeitos visuais, sem espaço para imagens leves - muitos corpos, mutilações, tiros e explosões, como se espera de uma guerra sangrenta. Imperdível e merece ganhar pelo menos um dos prêmios a que está concorrendo.



Ficha técnica:
Direção: Mel Gibson
Produção: Pandemonium e Permut Presentations
Distribuição: Diamond Films
Duração: 2h20
Gêneros: Drama / Guerra / Ação / Biografia
Países: EUA / Austrália
Classificação: 16 anos
Nota: 4,5 (0 a 5)

Tags: #ateoultimohomem, #AndrewGarfield, #DesmondDoss, #TeresaPalmer, #VinceVaughn, #SamWorthington, #Okinawa, #Japao, #SegundaGuerraMundial, #pacifista, #opositorconsciente, #drama, #biografia, #ação, #guerra, #DiamondFilms, #CinemanoEscurinho

12 junho 2014

Dramas e um terror são as estreias desta semana

Daniel Radcliffe se envolve com estudantes modernistas (Fotos: Paris Filmes/Divulgação)

Maristela Bretas

Deixando Harry Potter de lado, Daniel Radcliffe aposta novamente em um personagem controverso, no drama/biografia "Versos de um Crime ("Kill Your Darlings"). Ele interpreta o estudante Allen Ginsberg, que deixa sua casa e vai estudar literatura para se tornar um grande escritor.



Na universidade acaba se ligando a um grupo que prega a literatura moderna. O líder, Lucien Carr (Dane DeHaan, de "O Espetacular Homem-Aranha 2"), envolve Allen em um jogo de sedução e disputa que pode acabar de forma trágica.


O filme é dirigido por John Krokidas, e se passa em 1944. Baseado em fatos reais, mostra a relação entre os escritores Allen Ginsberg, Jack Kerouac e William Burroughs, que marcaram a literatura americana entre 1950 e 1960. Com 1h43 de duração é recomendado para maiores de 16 anos.


Universal Pictures/Divulgação
Amor sem Fim

Outro drama, desta vez mais para romance é um remake fraco de um sucesso dos anos 80. O novo "Amor Sem Fim" ("Endless Love"), dirigido por Shana Feste, não tem o brilho e a graça do primeiro, sob a Franco Zeffirelli, a beleza de Brooke Shields no papel da mocinha e as vozes de Lionel Richie e Diana Ross na trilha sonora.



O casal da nova produção, formado por Gabriella Wilde (de "Carrie - A Estranha") e Alex Pettyfer (de "Eu Sou o Número Quatro") não convence muito. Bonitinho, mas sem expressão. 

A história é a mesma: ela riquinha se apaixona pelo pobretão mecânico com passado obscuro. O pai da jovem (Bruce Greenwood, de "O Voo") não gosta do romance e passa o tempo tentando separar os jovens. Com duração de 1h44, é indicado para maiores de 12 anos.

                                                  Imagem Filmes/Divulgação
A Face do Mal

Para quebrar, nada como um terror com cara de "eu já vi este filme". "A Face do Mal" ("Hount") conta a velha e manjada história da família que vai morar numa casa mal-assombrada, onde outra família morreu quase inteira de forma misteriosa.



Um dos filhos dos novos moradores se envolve com uma vizinha e os dois passam a investigar os fatos estranhos que vão colocar suas vidas em risco. 

Com elenco pouco conhecido - Harrison Gilbertson ("Need for Speed - O Filme") e Liana Liberato ("Reféns") e direção do estreante Mac Carter, o filme tem 1h29 e é indicado para maiores de 14 anos que estiverem sem muita opção nesta categoria.