14 julho 2014

"Transformers: A Era da Extinção" superprodução com direito a megacarros e dinossauros

Optimus Prime volta com mais poder e liderando os Autobots contra o novo ataque (Fotos: Paramount Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas

Não precisava ser tão longo - 2h45 de duração, mas como Michael Bay tenta se superar a cada novo filme, "Transformers - A Era da Extinção" ("Transformers - Age of Extinction") não poderia ser diferente. Mas nem por isso deixa de ser uma megaprodução, que enche os olhos e estreia nesta quinta-feira nos cinemas de BH, nas versões de 2D e 3D. Sobram explosões, tiros, ataques alienígenas e, principalmente, novos Autobots ainda mais poderosos.



Os inimigos não ficam atrás e batem com vontade e deixam as batalhas muito boas, tanto em Chicago (porque sempre querem destruir esta cidade?) quanto em Hong Kong. O que muda do último - "Transformers - O Lado Oculto da Lua"? Um Megatron que volta com nova roupagem, agora como Galvatron, assim como Optimus Prime, o líder dos Autobots, que ganha um destaque maior.

Ao contrário dos três primeiros filmes - "Transformers" (1986), "A Vingança dos Derrotados" (2009) e "O Lado Oculto da Lua" (2011), neste quarto Shia LaBeouf dá lugar a Mark Wahlberg (de "Dose Dupla"), que inicia uma nova fase da franquia.

Agora, os Autobots passam a ser caçados pelos humanos, que não os querem vivendo na Terra, temendo um novo ataque dos Decepticons. Eles vivem escondidos até que o cientista Cade Yeager (Wahlberg), um tipo Professor Pardal que junta sucata para seus inventos, encontra um velho caminhão abandonado. 


Ao reativá-lo, descobre que ele é Optimus Prime. Por ajudarem os Autobots, Cade, a filha Tessa (Nicola Peltz, de "Bates Motel") e o namorado dela, Shane Dyson (Jack Reynor, de "De Repente Pai") passam a ser perseguidos por autoridades americanas. 

Além de um grupo de exterminadores que trabalha para os novos robôs/carros Decepticons. Por sinal, a escolha dos carros foi excelente - um Pagani Huayra vermelho e uma Lamborghini Aventador preta.


Para completar, outro cientista e também dono de um grande complexo de pesquisas, Joshua Joyce (o ótimo Stanley Tucci, de "O Diabo Veste Prada"), usa peças de Autobots destruídos para construir o Galvatron. 

Cade se une ao novo grupo de Optimus Prime, que não fica atrás em beleza e potência -um Corvette Stingray verde, um Bugatti Veyron preto e azul e, claro, Bumblebee, o super Camaro amarelo, que volta reestilizado e ainda mais bonito.


Lançado em vários países, "Transformers - A Era da Extinção", que custou US$ 210 milhões, já faturou mais de US$ 750 milhões, superando "X-Men - Dias de Um Futuro Esquecido" e "Capitão América 2: O Soldado Invernal". 

E para conquistar um mercado geralmente fechado para produções norte-americanas, o diretor Michael Bay gravou parte das filmagens na China. 


E com direito a destruição de uma cidade, como aconteceu em "Godzilla". De quebra, usou a atriz chinesa Li Bingbing, de "Resident Evil 5: Retribuição".

E se tudo isso não bastar para levar o público ao cinema, ainda restam os dinossauros mecatrônicos - os dinobots -, que cospem fogo igual a um dragão. Show! Boa pedida para quem quer ação e aventura.

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Ficha técnica:
Direção: Michael Bay
Produção: Hasbro, Inc. / Di Bonaventura Pictures
Distribuição: Paramount Pictures
Duração: 2h45
Gênero: Ação
País: EUA/China
Classificação: 12 anos
Nota: 4,8 (0 a 5)

Tags: Transformers: A Era da Extinção; Michael Bay; ação; Hasbro; Paramount Pictures; Mark Wahlberg; Cinema no Escurinho

13 julho 2014

Para os amantes do terror, recomendo "O Espelho"

Maristela Bretas

A categoria "terror" não é das minhas preferidas. O último filme que assisti e gostei pela boa produção foi "Mama", exibido em 2013. 

Agora tive a oportunidade de ver "O Espelho" ("Oculus"), em cartaz nos cinemas de BH, e achei muito bom. Acredito que o longa possa agradar àqueles que querem sair dos filmes água com açúcar, muita porrada ou excesso de efeitos especiais com pouca história.

"O Espelho" conta a história dos irmãos Tim (Brenton Thwaites, de "Malévola") e Kaylie Russell (Karen Gillan, de "Doctor Who") que sofreram um grande trauma na infância com a morte dos pais. Depois disso, Tim passa internado numa clínica, enquanto Kaylie segue sua vida, mas mantendo a obsessão de se vingar daquilo que destruiu sua família.



Ao deixar a clínica, ele não quer mais ouvir falar do passado. Mas a irmã o envolve num plano para acabar com um ser sobrenatural que habita o espelho que pertenceu à família e seria o responsável pelas mortes dos pais.


O suspense cresce a cada cena, com o diretor Mike Flanagan criando situações em que presente e passado se misturam de tal forma que dão a impressão de ser um só. 

Os dois protagonistas conduzem bem a trama, principalmente Karen Gillan. No elenco estão ainda Katee Sackhoff e Rory Cochrane (das séries de TV "CSI" e "CSI Miami", respectivamente), que interpretam os pais dos jovens. 

Não espere muitos pulos na cadeira, mas as cenas de suspense valem a pena.

Ficha técnica:
Direção: Mike Flanagan
Distribuição: Playarte Pictures
Duração: 1h44
Gênero: Terror
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 3,5 (0 a 5)

Tags: O Espelho; Oculus; Karen Gillan; terror; suspense; Playarte Pictures; Cinema no Escurinho