Daniel Craig volta a viver o papel do famoso agente secreto no 25º filme da franquia (Fotos: Universal Pictures/Divulgação)
Maristela Bretas
Com estreia nos cinemas marcada para 30 de setembro, "007 – Sem Tempo Para Morrer" ("No Time To Die"), 25º filme da franquia (que completa 59 anos), ganha no trailer divulgado pela Universal Pictures. Novamente interpretando o famoso agente secreto James Bond está Daniel Craig, que divide o elenco com Lashana Lynch, Ana de Armas, Rami Malek, Léa Seydoux, Naomi Harris, Ralph Fiennes e Jeffrey Wright.
A produção é dirigida por Cary Joy Fukunaga, que também participa do roteiro com Robert Wade, Neal Purvis e Phoebe Waller-Bridge. A trilha sonora é composta pelo excelente Hans Zimmer, responsável por sucessos como “Mulher Maravilha 1984” (2020), “Blade Runner 2049” e “Dunkirk” (ambos de 2017). A criação e interpretação da música-tema "No Time To Die" foram entregues a Billie Ellish, ganhadora de seis Grammys. Confira clicando aqui.
Em "007 – Sem Tempo Para Morrer", Bond deixou o serviço ativo e está desfrutando de uma vida tranquila na Jamaica. Sua paz não dura muito quando seu velho amigo Felix Leiter (Jeffrey Wright), da CIA, aparece pedindo ajuda. A missão de resgatar um cientista sequestrado acaba sendo muito mais traiçoeira do que o esperado, levando Bond ao misterioso Safin (Rami Malek), um vilão armado com nova e perigosa tecnologia.
Arlete Salles, Susana Vieira e Rosi Campos formam o divertido trio da comédia em exibição no canal Globoplay (Fotos: Divulgação)
Mirtes Helena Scalioni
Quando morre uma integrante do grupo de quatro amigas
paulistas inseparáveis, as três que restaram ficam ainda mais unidas. Nina,
dona de uma típica cantina italiana no bairro do Bexiga; Nelita, proprietária
de uma loja de antiguidades, e Rita, professora aposentada, são mulheres maduras,
beirando os 70 anos, e levam uma vida simples, de dinheiro curto e muita
resignação.
Mas o destino delas começa a mudar quando as três ganham uma bolada
na Mega-Sena. Essa é a sinopse de “Amigas de Sorte”, comédia em cartaz no
Globoplay que traz no elenco três estrelas da nossa televisão: Arlete Salles
(79), Susana Vieira (78) e Rosi Campos (67).
Há quem chame de comédia feminina produções como essa, em
que os homens presentes na trama são meros coadjuvantes. Pode ser. Embora não
seja nenhuma obra-prima, “Amigas de Sorte” pode cumprir seu papel de provocar
riso fácil como convém ao gênero.
Besteirol popular na acepção da palavra, o
filme tem, no elenco brilhante, seu maior mérito. O resto são piadinhas de
sexo, estereotipadas velhotas assanhadas, confusões, brigas, desencontros,
mentiras, correrias e coincidências nem sempre verossímeis.
Além das três, estão no elenco, em ótimas atuações, entre
outros, Klebber Toledo como o galã Gabriel, Otávio Augusto como o marido de
Nina e, para quem estava com saudade, até Luana Piovani, que reaparece como uma
delegada uruguaia. Em papéis menores, entram Júlio Rocha, Bruno Fagundes e
Fernando de Paula.
Quando se descobrem ganhadoras, Nina, Nelita e Rita decidem
passear, mas escondem das famílias tanto o prêmio quanto o real destino da viagem.
Animadíssimas, vão para Punta Del Este, no Uruguai, onde se hospedam no Conrad,
luxuoso hotel cassino, sonho de nove entre dez brasileiros da elite, com suas
suítes superconfortáveis, com direito a spa, massagens, champanhe, discoteca.
E, claro, não faltam alusões e experiências com a maconha legalizada do
Uruguai.
Pela ficha técnica, “Amigas de Sorte” cria certa
expectativa. E embora não decepcione totalmente, podia ter menos clichês.
Afinal, o argumento é do tarimbado casal Fernanda Young e Alexandre Machado,
responsável, entre outras pérolas, pela criação de “Os Normais”. A direção é de
Homero Olivetto (“Bruna Surfistinha”, “Reza a Lenda”), o roteiro de Lusa
Silvestre, a fotografia de lugares maravilhosos é perfeita e a produção é da
Globo Filmes. Ou seja: tudo parece ter sido pensado para fazer sucesso. Deve
até fazer.
Só que a pegada, nitidamente comercial, talvez tenha exagerado
nos estereótipos. Não que o longa não seja engraçado. Há cenas impagáveis como,
por exemplo, quando as três passam pela alfândega e revelam suas maletas
repletas de remédios típicos da terceira idade. O elenco, experiente e
brilhante, certamente merecia mais originalidade.