Filme "A Dama Dourada" é baseado em fatos reais e na biografia de uma sobrevivente do holocausto (Fotos: Diamond Films/Divulgação) |
Maristela Bretas
Helen Mirren está de volta muito bem em mais um drama e prova que, apesar do roteiro fraco e cheio de buracos, a experiência nestes casos é o que conta para virar o jogo. Desta vez é a cinebiografia "A Dama Dourada" ("Woman in Gold") que apresenta a excelente atriz britânica no papel da austríaca com descendência judia Maria Altmann, que durante a ocupação nazista na Segunda Guerra precisou fugir de seu país e abandonar tudo.
Passados quase 40 anos, morando nos EUA, ela resolve recuperar os bens da família roubados pelos alemães e apropriados pelo governo da Áustria. Principalmente a famosa pintura "Woman in Gold", do artista Gustav Klimt que retrata a tia de Altmann e é considerado o quinto quadro mais caro do mundo (US$ 135 milhões). Para isso vai precisará entrar na justiça internacional contra o governo da Áustria.
Mirren está ótima como sempre, carregando no sotaque e na interpretação que praticamente anula a participação de Ryan Reynolds. O ator, desta vez, conseguiu perder a cara de bobão do super-herói Lanterna Verde e faz um bom trabalho sério como o advogado inexperiente contratado por Mirren para a ação. Seu personagem, Randol Schoenberg, também descendente de judeus austríacos, vai crescendo com a trama.
Apesar de a dupla funcionar bem e garantir bons momentos de drama e até comicidade, a adaptação para o cinema deixa a desejar e fica aquém do livro "A Dama Dourada - Retrato de Adele Bloch Bauer", escrito em parceria pelos próprios protagonistas e baseado em fatos reais. Faltaram mais informações de como foi todo o processo até que Maria Altmann conseguisse, anos depois, reaver seus bens, que representavam uma fortuna em obras de arte.
Passados quase 40 anos, morando nos EUA, ela resolve recuperar os bens da família roubados pelos alemães e apropriados pelo governo da Áustria. Principalmente a famosa pintura "Woman in Gold", do artista Gustav Klimt que retrata a tia de Altmann e é considerado o quinto quadro mais caro do mundo (US$ 135 milhões). Para isso vai precisará entrar na justiça internacional contra o governo da Áustria.
Mirren está ótima como sempre, carregando no sotaque e na interpretação que praticamente anula a participação de Ryan Reynolds. O ator, desta vez, conseguiu perder a cara de bobão do super-herói Lanterna Verde e faz um bom trabalho sério como o advogado inexperiente contratado por Mirren para a ação. Seu personagem, Randol Schoenberg, também descendente de judeus austríacos, vai crescendo com a trama.
Apesar de a dupla funcionar bem e garantir bons momentos de drama e até comicidade, a adaptação para o cinema deixa a desejar e fica aquém do livro "A Dama Dourada - Retrato de Adele Bloch Bauer", escrito em parceria pelos próprios protagonistas e baseado em fatos reais. Faltaram mais informações de como foi todo o processo até que Maria Altmann conseguisse, anos depois, reaver seus bens, que representavam uma fortuna em obras de arte.
Por se tratar de uma disputa judicial, foram poucas as cenas em tribunais e a solução rápida demais para um processo que durou anos e repleto de burocracias e dificuldades impostas pelo governo austríaco.
No elenco estão ainda, pouco aproveitados e sem muito destaque apesar do talento de ambos, Daniel Brühl e Katie Holmes. Ele interpreta um austríaco que surge do nada para ajudar a dupla contra o governo e ela a simplória esposa de Randol.
Mesmo assim, o filme vale a pena ser visto, só por ter a dama britânica num dos papéis principais. Ele está sendo exibido no Ponteio Lar Shopping Cineart, sala 4 (16h50 e 21h20), Belas Artes Cinema, sala 2 (14h30 e 19 horas) e Diamond Mall Cinemark, sala 5 (16h50, 19h10 e 21h50).
Ficha técnica:
Direção: Simon Curtis
Distribuição: Diamond Films
Duração: 1h50
Gênero: Drama
Países: Reino Unido /EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 3 (0 a 5)
Direção: Simon Curtis
Distribuição: Diamond Films
Duração: 1h50
Gênero: Drama
Países: Reino Unido /EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 3 (0 a 5)
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