Filme se destaca também pela excelente fotografia, cenários e cenas de batalhas quase reais (Fotos: Fátima Gigliotti/Diamond Films Brasil) |
Maristela Bretas
Não foi a primeira vez nem será a última que esta obra, assim como outras de William Shakespeare, foi adaptada para o cinema. Nem sempre a empreitada acabou em sucesso. Mas "Macbeth: Ambição e Guerra" ("Macbeth") é uma das melhores adaptações feitas nos últimos tempos. O diretor Justin Kurzel acertou em tudo - fotografia, figurinos, cenários e, principalmente na escolha do par central - Michael Fassbender e Marion Cotillard.
Até mesmo o texto seguiu fielmente a narrativa shakespeariana. E às vezes fica um pouco monótono. As cenas de batalhas não poderiam ser mais reais e sangrentas, uma violência nua e crua, que escancaram a paranoia e a ganância de um homem. Macbeth passa de admirado guerreiro e líder a temido e odiado rei.
Na história, Macbeth é um leal general do exército escocês dominado por quatro mulheres - três bruxas que profetizam que ele deverá se tornar o novo rei da Escócia e a mulher, Lady Macbeth, que consegue convencê-lo a matar o rei Duncan (David Thewlis) para que a profecia se concretize.
Loucura, cobiça, crueldade e ambição marcam a narração de "Macbeth" e envolvem o público do início ao fim. Uma grande produção que vale a pena ser conferida, em versão legendada, nas salas 2 do Belas Artes (sessões as 14 e 19 horas), 2 do Cinemark Diamond Mall (sessão as 16h40) e 4 do Net Cineart Ponteio (sessões as 16h20 e 21 horas).
Ficha técnica:
Direção: Justin Kurzel
Produção: See-Saw Films
Distribuição: Diamond Films Brasil
Duração: 1h53
Gênero: Drama
Países: Reino Unido / França / EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 4 (0 a 5)
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