20 janeiro 2015

De fofinhos a espiões, "Os Pinguins de Madagascar" são a melhor animação da franquia

Capitão, Kowalski, Rico e Recruta estão mais engraçados e unidos nessa nova aventura da franquia Madagascar (Fotos: Fox Film/Divilgação)


Maristela Bretas


Os melhores e mais divertidos personagens da franquia Madagascar mereciam um filme. Ganharam e não deixaram por menos. Capitão, Kowalski, Rico e Recruta, contam sua história e mostram que, além de fofos, podem formar uma poderosa força de combate em "Os Pinguins de Madagascar" ("The Penguins of Madagascar"). A animação é a melhor de toda a franquia.


O filme é diversão garantida para a meninada e vai agradar também aos papais e mamães que estão à procura de uma boa opção para esse final de férias. A animação da Dreamworks, responsável pelos três filmes da saga, tem muita ação, situações bem engraçadas e uma mensagem muito bacana de amizade, lealdade e união.


A história começa com nossos amiguinhos ainda pequenos e já diferentes dos outros de sua espécie. E eles provam que podem ser muito bons como espiões. 


O quarteto de penas (que não sabe voar, como qualquer pinguim) vai contar com a ajuda de uma "tropa de elite" fora dos padrões para enfrentar o perigoso vilão, Dr. Otavius Brine, que quer destruir o mundo - por que todo malvado quer destruir o mundo?


Imperdível, com garantia de piadas boas e inteligentes. Um exemplo é a cena do salgadinho, entre o Capitão e Agente Secreto, o chefe da Agência de Espiões Vento do Norte. Impagável!




Ficha técnica:
Direção: Simon J. Smith e Eric Darnell
Produção: Dreamworks Animation
Distribuição: Fox Film
Duração: 1h33
Gênero: Animação/Comédia
País: EUA
Classificação: Livre
Nota: 5 (0 a 5)

Tags: Os Pinguins de Madagascar; Dreamworks Animation; Fox Film; espiões; ação; animação; comédia; Cinema no Escurinho

17 janeiro 2015

Reese Whiterspoon na trilha do Oscar com "Livre"

"Livre" é baseado na história real de Cheryl Strayed, que se vê perdida após a morte da mãe (Fotos: Fox Film/Divulgação)

Jean Piter


É difícil olhar para a bela Reese Whiterspoon e não se lembrar de sua atuação engraçada em “Legalmente Loira” (2001). Ou de não vir a mente o seu rosto ingênuo e angelical de “Segundas Intenções” (1999). Mas agora, em seu mais recente trabalho, “Livre” (2014), que estreia nesta quinta-feira nos cinemas de BH, pode se dizer que ela está quase feia.

O filme é baseado na história real de Cheryl Strayed, uma mulher que se vê perdida após a morte de sua mãe. Ela entra em um período de autodestruição, consumindo heroína e fazendo sexo com vários parceiros, indiscriminadamente. 

A situação a leva a enfrentar também um divórcio. A partir daí, decide mudar de vida, recomeçar. O caminho para essa mudança é o contato com a natureza, em uma aventura de 4.200 quilômetros, pela trilha conhecida como "Pacific Crest Trail" (ou PCT), que vai da fronteira dos EUA com o México até o Canadá, pela costa do Oceano Pacífico.


Reese interpreta Cheryl com genialidade, se entregando totalmente a personagem. O filme ajuda muito. A edição segue uma linha cronológica do percurso de Cheryl pela trilha, intercalando vários momentos passados. Reese brilha nas duas fases com expressões faciais que parecem ter sido minimamente calculadas. 

A trilha sonora faz parecer que as canções, alguns clássicos da música norte-americana, foram feitas exclusivamente para o longa. Tudo isso, somado a belas paisagens e citações poéticas, faz com que as quase duas horas de filme passem num piscar de olhos.

A atuação de Reese vem sendo muito elogiada mundo a fora. Provavelmente ela será lembrada no Oscar e em outras premiações.




A direção é de Jean-Marc Vallée, do premiado “Clube de Compras Dallas” (2013). Reese também assina como produtora. O filme foi apresentado no 39º Festival Internacional de Cinema de Toronto, em setembro de 2014. No Brasil, o longa foi um dos destaques da Mostra SP 2014, em outubro.

Adaptação

O filme “Livre” é baseado no livro "Livre - A Jornada de Uma Mulher Em Busca do Recomeço", lançado em 2012. A obra foi sucesso de crítica e de vendas nos Estados Unidos, e foi traduzida para mais de 30 idiomas.

Prêmios

Reese venceu o Oscar de melhor atriz interpretando June Carter, em “Johnny & June” (2006), filme também inspirado em uma história real. O papel também rendeu a ela os prêmios Globo de Ouro, Critics' Choice Award, BAFTA, e SAG Award.

Tags: Livre; Reese Whiterspoon, drama; Jean-Marc Vallée; Fox Film; Cinema no Escurinho