21 fevereiro 2016

"Epa, Cadê o Noé?" é animação sobre amizade e diferenças para agradar aos pequenos

Animação é ambientada na época do dilúvio, com direito a Arca de Noé (Fotos: Divulgação)


Maristela Bretas


Mais de um ano após sua criação, somente neste mês entrou nos cinemas brasileiros a animação "Epa, Cadê o Noé?" ("Ooops ! Noah is gone"), resultado da união de quatro países - Alemanha, Irlanda, Luxemburgo e Bélgica. E tem tudo par agradar aos "pequenos". Amizades estranhas, bichos ainda mais estranhos e coloridos, aventura e, claro, um final feliz.

Não poderia ser diferente, afinal á um filme destinado a crianças pequenas, com classificação livre e falando de "bichinhos". Mesmo que á época seja a do dilúvio. Com exceção que nesta história, o personagem principal - Noé - não aparece. Ou melhor, desaparece. E a salvação (e seleção) de um exemplar de cada que embarcará na famosa Arca ficará por conta dos próprios animais, sob o comando do rei Leão.

Mas não são os bichos mais comuns que vão viver esta aventura. Ela ficará por conta de uma criatura bem diferente (confesso que nunca havia falar dela) - um Nestrian - chamado Finny. Ele e o pai Dave vivem isolados de tudo e de todos, e quando descobrem que o dilúvio está chegando se candidatam para  embarcar na Arca. Mas a coisa não é tão fácil assim e a dupla desajeitada precisará contar com a ajuda involuntária de duas Grymps - Hazel e a filha Leah - para se esconder a bordo.

Quando a Arca parte, Finny e Leah acidentalmente ficam de fora. Agora os dois vão precisar aprender a conviver sem brigas para sobreviverem a predadores famintos e à inundação. E com a ajuda de novos amigos tentarem chegar ao topo da montanha mais alta para conseguirem socorro. Enquanto isso, Dave e Hazel devem se unir para salvar seus filhos.

Até quinta-feira a animação poderá ser vista nas salas 8 do Shopping Contagem (sessão de 14 horas), 1 do Shopping Monte Carmo, de Betim (também 14 horas) e 5 do Pampulha Mall (14h40 e 16h40), as duas primeiras na versão dublada e na terceira sala legendada.


Ficha técnica:
Direção: Toby Genkel
Produção: Skyline Entertaiment Partners
Distribuição: Paris Filmes
Duração: 1h26
Gênero: Animação / Infantil
Países: Alemanha, Irlanda, Luxemburgo, Bélgica
Classificação: Livre
Nota: 3 (0 a 5)

Tags: #Epacadeonoe, #Noé, #Animação, #dilúvio, #aventura, #Paris Filmes, #CinemanoEscurinho

18 fevereiro 2016

"13 Horas" é história verídica sobre soldados nos moldes de "Sniper Americano"

Seis soldados de elite são a salvação de uma base militar na Líbia atacada por terroristas (Fotos: Paramount Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


O conflito de um povo que se vê livre da ditadura de mais de 40 anos de Kadafi e ainda tenta se levantar e o surgimento de uma nova facção extremista que quer o domínio dos países asiáticos - o Estado Islâmico. Tudo isso recheado de bombas, tiros, momentos tensos, dramas e a exaltação a seus heróis de guerra americanos, coisa que o Estados Unidos sabe fazer bem. Assim é o enredo de "13 Horas - Os Soldados Secretos de Benghazi", do diretor Michael Bay, o mesmo da franquia "Transformers" e "Pearl Habor".

Baseado em fatos reais, o longa conta a história de seis ex-militares que fazem secretamente a segurança de um complexo da CIA em Benghazi, na Líbia, em 2012, após a queda de Kadafi. Mas a tensão na capital Trípoli e, principalmente na cidade de Benghazi, é crescente e os sírios contrários ao novo governo não aceitam mais a presença dos americanos em seu país. A situação piora com a visita do embaixador Christopher Stevens, que fica hospedado em um posto diplomático.


No aniversário de 11 anos dos atentados do 11 de setembro, o local se torna alvo das forças rebeldes e a única esperança para salvar os quatro americanos que estão sob ataque dos terroristas é o grupo de elite, formado por Jack (John Krasinski), Tanto (Pablo Schreiber), Rone (James Badge Dale), Oz (Max Martini), Boon (David Denman) e John "Tig" Tiegen (Dominic Fumusa). Todos estão bem em seus papéis, com destaque para Krasinzki, Dale e Schreiber.

O filme conta minuto a minuto o drama vivido pelos ex-militares e pelos civis que estavam no anexo e na base da CIA, também ameaçada pelos rebeldes. Ao mesmo tempo em que explora a tensão no país e de um possível ataque Michael Bay levanta a bola para os ex-fuzileiros, mostrando-os como heróis e homens que sofrem por estarem afastados de suas famílias.

Mas a história deixa claro que quando os ataques começam o governo norte-americano ficou apenas observando e não se envolveu para evitar um problema diplomático. Ou seja, largou seus compatriotas na mão e apenas seis ex-militares para fazerem o quase impossível. E como se isso não bastasse, como eram seguranças privados, nem condecorações públicas puderam receber por "não existirem oficialmente no país".

"13 Horas" é indicado para quem gosta de um filme de guerra com muita ação, drama e até uma biografia não tão escancarada, mas com direito a bandeira americana lembrando quem são os mocinhos da história. A produção estreia nesta quinta-feira nos cinemas de BH.

Curiosidade

Em 11 de setembro de 2012, um ataque ao Complexo da Missão Especial do Departamento de Estado dos EUA em Benghazi (Líbia) resultou na morte de quatro pessoas, dentre elas o embaixador Christopher Stevens. 

Os acontecimentos daquele dia repercutem desde então na imprensa de todo o mundo e têm estado também no centro dos debates da atual campanha presidencial norte-americana – já que Hillary Clinton, que hoje disputa, dentro do Partido Democrata, uma indicação para concorrer nas eleições, era secretária de Estado na época.

Obra literária

Aproveitando o lançamento do filme, chega às livrarias pela Editora Bertrand Brasil o livro "13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi" ("13 hours: the inside account of what really happened in Benghazi"), do professor e escritor Mitchell Zuckoff. O livro, que deu origem à produção cinematográfica, tem 350 páginas e sairá a um preço estimado de R$ 45,00.

Para escrever o livro, o autor se juntou a cinco membros da equipe do Anexo de Segurança da CIA em Benghazi. Saídos das forças armadas americanas, esses homens prestavam seus serviços a uma organização secreta que protegia agentes de inteligência no exterior. Contratados pela CIA para atuar na Líbia, eles lideraram um contra-ataque ao atentado e lutaram por 13 horas para resgatar funcionários do Departamento de Estado e moradores do Anexo. Com base nos relatos exclusivos desses oficiais sobreviventes, Zuckoff constrói uma narrativa emocionante e cheia de ação, descrevendo a batalha detalhadamente.




Ficha técnica:
Direção: Michael Bay
Produção e Distribuição: Paramount Pictures
Duração: 2h24
Gêneros: Ação / Guerra / Biografia
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 3 (0 a 5)

Tags: #13horas, #MichaelBay, #Benghazi, #Síria, #ação, #drama, #tensão, #biografia, #soldadossecretos, #CinemanoEscurinho, #TudoBH