15 março 2014

"SOS Mulheres ao Mar", uma divertida comédia romântica com cara de novela da 9

Um trio de dar medo em qualquer rival - Giovanna Antonelli, Fabíula Nascimento e Thalita Carauta (Fotos: Buena Vista/Divulgação)

Maristela Bretas

Com cara de série de TV, principalmente pelo elenco, estreia na sexta-feira (20), nos cinemas de BH, a comédia romântica "SOS Mulheres ao Mar". A produção reúne novamente o belo casal Giovanna Antonelli e Reynaldo Gianecchini em situações bem constrangedoras e muito engraçadas.

Juntos também na novela global "Em Família", a dupla desta vez embarca numa viagem rumo à Itália, que passará por locações apaixonantes e cujo clima poderá mudar a vida de ambos.


Um belo casal nas telas e grandes amigos na vida real

Antonelli interpreta Adriana, uma mulher que é traída e deixada pelo ex-marido. Na tentativa de reconquistá-lo, convence a irmã a embarcar no mesmo cruzeiro que o ex fará com a atual namorada. Gianecchini vive André, um consultor de moda bem-sucedido e muito gato que viaja a passeio.

Repetindo uma fórmula que deu certo com "Meu passado me Condena", a produção de "SOS" também aproveitou o cenário de um gigantesco transatlântico. O escolhido para as gravações, neste caso, foi o MSC Orchestra, com capacidade para 3.200 pessoas, que fazia a rota Rio/Itália. Passageiros e tripulação também foram usados como figurantes.  

A diretora Cris D'Amato foi um pouco além nas locações explorando as belezas de Ibiza, Gênova, Tunísia, Roma, Veneza e Rio de Janeiro.

Além da bela dupla, o elenco reúne outros atores e atrizes conhecidos do público - Fabíula Nascimento (de "Cilada.com"), Marcelo Airoldi (da novela "Salve Jorge"), Thalita Carauta e a veterana Theresa Amayo (ambas do programa "Zorra Total"), além da também cantora Emanuelle Araújo, ex-integrante da Banda Eva e atualmente na Orquestra Imperial.

Trailer oficial em HD




Não bastasse o sorriso de Giane que vai fazer a mulherada suspirar, ainda tem os atores secundários Sergio Muniz e Carmine Signorelli, que interpretam os italianos Franco e Giorgio, respectivamente. Coisa de derreter na cadeira!

Adriana embarca em um cruzeiro decidida a reconquistar seu ex-marido Eduardo (Marcelo Airoldi) que está com uma nova namorada, Beatriz Weber (Emanuelle Araújo), estrela da TV. Adriana leva sua irmã Luiza (Fabíula Nascimento) e a empregada Dialinda (Thalita Carauta) incentivada pelo livro "SOS - Salvando um Sonho". 

No entanto, durante o passeio, essas conhecem novas pessoas e descobrem surpreendentes caminhos e soluções para suas vidas.


Dialinda muda o visual para fisgar um bom partido

Curiosidades

- Com orçamento de R$ 5,5 milhões, as gravações de "SOS Mulheres ao Mar" duraram mais de três semanas a bordo o navio, onde ocorreram 80% das locações.

- O início da produção foi adiado por três meses devido à agenda de gravações de Giovanna Antonelli para a novela "Salve Jorge". A diretora Cris D'Amato não abria mão da atriz no papel principal e que acabou virando coprodutora. 


Veja o depoimento de Antonelli sobre o filme e o elenco






- Os atores nunca haviam feito um cruzeiro num navio tão grande. Alguns comentaram em entrevistas que a viagem foi quase que férias e que se divertiram muito.

- Outros chegaram a enjoar, como Emmanuelle Araújo, que precisou ser atendida no hospital do navio. E Marcello Airoldi, que levou junto a mulher grávida.

Assista ao making off do filme




- Gianecchini optou por deixar o cabelo grisalho por orientação de Antonelli, o que o deixou ainda mais bonito.

- Durante a filmagem no navio, alguns lugares eram fechados para o público. Em outros, a equipe precisava pedir licença aos passageiros para aparecerem como figuração nas cenas.

Ficha técnica:
Direção:
Cris D'Amato
Produção: Miravista, Globo Filmes e Lereby
Distribuição: Disney/Buena Vista

Duração: 1h34
Gênero: Comédia romântica
País: Brasil
Classificação: 12 anos
Nota: 3,5 (0 a 5)

Tags: SOS, Mulheres ao Mar, Giovanna Antonelli, Reynaldo Gianecchini, Escurinho, Cinema

"A Menina que Roubava Livros" traz cor a um ambiente sombrio


Liesel Meminger aprende a canalizar sua dor através da leitura dos livros que furta (Fotos:Fox Filmes/Divulgação)

Wallace Graciano

Quando chega a notícia de que uma obra literária será adaptada ao cinema, fãs fundamentalistas costumam questionar se o diretor terá capacidade de levar os principais aspectos da história para as telonas. Com “A Menina que Roubava Livros” ("The Book Thief"), obra de Markus Zusak que vendeu mais de 2 milhões de cópias somente no Brasil, o contexto não foi diferente.

Coube ao diretor Brian Percival a difícil missão de tirá-lo da imaginação dos leitores. E o fez bem ao transportar a essência do best seller para a película, que ainda pode ser conferida em salas de BH.



O contraste da doçura de Liesel Meminger com o ambiente sangrento da Segunda Guerra


Para desenvolver a trama, Percival buscou pegar a maior virtude do livro, que era o contraste da doçura da protagonista Liesel Meminger (interpretada por Sophie Nélisse), com o ambiente sangrento da Segunda Guerra. Ao invés de evidenciar essas características pela narrativa, Brian explorou bem os cenários e a trilha sonora para impactar os espectadores, além, claro, das expressões dos atores.

Esses aspectos são perceptíveis desde o começo da trama, quando Liesel vê seu irmão morrer em um vagão de um trem que a transporta ao encontro de seus novos pais. Após o enterro, ela acha um livro próximo à sepultura e, apesar do seu analfabetismo, o pega. Tudo isso de forma inocente e pueril, que já impacta o espectador.


Geoffrey Rush consegue com sua performance dar maturidade ao personagem

Quem também rouba a cena é Geoffrey Rush (vencedor do Oscar de Melhor Ator em 1997, por Shine), que interpreta  Hans Hubermann, o pai de Liesel. Com seu humor bem peculiar, ele também consegue com sua performance dar maturidade ao personagem, seja nas brigas apaixonadas com a esposa Rosa (Emily Watson, de “A Proposta”) ou durante os momentos de tensão para esconder o judeu Max Vanderburg (Ben Schnetzer, da série “Law & Order”), que tentava fugir de Hitler e sua trupe.



Ben Schnetzer interpreta o judeu Max Vanderburg, que se torna amigo de Liesel


Alguns fãs de “A Menina que Roubava Livros” poderão questionar a forma inerte da narrativa, mas ela é algo que faz a película ultrapassar as páginas do best seller. Percival soube, assim, amenizar a frieza do cenário e, como no livro, deu cor a um ambiente sombrio. 

Trailer em HD, legendado





Sinopse 

A história é contada por uma narradora pouco comum: a morte, que, em meio à perplexidade da crueldade humana durante a Segunda Guerra,  se encanta com Liesel Meminger, uma doce menina. Com auxílio de seus pais adotivos, a jovem, antes analfabeta, aprende a canalizar sua dor através da leitura de livros que furta no decorrer da trama e eles são essenciais em momentos de tensão, como quando convive com um judeu clandestino.

Ficha técnica:
Diretor:
Brian Percival
Duração: 2h11
Distribuição: Fox Filmes
Gênero: Drama
Países: EUA/Alemanha
Classificação: 12 anos
Nota: 4,5 (escala de 0 a 5)

Tags: Menina, roubava livros, drama, Fox Filmes, Escurinho, Cinema