21 maio 2016

"X-Men: Apocalipse" é fraco em vilão, mas grandioso em efeitos especiais e destruição

Apocalipse é o primeiro e mais poderoso dos mutantes que os X-Men terão de enfrentar (Fotos: Fox Films/Divulgação)

Maristela Bretas


O último dos filmes da nova trilogia X-Men foi feito para os fãs e não vai desagradar. Os heróis e vilões, exceto Apocalipse (vivido por Oscar Isaac, de "Star Wars - O Despertar da Força"), estão bem de acordo com os quadrinhos. Em "X-Men: Apocalipse" ("X-Men: Apocalypse") não faltam destruição em massa de cidades e efeitos especiais numa proporção muito superior a de seus antecessores: "Primeira Classe" (2011) e "Dias de um Futuro Esquecido" (2014), este último também dirigido por Bryan Singer.

O elenco dos dois primeiros filmes está reunido novamente e ganha alguns reforços que se tornarão, no futuro, integrantes importantes do grupo dos X-Men, liderados pelo professor Charles Xavier (interpretado por James McAvoy). Claro que não poderia ficar de fora um dos mais importantes personagens - Magneto (papel do sempre muito "interessante" Michael Fassbender), que está p... da vida com a raça humana e não sabe se quer ser vilão ou mocinho.

Mística (Jennifer Lawrence) e Fera (Nicholas Hoult) agora passam a contar com novos parceiros e alunos na Escola Xavier para Estudantes Super Dotados: Jean Grey (Sophia Turner), Ciclope (Tye Sheridan) e Noturno (Kodi Smit-McPhee) estão muito bem em seus papéis. Mas o destaque fica novamente para Mercúrio (Evan Peters), que "arrasa" em sua atuação em slow-motion, ao som de "Sweet Dreams (Are made of this"), do Eurythmics.

Na turma do mal, Oscar Isaac até que tenta, mas não consegue dar a devida força que o personagem do poderoso En Sabah Nur, o Apocalipse, necessitava e se perde da versão em quadrinhos. Poderia ser mais forte, mais "vilão". Magneto quando entra em cena tem muito mais presença que ele. De seu grupo fazem parte Tempestade (Alexandra Shipp), Psylocke (Olivia Munn) e Anjo (Ben Hardy), com suas belas asas de metal.

Depois de toda a divulgação, claro que não poderia faltar em "X- Men: Apocalipse" a estrela da franquia (além de Xavier e Magneto). Wolverine, que há 16 anos é interpretado "com garras" pelo top mega arrasa quarteirão Hugh Jackman faz uma aparição rápida e devastadora. Coisa de deixar os jovens mutantes de queixo caído.

A história volta ao início da civilização, quando Apocalipse era adorado como um deus no Egito. O primeiro e mais poderoso do universo X-Men acumulou os poderes de muitos outros mutantes, tornando-se imortal e invencível. 


Ao acordar depois de milhares de anos, ele está desiludido com o mundo e começa a reunir mutantes poderosos para recriar o mundo e se tornar seu deus. Da equipe, o mais poderoso é Magneto. Para tentar parar o maior dos inimigos da raça humana, Mística retorna para os X-Men e ajuda o Professor Xavier e Fera a montar um novo grupo e salvar a humanidade da destruição completa.

X-Men é um bom filme, mesmo com um roteiro e a escolha errada do intérprete do vilão. Merece ser visto por toda a ação e efeitos que oferece, as participações de McAvoy, Fassbender, Jackman e a atuação dos mutantes mais novos, Noturno e Mercúrio.

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Apesar de não ser o melhor da nova trilogia - perde para "Dias de um Futuro Esquecido", deverá entrar na disputa para se tornar uma das grandes bilheterias do ano. A produção está em exibição em 43 salas de 19 shoppings de BH, Betim e Contagem, nas versões dublada e legendada, em 2D, 3D e Imax.



Ficha técnica:
Direção: Bryan Singer
Produção: Marvel Entertainment / 20th Century Fox
Distribuição: Fox Films
Duração: 2h24
Gêneros: Ação / Ficção científica 
País: EUA 
Classificação: 12 anos
Nota: 3,5 (0 a 5)

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06 maio 2016

"Heróis da Galáxia: Ratchet e Clank", um ótimo videogame que virou filme, e ganhou nova versão


Filme é quase um remake do videogame que fez sucesso em 2002 para PS2 (Fotos: PlayArte Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Os gamemaníacos podem até gostar e os pequenos também, mas "Heróis da Galáxia: Ratchet e Clank" ("Ratchet & Clank") não é das melhores animações. Está mais para videogame de plataforma em 3D, como o que deu origem a este filme, lançado em 2002 para Playstation 2. Para cinema ele deixa a desejar, mesmo tendo também a versão 3D. 

Se servir de consolo, um remake do jogo homônimo, "Ratchet & Clank", desenvolvido pela Insomniac Games, aproveitou a estreia da animação e lançou em abril a versão para PS4. Quem testou, elogia e recomenda. Ao contrário de muitos que assistiram ao filme.

"Heróis da Galáxia: Ratchet e Clank" é uma distração para criança: tem batalhas intergalácticas, disparos de lasers, naves espaciais velozes, um grupo de super-heróis com um líder bobão e uma dupla pouco convencional. Ratchet é um Lombax, espécie semelhante a gato listrado de orelhas grandes, que encontra o brilhante robô Clank, nascendo daí uma grande amizade.

O longa conta a história desta dupla, que luta contra um alienígena chamado Drek cujo objetivo é destruir todos os planetas da galáxia Solana, contando com a ajuda de seu fiel soldado Victor, cuja voz na versão original é de Sylvester Stallone. 

Mas apesar de suas habilidades com armas e mecânica, Ratchet e seu parceiro precisarão da ajuda do grupo de super-heróis Galactic Rangers para derrotar o perigoso vilão e salvar a galáxia. No meio do caminho, os personagens aprenderão lições de heroísmo, amizade e a importância de descobrir a sua própria identidade.

Os momentos mais divertidos ficam por conta dos soldados alienígenas de Drek com seus celulares, tuitando o tempo todo, para desespero do chefe. E de Clank com seu olhar simpático e planos mirabolantes. "Heróis da Galáxia: Ratchet e Clank" pode ser conferido em 18 salas de 12 shoppings de BH, Betim e Contagem, nas versões dublada e legendada em sessões 2D e 3D.


Ficha técnica:
Direção: Kevin Munroe (também roteirista e produtor executivo) e Jericca Cleland
Produção: Rainmaker Entertainment
Distribuição: PlayArte Pictures
Duração: 1h34
Gêneros: Animação / Aventura / Família
País: EUA
Classificação: Livre
Nota: 2 (0 a 5)

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