28 fevereiro 2015

Spock parte para sua fronteira final


O ator Leonard Nimoy morreu aos 83 anos de uma doença pulmonar obstrutiva crônica, provocada pelo cigarro (Fotos: Divulgação)


Maristela Bretas


Ele fez parte da minha juventude de séries de TV e cinema. Com cara de mau, um alienígena que quase nunca esboçava emoções, mas um fiel amigo de toda a tripulação, o sr. Spock era o braço direito do Capitão Kirk (William Shatner) e do Dr. McCoy (DeForest Kelley). E um dos destaques na franquia que marcou, não só a minha, mas a vida de muitos fãs da série "Star Trek" ("Jornada nas Estrelas").

Leonard Nimoy partiu para um lugar onde nenhum homem jamais esteve. Leva consigo parte de uma geração que acompanhou por anos as incríveis histórias da tripulação da USS Enterprise. 

Mas Spock deixa um legado que só quem curtiu sabe que poucos vão superar. Outras tripulações ocuparam os lugares da antiga equipe (a série foi ao ar de 1966 a 1969), mas nenhuma conseguiu superar a original.

Em seu último trabalho - "Star Trek - Além da Escuridão", Leonardo Nimoy voltou ao papel que lhe deu destaque e milhares de seguidores. Atuou ao lado de Zachary Quinto, sua versão jovem da nova geração de atores e mesmo já doente, mostrou a força de seu personagem.

"Vida longa e próspera" era sua saudação. E foi com essas palavras que ele se despediu dos fãs nas redes sociais. "A vida é como um jardim. Momentos perfeitos podem existir, mas só são presentes na memória". Que ele siga agora rumo ao espaço, a fronteira final. Para sempre será lembrado.




Tags: Leonard Nimoy; Spock; Star Trek; Jornada nas Estrelas; USS Enterprise; Cinema no Escurinho

23 fevereiro 2015

Biografia sobre maior atirador de elite dos EUA fica com apenas um Oscar

Bradley Cooper interpreta o atirador Chris Kyle, que se tornou herói pelas mortes no Iraque (Fotos: Warner Bros. Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Candidato a cinco estatuetas do Oscar 2015, entre elas, as de Melhor Filme e Melhor Ator (o que não se justificava), "Sniper Americano" teve que se contentar apenas com a premiação - a de Melhor Edição de Som, entregue a Alan Robert Murray e Bub Asman. O filme não é ruim e tem agradado aqueles que acompanharam a ocupação dos Estados Unidos no Iraque após o 11 de setembro. Mas não era razão para estar no mesmo nível de disputa de "O Jogo da Imitação", "Birdman" ou "O Grande Hotel Budapeste".


Com grande direção do premiado Clint Eastwood, o filme traz Bradley Cooper no papel de Chris Kyle, a maior atirador de elite do país, com uma contagem de mais de 160 mortes nas costas durante o conflito. Virou o maior alvo dos inimigos e no final, quando volta para sua família e tenta ajudar na reabilitação de ex-combatentes, acaba morto por um deles.


O filme explora a vida pessoal e militar do atirador que não consegue se adaptar ao mundo fora da guerra, o que atrapalha seu relacionamento com a mulher e os filhos. Cooper segurou bem o papel, mostrando que está mais maduro como ator. Os efeitos especiais são bons e o roteiro adaptado, apesar de não ter sido premiado, segue bem o livro "American Sniper: The Autobiography of the Lethal Sniper in U.S.Militar History" ("Atirador Americano: A autobiografia do atirador mais letal na história dos Estados Unidos). 




"Sniper Americano" está em exibição em seis salas dos shoppings Boulevard, Ponteio, Estação BH, Belas Artes, BH Shopping, Diamond Mall e Pátio Savassi. Classificação: 16 anos

Tags: Sniper Americano; Bradley Cooper; Clint Eastwood; Warner Bros Pictures; biografia; drama; guerra; Cinema no Escurinho