Hortência, Eric e Ramon criam um serial killer para ajudar a repórter a se tornar âncora do jornal local (Fotos: Downtown Filmes/Divulgação) |
Maristela Bretas
O elenco poderia garantir boas gargalhadas. Mas o que aconteceu foi exatamente o oposto em "A Esperança é a Última que Morre". A comédia é muito fraca e a história mais ainda, misturando jogos políticos e de poder, lição de moral e crimes bizarros com nomes de provérbios populares.
O filme foi feito em 2013, ou seja, levou dois anos para
estrear. Danton Mello no ano seguinte participou de outra comédia -
"Superpai" - , com a mesma Dani Calabresa, que por sinal estava bem
melhor e mais a vontade como comediante. "Superpai" foi para as telas
antes de "A Esperança é a Última que Morre", primeiro longa-metragem
de ficção dirigido por Calvito Leal.
O filme conta a história de Hortência (Calabresa), uma
repórter de TV dedicada, que sonha em ser âncora do telejornal local. Mas sua
colega Vanessa (Katiuscia) fará de tudo para ocupar a vaga. Diante da
concorrência, Hortência inventa um falso serial killer, o "Assassino dos
Provérbios" que monta as cenas de seus crimes baseadas em ditados
conhecidos.
Ela conta com a ajuda de Eric (Danton) e Ramon (Sant’anna), que
trabalham no IML. Mas os crimes de mentira começam a fugir do controle do grupo
e desperta a curiosidade de Vanessa, que passa a investigar porque a polícia
não se preocupa em solucioná-los.
A história é engraçada, mas foi mal explorada. Uma pena.
Mesmo assim esta comédia nacional pode ser conferida em salas de dez shoppings
de BH e Contagem.
Ficha técnica:
Direção: Calvito Leal
Produção: Downtown Filmes / Paris Filmes / Riofilme
Distribuição: Downtown Filmes
Duração: 1h30
Gênero: Comédia
País: Brasil
Classificação: 12 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)
Tags: "A Esperança é a Última que Morre";
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