No filme, cientista com dons especiais tenta tirar o espírito maligno do corpo de um garoto (Fotos: PlayArte Pictures/Divulgação) |
Maristela Bretas
Aaron Eckhart chutou o balde e apostou numa furada de terror - "Dominação" ("Incamate"), um dos piores papeis de sua carreira. Conhecido por trabalhos como "Batman, o cavaleiro das Trevas", "Invasão à Casa Branca", a sequência "Invasão a Londres" e o mais recente "Sully, o Herói do Hudson", o ator escolheu ser um cientista paranormal autodestrutivo, capaz de entrar no subconsciente de uma mente possuída para tirar o demônio dela. Acreditem, é isso mesmo.
E foi um fiasco. O elenco é desconhecido, a história é fraca, assim como a direção. Salvam os efeitos visuais e o final pouco previsível, que também não são capazes de provocar pulos na cadeira do cinema. O personagem de Eckhart, Dr. Seth Ember, é um homem amargo com um objetivo: achar Maggie, uma entidade maligna que o assombra desde a infância e foi o responsável por uma tragédia em sua vida.
Até chegar a um garoto de 9 anos, Cameron (David Mazouz), que estaria possuído por este espírito ruim. O cientista conta com dois ajudantes que cuidam dos equipamentos que vão colocá-lo em sono profundo para que possa entrar nos sonhos das vítimas.
"Dominação" é um exorcismo fora do convencional, tira esta função dos padres mas não exclui a religião católica e seus símbolos, como o crucifixo. Por esse motivo poderia ser melhor explorado, mas o diretor Brad Peyton não conseguiu encontrar o caminho do sucesso. O enredo não se sustenta, o demônio vilão não convence o filme acaba seguindo os mesmos clichês de outras produções do gênero, infelizmente para pior. Dispensável na lista de quem espera alguns sustos.
Ficha técnica:
Direção: Brad Peyton
Produção: Blumhouse Productions
Distribuição: PlayArte Pictures
Duração: 1h31
Gêneros: Terror / Suspense
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 2 (0 a 5)
Tags: #dominacao, #terror, #suspense, #AaronEckhart, #BradPeyton, #PlayArtePictures, #CinemanoEscurinho