Deadpool é irônico, péssimo exemplo, violento e engraçado (Foto: Fox Film/Divulgação)
Maristela Bretas
Um herói nada convencional e mais um integrante do universo
da Marvel Comics chega dia 11 de fevereiro aos cinemas brasileiros.
"Deadpool" é dirigido por Tim Miller e tem Ryan Reynolds no papel do
anti-herói violento e ao mesmo tempo de um humor ácido e distorcido, que curte
rap e não perdoa os inimigos. Veja o segundo trailer deste filme da Fox Films, que reúne
também bons momentos de ação e aventura, recheados de muito humor.
Wade Wilson é um ex-agente das Forças Especiais que se torna mercenário. Ao descobrir que está com um câncer incurável, aceita se submeter a um experimento suspeito que o deixa com poderes de cura acelerada. E adota o codinome Deadpool para caçar aqueles que tentaram destruí-lo.
Suspense se resume ao trio principal e a um segredo que pode mudar a vida de todos (Fotos: Fabula Films/Divulgação)
Maristela Bretas
Dirigido, roteirizado, produzido e estrelado por Joel
Edgerton ("Êxodo: Deuses e Reis" e "O Grande Gatsby") o
suspense "O Presente" ("The Gift") é um filme interessante,
consegue manter o suspense esperado em boa parte, apesar de indicar o final a
partir da metade da exibição. Edgerton faz bem o papel de Gordon, um homem de
poucos amigos, morador de uma cidade do interior nos EUA. Ele reencontra um
antigo colégio de escola - Simon (Jason Bateman) -, que está retornando,
acompanhado da esposa Robyn (Rebecca Hall).
O que o jovem casal não esperava era que está trazendo de
volta também um terrível segredo do passado envolvendo os antigos colegas, que
pode colocar a vida deles em perigo. Gordon passa a frequentar a casa dos novos
amigos, a lhes dar presentes constantes e a interferir na vida do casal, o que
começa a incomodar Simon. À medida que Robyn vai conhecendo Gordon (ou Gordo,
como o marido dela insiste em chamar o velho conhecido), ela começa uma busca
pela verdade até descobrir o que realmente aconteceu entre eles.
Tenso, "O Presente" mostra um bom trabalho de
Edgerton, que divide seu tempo entre momentos de simpatia pela esposa de Simon
e sinais constantes ao ex-colega de que não deixou o passado ficar para trás.
Baterman não mostra nada muito diferente de papéis anteriores, enquanto Hall
segura bem seu personagem.
Como diretor, o ator australiano ainda precisa percorrer um
longo caminho (este foi seu primeiro trabalho), usar cenários mais variados e explorar
melhor as cenas de suspense. Em "O Presente" ele restringiu a
história a alguns pontos da casa, como a varanda, a cozinha e a sala. Mas teve um bom começo e o filme vale a pena ser conferido.
Em exibição somente na sala 2 do Shopping Cidade - Cineart, sessão das 16h10.