24 dezembro 2021

"Lutar, Lutar, Lutar - O Filme do Galo" está disponível para aluguel on-line até 16 de fevereiro

 Clube Atlético Mineiro, um time de raça com uma torcida fiel que acredita (Fotos: Embaúba Filmes)


Maristela Bretas


Pura emoção, "com muita raça e orgulho pra vencer". Esse é o espírito de "Lutar, Lutar, Lutar - O Filme do Galo" que, após ser exibido em salas de cinemas de mais de 30 cidades, agora está disponível para aluguel on-line, até o dia 16 de fevereiro, por R$ 13,92. Basta clicar neste link.

Mesmo com todas as entrevistas de famosos - jogadores, ex-jogadores, técnicos, comentaristas esportivos - a torcida é o principal personagem da produção, capaz de fazer até quem não torce pelo Clube Atlético Mineiro, arrepiar com a força que ela transmite, mesmo nos momentos inglórios, quando não abandonou o time.


O "Galão da Massa" nasceu da vontade de unir o branco e o preto, o pobre e o rico, e resiste até hoje aos infortúnios e injustiças dentro e fora de campo. O documentário vai além do esporte e revela o DNA de uma das torcidas mais fiéis e singulares do futebol mundial. As imagens que compõem a produção foram cedidas por diversos órgãos de imprensa, entre eles o acervo do jornal Estado de Minas.


Dirigido por Sérgio Borges e Helvécio Marins, "Lutar, Lutar, Lutar - O Filme do Galo" conta a história centenária do Atlético Mineiro, desde sua fundação, em 1908. Foram grandes vitórias e também grandes injustiças, rebaixamento e conquistas espetaculares, como a Copa Libertadores de 2013 e o título da Copa do Brasil de 2014. O filme para neste campeonato.


E sempre é a torcida quem está lá, elogiada e exaltada pelos inúmeros entrevistados que participam da produção. São eles: Fred Melo Paiva, Juca Kfouri, Eduardo de Ávila, Regina Neves, João Baptista Ardizoni dos Reis, Alexandre Kalil, Laerte José Balbino, Célia Bonifácia Diniz, Tia Terezinha, Frederico Bolivar, Nelinho, Dario, Reinaldo, Christian Munaier, Philipe Van R. Lima, João Leite, Paulo Isidoro, Vavá, Luiz Carlos Alves, Eduardo Eustáquio, Procópio Cardoso, Toninho Cerezo, Éder Aleixo, Luizinho, Fael Lima, Leonardo Bertozzi, Cuca, São Victor do Horto, Willy Gonser e Djonga.


"Honrando o nome de Minas no cenário esportivo mundial", o Galo se tornou um dos maiores times do Brasil e tem a mais fiel e uma das maiores torcidas do país, que merece esta homenagem. E com as conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa Brasil em 2021, já é possível pensar numa sequência para alegria da massa atleticana. É esperar pra ver.


Ficha técnica
Diretores:
Sérgio Borges e Helvécio Marins
Produção: Canabrava Filmes / Fractais / Fred Melo Paiva / ESPN Brasil / Anacoluto Filmes / Olada
Distribuição: Embaúba Filmes
Duração: 1h10
País: Brasil
Classificação: 12 anos
Aluguel on-line: R$ 13,92

21 dezembro 2021

"Matrix Resurrections" constrange uma das melhores trilogias da história

Keanu Reeves retoma o papel de Neo, um homem vivendo isolado do mundo, como se não pertencesse a ele (Fotos: Warner Bros Entertainment)


 

Wallace Graciano


Em qualquer lista de melhores filmes da história, certamente você encontrará "Matrix". Afinal, aquela obra revolucionária, lançada em 1999, bagunçou a cabeça de qualquer telespectador, com ideias sobre manipulação e realidade, fazendo com que o diálogo entre presente e futuro distópico fosse bem mais próximo do que se imaginava. Não à toa, ainda que com mais de 20 anos de lançamento, ainda tem um roteiro que envelheceu bem e traz impacto.


Sua sequência, "Matrix Reloaded”, trouxe um roteiro mais confuso, mas com diálogos mais intensos e lutas melhores coreografadas, o que aumentou o sentimento catártico dos fãs, que viam uma boa sequência para um filme inovador. 

Já em “Matrix Revolutions”, a trilogia teve um aparente fim digno, fechando respostas que ficaram nos roteiros anteriores. Eis, então, que vinha a dúvida: por que lançar um novo após tão grande hiato?


“Matriz Resurrections”, que estreia nesta quarta-feira, 22 de dezembro, é mais um filme que segue a onda sem criatividade de Hollywood, que lota salas de cinema com remakes e reboots, apostando na nostalgia e memória afetiva como chamariz para uma indústria em dúvidas de como se reconstruir.

A obra, que fique claro, é totalmente distinta da trilogia original já pela paleta de cores. Os tons escuros e esverdeados são deixados de lado, aliados à fotografia mais viva. Isso tudo contando a uma narrativa conduzida com humor descontraído e até mesmo com uma certa pitada de autoironia, como em uma das lutas que Neo (Keanu Reeves) terá de encarar durante a trama.


Ele, por sinal, está na Matrix como um desenvolvedor de jogos famoso, que perde sua vida social para trazer a sequência do que deu status de ícone da cultura pop. Ao mesmo tempo, sente-se isolado do mundo, como se não pertencesse a ele.  

Eis que, para acalmar seus anseios, Neo volta a seguir um coelho branco, fazendo referência aos seus antecessores e revivendo a memória afetiva da trilogia. Bom, o desenrolar, vocês já devem imaginar, certo?!


Após várias idas e vindas da Matrix, o filme se desenrola até em um ritmo constante, sem cansar muito o espectador. Porém, é sem o impacto de outrora, ainda que com uma atuação intensa e destacada de Carrie Anne-Moss (no papel de Trinity/Tiffany), que rouba o protagonismo da obra. Em suma, “Resurrections” é apenas mais um fan-service que vem para acalmar os anseios de uma galera envelhecida.


Por isso, vá ao cinema sem muitas expectativas, apenas buscando se divertir. Ou então sairá como os membros do grupo Gangrena Gasosa, que têm como um de seus sucessos a música “Eu não entendi Matrix”. Não por não compreender o roteiro, que é mais raso que os de outrora, mas, sim, entender o porquê de terem feito essa sequência. Um alerta: tem cena pós-créditos.


Ficha técnica:
Direção: Lana Wachowski
Produção: Warner Bros. Pictures / Village Roadshow Pictures
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Exibição: Somente nos cinemas
Duração: 2h28
Classificação: 12 anos
País: EUA
Gêneros: Ficção / Ação