28 janeiro 2016

"Carol" fisga o espectador por sua sutileza e elegância

Cate Blanchett e Ronney Mara vivem um romance proibido na Nova York dos anos 50 (Fotos: Divulgação)

Mirtes Helena Scalioni


Elegante. Talvez seja esse o termo mais apropriado para definir "Carol", filme de Todd Haynes sobre a paixão entre duas mulheres, passado nos Anos 50 numa Nova York cheia de preconceitos. É com muita elegância e sutileza que o diretor conta a história de Carol Aird (Cate Blanchett) e Therese Belivet (Rooney Mara), ambas lindas numa ambientação e figurinos de época perfeitos. São tão bonitas e adequadas as roupas das duas que o espectador se vê fisgado.

Therese é uma jovem balconista de uma loja de brinquedos e gosta de fotografar nas horas vagas. Carol é uma mulher madura e clássica, em processo de separação do marido Harge (Kyle Chandler), que quer a guarda da filha sob a acusação de que sua mulher tem um comportamento inadequado. 

A paixão entre as duas é imediata quando Carol vai comprar um brinquedo para a filha e é atendida por Therese. Dias depois, as duas saem em viagem de carro pelos Estados Unidos.

Baseado no livro "The Price of Salt", de Patricia Highsmith, também escrito na década de 50, a trama flui sem pressa. E em tempos de sexo cada vez mais explícito, consegue revelar o jogo da sedução por meio de olhares, toques e silêncios. E talvez resida aí o encantamento do filme, que teve muitas indicações ao Globo de Ouro de 2016 e foi muito aplaudido em Cannes. "Carol" é uma lição de delicadeza.

Com 1h58 minutos de duração, o romance "Carol" ainda está em cartaz e pode ser conferido em duas salas de cinema - a 3 do Belas Artes (sessão de 19 horas) e 2 do Net Cineart Ponteio (sessão das 16 horas). Classificação: 14 anos


Tags: #Carol, #CateBlanchett, #RooneyMara, #KyleChandler, #ToddHaynes, #romance, #drama, #sedução, #delicadeza, #StudioCanal, #CinemanoEscurinho, #TudoBH

24 janeiro 2016

"A 5ª Onda" é mais uma adaptação da literatura juvenil que ganha a telona

Filme segue a linha de franquias como "Maze Runner", "Divergente" e "Jogos Vorazes" (Fotos: Sony Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Chloë Grace Moretz é a estrela da nova produção juvenil apocalíptica que estreou nos cinemas de BH, "A 5ª Onda" ("The 5th Wave"). Assim como Jennifer Lawrence, que já fez vários papéis sérios, mas caiu nas graças do público jovem com a personagem Katniss Everdeen, da franquia "Jogos Vorazes", Chloë tem seu nome entre as jovens revelações dos últimos tempos. Em produções como "Acima das Nuvens", "O Protetor", "Se Eu Ficar" (todos de 2014), e "Carrie - a Estranha" (2013) ela mostrou que tem potencial de grande atriz.

E agora interpreta a heroína sobrevivente de um ataque alienígena que quer ocupar o planeta Terra e dizimar a raça humana. Seu coração está dividido, assim como em "Jogos Vorazes", entre dois rapazes - o colega de escola - Ben Parish (Nick Robinson, de "Jurassic World") e o fazendeiro misterioso e "supergato" Evan Walker (Alex Roe).

Mesmo seguindo sem muitas alterações a história do livro, escrito por Rick Yancey, à medida que o filme vai passando pode-se perceber que o enredo é fraco e muito parecido, quase uma cópia, de outra trilogia juvenil - "Maze Runner", com cenas que lembram demais o segundo filme - "Prova de Fogo". Dependendo da bilheteria de "A 5ª Onda", o segundo livro talvez nem venha a emplacar no cinema.

Na história, para quem não leu o livro homônimo, a Terra é invadida por seres extraterrestres que vão provocando ondas de destruição - a primeira corta a energia; a segunda provoca terremotos e tsunamis; a terceira despeja a praga dos pássaros que mata milhares de pessoas; na quarta ETs se apossam dos corpos dos humanos e, na quinta... Só vendo o filme.

Os poucos sobreviventes, a maioria jovens, iniciam uma fuga para lugares remotos e ao mesmo tempo formam uma força rebelde para tentar impedir o fim da raça humana. E na liderança está a jovem Cassie Sullivan (papel de Chloë), que precisa salvar o irmão Sam (Zackary Arthur), levado pelo Exército junto com outras crianças para uma base militar comandada com mãos de ferro pelo coronel Vosch (Liev Schreiber, de "Spotlight - Segredos Revelados").

Os fãs deste tipo de literatura podem curtir "A 5ª Onda" - tem aventura, ação, "amasso" no banco do carro, heróis e bandidos, que desta vez são do espaço e receberam o nome de "os outros". Chloë está linda e muito bem no papel, e segura a produção. Mas seus pares amorosos, principalmente Alex Roe, ainda precisam de um fôlego na interpretação. Ele é mais bonito que talentos. "A 5ª Onda" pode ser conferido em 18 salas de cinemas de shoppings de Belo Horizonte, Betim e Contagem.



Ficha técnica:
Direção: J. Blakeson
Produção: Columbia Pictures / GK Films / Living Films
Distribuição: Sony Pictures
Duração: 1h57
Gêneros: Aventura / Ficção científica
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

Tags: #A5Onda, #ChloeGracieMoretz, #NickRobinson, #AlexRoe, #osoutros, #extraterrestres, #aventura, #ação; ficçãocientifica, ColumbiaPictures, #SonyPictures, #CinemanoEscurinho, #TudoBH

23 janeiro 2016

"Boi Neon" questiona papéis masculinos e femininos num cenário hostil do Nordeste

Juliano Cazarré, é um ajudante de vaqueiro que intercala cenas de força e macheza com sutilezas (Fotos: Imovision/Divulgação)

Mirtes Helena Scalioni


Uma mulher que dirige caminhão e se enfia debaixo dele para consertá-lo como qualquer mecânico; um vaqueiro que costura e sonha ser estilista, e outro que faz questão da chapinha para alisar os longos e negros cabelos. Não é fácil fazer uma sinopse de "Boi Neon", já que o filme carece de uma trama. Não há conflitos, armações, heroísmos, desencontros nem suspenses. O que o espectador vê é simplesmente um recorte na vida dessa caravana que percorre o Nordeste promovendo vaquejadas.

Para quem não sabe, a vaquejada é uma espécie de esporte muito comum no sertão. Dois cavaleiros montados acuam um boi numa arena e um deles lhe torce o rabo até que o animal caia entregue no chão. O personagem principal, Iremar, nem chega a ser um vaqueiro. Na verdade, ele não passa de um ajudante, cuja tarefa principal é preparar o rabo do boi antes de soltá-lo para o embate. Interpretado com muita entrega por Juliano Cazarré, o personagem intercala cenas de força e macheza com sutilezas. Quando não está cuidando dos bichos, está desenhando e costurando roupas femininas.

A grande riqueza de "Boi Neon" é o impacto da questão de gênero. Nada está no lugar onde deveria estar e isso causa um certo desassossego. E como não há exatamente uma história sendo contada, o trabalho perfeito dos atores preenche essa lacuna prendendo o espectador do início ao fim. Além de Cazarré, estão muito bem também Maeve Jinkings (no papel de Galega, que dirige o caminhão), Samya De Lavor (que tem participação pequena mas marcante como a revendedora de cosméticos Geise), o sumido Vinicius de Oliveira, que fez o garoto de "Central do Brasil" (como o vaqueiro Júnior que cuida das madeixas), e até a menina Alyne Santana (que faz Cacá, pré-adolescente filha da Galega). 

Enfim, trata-se de um longa, no mínimo, instigante, e o diretor e roteirista Gabriel Mascaro parece ter atingido seu objetivo nesse sentido. Um senão: a cena em que Iremar manipula os genitais de um cavalo para colher seu sêmen parece desnecessária. Serve apenas para gerar polêmica, assim como a longa transa entre o protagonista e uma mulher grávida. 




Com duração de 1h41 e classificação de 16 anos, o drama "Boi Neon", uma produção que envolveu três países - Brasil, Holanda e Uruguai - pode ser assistido no Cine 104 (sessões das 17 horas e 20h40) e sala 3 do Belas Artes (sessão de 14 horas).

Tags: #BoiNeon, #JulianoCazarrée, #MaeveJinkings, #SamyaDeLavor, #Gabriel Mascaro, #ViniciusdeOliveira, #AlyneSantana, #drama, #Imovision, #CinemanoEscurinho, #TudoBH

21 janeiro 2016

História fraca de "Joy - O Nome do Sucesso" garante indicação a Jennifer Lawrence

Em "Joy", uma pequena empresária visionária quer crescer na vida com suas invenções (Fotos: FoxFilms do Brasil/Divulgação)

Maristela Bretas


Sei que muitos vão me xingar por esta crítica, mas realmente não acho que Jennifer Lawrence merecia o Globo de Ouro 2016 como Melhor Atriz. A indicação tudo bem, mas a concorrência com outras colegas de profissão em filmes bem melhores deveria colocá-la no final da fila por seu papel em "Joy - O Nome do Sucesso", que estreia nesta quinta-feira nos cinemas.

Baseada em fatos reais, como muitas das produções que estão no cinema, o filme conta a história da empreendedora Joy Mangano, que sempre foi muito inteligente desde criança e vivia inventando as coisas. Com uma infância difícil, uma mãe viciada em telenovelas, uma meia irmã por parte de pai (Robert De Niro) que não morre de amores por ela, Joy leva uma vidinha medíocre de mulher divorciada, criando dois filhos e sustentando a família toda, inclusive o ex-marido músico.

Até que um dia, uma de suas criações desperta o interesse do executivo de um canal de TV de venda de produtos (Bradley Cooper) e ela descobre que é preciso mais do que ser uma grande inventora para brigar com os grandes. Sua batalha para alcançar o sucesso fez com que se tornasse uma das maiores empreendedoras dos EUA.

Robert De Niro está desperdiçado - seu papel em "Um Senhor Estagiário" é infinitamente melhor. Assim como Bradley Cooper, que chegou a ser indicado como Melhor Ator por "Sniper Americano" e fez um papel até interessante de um chef de cozinha em "Pegando Fogo", faz uma aparição fraca em "Joy". O belo ator dos olhos azuis parece ter sido colocado lá só para atrair público (que pode ficar desapontado). 

O elenco conta ainda com outros nomes de peso, como Diane Ladd (a avó de Joy e sua maior incentivadora), Virgínia Madsen (muito bem no papel da mãe de Joy), Isabella Rossellini (como Trudy, a nova namorada do pai) e Edgar Ramírez (o ex-marido Tony).

A história é interessante, mas nada excepcional. Pelo contrário, até fraca, serviria para ser usada em curso motivacional, daqueles que incentivam o funcionário a querer crescer na empresa ou uma pessoa comum a iniciar um negócio próprio. Com uma mensagem do tipo "Seu sucesso só depende de você". O diretor David. O Russell, que trabalhou com Lawrence, De Niro e Cooper no excelente "Trapaça" (2013), errou a mão e fez de "Joy" um filme para agradar americano.

Os fãs da Jennifer Lawrence podem gostar de ver mais esta atuação da candidata ao prêmio de Melhor Atriz no Oscar 2016. Mas por mais que ela tente parecer mais velha, uma exigência do papel, é muito difícil ignorar que tem apenas 25 anos.



Ficha técnica:
Direção: David O. Russell
Produção: 20th Century Fox // Annapurna Pictures
Distribuição: Fox Films do Brasil
Duração: 2h04
Gêneros: Biografia // Drama  
País: EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

Tags: #JoyONomedoSucesso, #Joy, #JenniferLawrence, #RobertDeNiro, #BradleyCooper, #DavidORussell, #drama, #biografia, #FoxFilmdoBrasil, #CinemanoEscurinho, #TudoBH

18 janeiro 2016

Críticos escolhem "Spotlight" como Melhor Filme, mas dão 9 estatuetas para "Mad Max - Estrada da Fúria"



Maristela Bretas


Com apresentação do ator J.T. Miller (da série "Silicon Valley"), que surgiu com várias fantasias durante o evento, foram anunciados no início da madrugada desta segunda-feira os vencedores do Critics Choise Awards 2016. A premiação é organizada por associações de críticos de cinema e TV dos Estados Unidos, que escolheram "Spotlight - Segredos Revelados" como Melhor Filme. Mas o grande vencedor da noite foi "Mad Max - Estrada da Fúria", que conquistou nove estatuetas. O anúncio foi feito pela atriz Sharon Stone.

Mad Max - Estrada da Fúria"
Amy Shumer foi a homenageada da noite com o prêmio MVP Awards de destaque do ano, entregue poe Judd Apatow. Ela falou muuuito - sobre seu tamanho plus, plus size, agradeceu a todos e principalmente ao pessoal da maquiagem. E encerrou pedindo o fim das armas e da violência. Logo depois ela conquistou a estatueta de Melhor Atriz de Comédia, pelo filme "Descompensada". Desta vez foi mais rápida. Ainda bem!

Na entrega do prêmio de Melhor Diretor, conquistado por George Miller ("Mad Max: Estrada da Fúria"), a estatueta foi recebida pelas mulheres do filme (exceto Charlize Theron, que não compareceu ao evento). Elas agradeceram a importância dada a elas na produção.

J.J. Abrams fez uma breve apresentação e agradeceu a todos os excelentes trabalhados de efeitos especiais e realizados pela Industrial Light Magic. Em seguida entregou o prêmio de Gênio do Ano. O android BB-8, de "Star Wars - O Despertar da Força", reivindicou sua parte nos agradecimento.

Jacob Tremblay - "O Quarto de Jack"
Este foi o segundo "momento fofo" da premiação, ficando o primeiro para o garoto Jacob Tremblay ("O Quarto de Jack"), que recebeu a estatueta de Melhor Ator Jovem e confessou ser fã de Star Wars. Nos bastidores ele tirou foto com BB-8.

Leonardo DiCaprio, em gravação, agradeceu o prêmio de Melhor Ator, que ele considera um reconhecimento do seu trabalho e de toda a equipe de "o Regresso". Ele está na Europa divulgando o filme.

William Shatner, o eterno capitão Kirk, da série "Jornada nas Estrelas", anunciou "Outlander" como vencedora de Melhor Série Merecedora de Maratona, escolhida pelo voto popular. Numa vacilada, ele deixou cair a estatueta.

Veja abaixo a lista dos vencedores:

CATEGORIA CINEMA

MELHOR FILME
Spotlight: Segredos Revelados
Leonardo DiCaprio - "O Regresso"

MELHOR ATOR
Leonardo DiCaprio - O Regresso

MELHOR ATRIZ
Brie Larson – O Quarto de Jack

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Sylvester Stallone – Creed: Nascido Para Lutar

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Alicia Vikander – A Garota Dinamarquesa

MELHOR ATOR/ATRIZ JOVEM
Jacob Tremblay – O Quarto de Jack

MELHOR ELENCO
Spotlight - Segredos Revelados

MELHOR DIRETOR
George Miller – Mad Max: Estrada da Fúria

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Spotlight - Segredos Revelados - Josh Singer e Thomas McCarthy

A Grande Aposta
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
A Grande Aposta - Charles Randolph e Adam McKay  

MELHOR FOTOGRAFIA
O Regresso

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Mad Max - Estrada da Fúria

Mad Max: Estrada da Fúria
MELHOR MONTAGEM
Mad Max - Estrada da Fúria

MELHOR FIGURINO
Mad Max: Estrada da Fúria

MELHOR CABELO E MAQUIAGEM
Mad Max: Estrada da Fúria

MELHOR EFEITOS VISUAIS
Mad Max: Estrada da Fúria

Charlize Theron - "Mad Max - Estrada da Fúria"
MELHOR FILME DE AÇÃO
Mad Max: Estrada da Fúria

MELHOR ATOR EM FILME DE AÇÃO
Tom Hardy – Mad Max: Estrada da Fúria

MELHOR ATRIZ EM FILME DE AÇÃO
Charlize Theron – Mad Max: Estrada da Fúria

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Divertida Mente

MELHOR COMÉDIA
A Grande Aposta

Christian Bale - "A Grande Aposta"
MELHOR ATOR EM COMÉDIA
Christian Bale – A Grande Aposta

MELHOR ATRIZ EM COMÉDIA
Amy Schumer – Descompensada

MELHOR FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA/TERROR
Ex Machina - Instinto Artificial

MELHOR DOCUMENTÁRIO
Amy

MELHOR CANÇÃO
"See You Again" - Velozes e Furiosos 7

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
O Filho de Saul

Os 8 Odiados
MELHOR TRILHA SONORA
Os 8 Odiados, composta por Ennio Morricone


CATEGORIA TELEVISÃO

MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA
Master of None

MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA
Jeffrey Tambor – Transparent

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA
Rachel Bloom – Crazy Ex-Girlfriend

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA
Andre Braugher – Brooklyn Nine-Nine

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA
Mayim Bialik – The Big Bang Theory

MELHOR ATOR/ATRIZ CONVIDADO EM SÉRIE DE COMÉDIA
Timothy Olyphant – The Grinder

MELHOR SÉRIE DE DRAMA
Mr. Robot

Rami Malek - "Mr. Robot"
MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA
Rami Malek – Mr. Robot

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA
Carrie Coon – The Leftovers

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA
Christian Slater – Mr. Robot

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA
Constance Zimmer – UnREAL

MELHOR ATOR/ATRIZ CONVIDADO EM SÉRIE DRAMÁTICA
Margo Martindale – The Good Wife

MELHOR MINISSÉRIE OU TELEFILME
Fargo

MELHOR ATOR EM MINISSÉRIE OU TELEFILME
Idris Elba – Luther

Kirsten Dunst – "Fargo"
MELHOR ATRIZ EM MINISSÉRIE OU TELEFILME
Kirsten Dunst – Fargo

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MINISSÉRIE OU TELEFILME
Jesse Plemons – Fargo

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MINISSÉRIE OU TELEFILME
Jean Smart – Fargo

MELHOR REALITY SHOW
The Voice

MELHOR TALK SHOW
Last Week Tonight with John Oliver

MELHOR SÉRIE ANIMADA
BoJack Horseman


17 janeiro 2016

"Creed: Nascido para Lutar" exalta Rocky Balboa e abre as portas do cinema para novos ídolos do boxe

Filme dá sequência à história de um dos mais famosos boxeadores do cinema (Fotos: Warner Bros. Pictures/Divulgação)

Jean Piter Miranda


Adonis Johnson (Michael B. Jordan), ainda criança, toma conhecimento de que é filho de Apollo Creed, uma lenda do boxe. Só que Apollo morreu antes de Adonis nascer. O menino então cresce treinando para ser um pugilista. Vira adulto. Tem tudo para ter uma "carreira normal" e bem sucedida em um escritório. Mas, algo parece o chamar para os ringues. Ele então larga tudo e vai atrás do velho Rocky Balboa (Sylvester Stallone) para ser treinado por ele e então se tornar um profissional.

"Creed: Nascido Para Lutar" é um derivado da saga "Rocky". Talvez isso incomode os fãs de Balboa, já que o último longa da franquia, "Rocky Balboa" (2006), que foi bem recebido pelo público e pela crítica, parecia ter fechado a história. Então, depois disso, fazer mais um filme seria um grande risco. Mas foi uma boa sacada.

Michael B. Jordan manda muito bem. Seu personagem é problemático e carismático ao mesmo tempo. Um anti-herói. É mais que alguém que busca autoafirmação e superação. Ele quer brilhar no boxe, mas sem usar o nome do pai. Quer méritos próprios, provar algo pra si mesmo. Essa carga dramática o torna bem humano. Assim, mesmo cometendo uma série de erros, o espectador fica do seu lado até o fim.

Stallone faz mais uma vez o papel de Rocky. Fora dos ringues. Mais velho, com a saúde debilitada, solitário, e com a dor de ter perdido, ao longo da vida, as pessoas que mais amava. Uma interpretação grandiosa que já rendeu a ele o Globo de Ouro 2016 de Melhor Ator Coadjuvante e a indicação ao Oscar 2016 de Melhor Ator Coadjuvante. Um reconhecimento bem merecido.

"Creed" tem várias referências aos outros filmes da saga Rocky, mas sem usar o recurso de cenas antigas, flashbacks. Ao mesmo tempo, o longa vai se distanciando de Balboa, criando uma nova narrativa, com novos personagens. Os mais atentos vão notar que o mundo do boxe sempre exalta seus ídolos, seus heróis do passado, sem que isso seja um empecilho para a renovação, para a chegada de novos grandes atletas.

É mais sobre Adonis que sobre Rocky. E ao mesmo tempo é uma homenagem mais que merecida ao maior boxeador do cinema.

Ação

O filme tem mais momentos de dramas que de ação. São poucas lutas. Quando não está treinando, Adonis está se metendo em encrencas. Ou está enfrentando seus fantasmas. Mas pra quem gosta de boxe, "Creed" tem seus pontos altos. As academias são reais. Os treinos também. E os atores que compõem o elenco também são profissionais do mundo do boxe, como os lutadores Tony Bellew, Andre Ward e Gabriel Rosado. Isso, somado aos recursos atuais de filmagem, deixam os combates dentro do ringue bem realistas.

Sequência

"Creed" é de certa forma previsível, como todo filme de ação. Até porque, não são muitas as opções. Luta ou não luta. No ringue, perde, vence ou dá um empate. Um atleta tentando se superar quando tem muitos problema nas vida é um roteiro que já foi usado. O que tem além disso é que faz a diferença.

O filme tem seus méritos. É muito bem feito e dosa bem emoção e adrenalina. Se fizer sucesso, pode ter uma sequência, com ou sem Rocky. Michael B. Jordan é jovem e cumpriu bem seu papel. As possibilidades de novas boas histórias com Creed são muitas. Tem bons personagens secundários pra isso. Os que estão dentro e os que estão fora do ringue. Os que estão próximos e os que estão distantes de Adonis. É esperar para ver.



Globo de Ouro

Na entrega da estatueta de Melhor Ator Coadjuvante no Globo de Ouro 2016 pelo retorno ao papel de Rocky Balboa em "Creed: Nascido para Lutar", Sylvester Stallone lembrou que esteve na premiação pela última vez em 1977, quando foi indicado como melhor ator com o mesmo personagem em "Rocky: Um Lutador", lançado em 1976, que também lhe rendeu uma indicação ao Oscar. 

Aproveitando a premiação, a Warner Bros. Pictures divulgou um mini-site com o legado de Rocky e com toda a linha do tempo da franquia, incluindo fotos, vídeos, GIFs e frases que marcaram os filmes. Acesse http://creedtimeline-br.tumblr.com/

Ficha técnica
Diretor e roteirista: Ryan Coogler
Duração: 2h14
Produção: Metro-Goldwyn-Mayer Pictures (MGM)
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Gênero: Drama
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: #CreedNascidoParaLutar, #RockyBalboa, #Sylvester Stallone, # MichaelBJordan, #drama, # MetroGoldwynMayerPictures, #WarnerBrosPictures, #CinemanoEscurinho, #TudoBH

16 janeiro 2016

Steve Jobs, um visionário dominador 100 anos a frente de seu tempo

Steve Jobs, o homem com visão de futuro que revolucionou a tecnologia (Fotos: Universal Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas e Adriana Perez


Mais uma versão cinematográfica sobre o gênio cofundador da Apple? Talvez, mas com um foco pessoal adaptada da biografia escrita por Walter Isaacson. Se em 2013 a abordagem do filme "Jobs" tentou ser minuciosa demais e acabou se excedendo e ficando arrastada em alguns momentos, em "Steve Jobs" temos dois premiados atores - Michael Fassbender e Kate Winslet - mostrando de maneira marcante o lado pessoal do visionário e dominador fundador da Apple e aliviando um o lado "sacana". 

As criações são usadas como divisores de três fases da vida de Jobs, entrecortadas por flashbacks - o lançamento do Macintosh, em 1984; o NeXT Computer, em 1988, já fora da Apple; e o retorno triunfal à empresa com o iMac, em maio de 1998.  

Se o verdadeiro Steve Jobs não era pessoalmente interessante, a escolha de Michael Fassbender agrada profundamente ao público feminino. O astro de "Macbeth" é sempre um "tesão" de homem e ajudou muito a melhorar a imagem do personagem original. Fora o aspecto físico, Fassbender está ótimo no papel, e muito parecido com Jobs em sua idade mais madura, perto do lançamento do iMac. Antes até que nem tanto, Ashton Kutcher ficou mais parecido na fase jovem quando fez o papel principal na produção de 2013.

A história foca mais os bastidores e a relação de Steve Jobs com seu antigo sócio Steve Wozniak (interpretado por Seth Rogen, muito bem fazendo um papel sério), com John Sculley, CEO da empresa (feito por Jeff Daniels), a prepotência e a estupidez com que tratava seus funcionários e a ex-namorada de faculdade e mãe de sua filha Chrisann Brennan (Katherine Waterston). 

Mas as duas mulheres que realmente marcaram sua vida e conseguiram despertar algum sentimento além da frieza e arrogância natural teriam sido a filha Lisa (que teve três intérpretes), reconhecida somente após muita briga na justiça, e Joanna Hoffman, então chefe de marketing do Macintosh (papel de Kate Winslet, digno de Oscar). Ela talvez mereça mais a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante do que Fassbender de Melhor Ator, como foram indicados.

Não estou desmerecendo sua interpretação, pelo contrário. Ele soube conduzir bem as muitas faces do gênio da Apple, principalmente o lado brilhante do visionário que revolucionou a era digital e se considerava o maestro da orquestra, que ele regia com mãos de ferro. Para ele, os membros da equipe eram apenas os músicos, incluindo os verdadeiros criadores de suas máquinas - Steve Wosniak e Andy Hertzfeld (papel de Michael Stuhlbarg).

Ponto também para o roteiro de Aaron Sorkin, que já faturou o Globo de Ouro de 2016 por Melhor Roteiro, e para a direção de Danny Boyle, que não foi indicado ao Oscar. 

"Steve Jobs" não é um filme que trata de tecnologia e das grandes invenções do personagem, mas um drama bem conduzido sobre o lado pessoal e genial de um homem 100 anos além de seu tempo. Ele queria transformar o computador em algo acessível a todos e principalmente às escolas. 

Ao mesmo tempo, não aceitava que seu sistema fosse aberto a aplicativos e dispositivos, o que desagradou a sócios e diretores da Apple. O filme explica muitas de suas atitudes e também reforça as críticas que ele recebeu até sua morte. Merece ser visto.



"Steve Jobs" está em cartaz, na versão legendada, em cinco salas de cinema de BH - 1 (sessão 21h20) e 3 do Cineart Paragem (18h50), 1 do Net Cineart Premier Ponteio (13h20 e 18h30), 1 do BH Shopping (13 horas, 15h50, 18h45 e 21h30) e 6 do Pátio Savassi (14h45, 17h30, 20h15 e 23h20).

Ficha técnica
Diretor: Danny Boyle
Roteirista: Aaron Sorkin
Duração: 2h02
Produção: Universal Pictures // Legendary Pictures / Cloud Eight Films
Distribuição: Universal Pictures
Gênero: drama / biografia
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: #SteveJobs, #MichaelFassbender, #KateWinslet, SethRogen, #JeffDaniels, #DannyBoyle, #AaronSorkin, #UniversalPictures, #drama, #biografia, #CinemanoEscurinho, #TudoBH

14 janeiro 2016

"O Regresso" sai na frente com 12 indicações ao Oscar 2016


As oito produções indicadas ao prêmio de Melhor Filme do Oscar 2016 (Fotos: Divulgação)


A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou nesta quinta-feira (14) os indicados ao Oscar 2016. Uma das surpresas foi a indicação do brasileiro "O menino e o mundo", do diretor paulista Alê Abreu, na categoria de animação. Ele disputa com "Divertida Mente". 

Os nomes dos concorrentes das 24 categorias foram lidos pelos diretores Guillermo Del Toro e Ang Lee, pelo ator John Krasinski e pela presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs. A cerimônia de entrega das estatuetas do 88º Oscar acontece no dia 28 de fevereiro, com apresentação do ator e comediante Chris Rock.

"O Regresso" lidera com 12 indicações, incluindo ator para Leonardo DiCaprio, em sua sexta indicação ao Oscar, e melhor diretor Alejandro G. Iñárritu, que venceu no ano passado por "Birdman". "O Regresso" também foi o grande vencedor do Globo de Ouro, levando três estatuetas - Melhor Filme, Melhor Ator e  Melhor Roteiro.

"Mad Max: Estrada da Fúria" aparece em segundo, concorrendo em 10 categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. "Perdido em Marte" conquistou 7 indicações, mas o diretor Ridley Scott ficou de fora.

Veja a lista de indicados ao Oscar 2016:


Melhor filme
"A Grande Aposta"
"Ponte dos Espiões"
"Brooklyn"
"Mad Max - Estrada da Fúria"
"Perdido em Marte"
"O Regresso"
"O Quarto de Jack"
"Spotlight - Segredos Revelados"

Melhor ator
Bryan Cranston ("Trumbo")
Matt Damon ("Perdido em Marte")
Leonardo DiCaprio ("O Regresso")
Michael Fassbender ("Steve Jobs")
Eddie Redmayne ("A Garota Dinamarquesa")
  

Melhor atriz
Cate Blanchett ("Carol")
Brie Larson ("O Quarto de Jack")
Jennifer Lawrence (“Joy - O Nome do Sucesso”)
Charlotte Rampling (“45 anos”)
Saoirse Ronan ("Brooklyn")

Melhor diretor
Alejandro G. Iñárritu ("O Regresso")
Tom McCarthy ("Spotlight - Segredos Revelados"")
George Miller ("Mad Max: A Estrada da Fúria")
Adam McKay ("A Grande Aposta")
Lenny Abrahamson ("O Quarto de Jack")


"O Filho de Saul" (Foto: Divulgação)

Melhor filme estrangeiro 
"Embrace of the Serpent" (Colômbia)
"Cinco Graças" (França)
"O Filho de Saul" (Hungria)
"Theeb" (Jordânia)
"A War" (Dinamarca)

Melhor trilha sonora
"Ponte dos Espiões"
"Carol"
"Os 8 Odiados"
"Sicario - Terra de Ninguém"
"Star Wars - O Despertar da Força"




Melhor ator coadjuvante
Christian Bale
Tom Hardy
Mark Ruffalo
Mark Rylance
Sylvester Stallone

Melhor roteiro adaptado
"A Grande Aposta"
"Brooklyn"
"Carol"
"Perdido em Marte"
"O Quarto de Jack"

  
"Divertida Mente" (Foto: Disney-Pixar/Divulgação)

Melhor roteiro original
"Ponte dos Espiões"
"Ex Machina"
"Divertida Mente"
"Spotlight - Segredos Revelados"
"Straight Outta Compton"

Melhor design de produção
"Ponte dos Espiões"
"A Garota Dinamarquesa"
"Mad Max - Estrada da Fúria"
"Perdido em Marte"
"O Regresso"


"O Menino e o Mundo" (Foto: Divulgação)
Melhor animação
"Anomalisa"
"O Menino e o Mundo" (brasileiro)
"Divertida Mente"
"Shaun, O Carneiro"
"Quando estou com Marnie"


"Carol" (Foto: Divulgação)
Melhor fotografia
"Carol"
"Os Oito Odiados"
"Mad Max - Estradas da Fúria"
"O Regresso"
"Sicário - Terra da Ninguém"

Melhor figurino
"Carol"
"Cinderela"
"A Garota Dinamarquesa"
"Mad Max - Estrada da Fúria"
"O Regresso"                                            

                                              
"Star Wars - O Despertar da Força" (Foto: Walt Disney Studio)

Melhores efeitos visuais
"Ex Machina"
"Mad Max - Estrada da Fúria"
"Perdido em Marte"
"O Regresso"
"Star Wars - O Despertar da Força"

Melhor montagem
"A Grande Aposta"
"Mad Max - Estrada da Fúria"
"O Regresso"
"Spotlight - Segredos Revelados"
"Star Wars - O Despertar da Força"





Melhor atriz coadjuvante
Jennifer Jason Leigh
Rooney Mara
Rachel McAdams
Alicia Vikander
Kate Winslet


Melhor edição de som
"Mad Max - Estrada da Fúria"
"Perdido em Marte"
"O Regresso"
"Sicario - Terra de Ninguém"
"Star Wars - O Despertar da Força"
     
"Sicário - Terra de Ninguém" (Foto: Divulgação)

Melhor mixagem de som
"Ponte dos Espiões"
"Mad Max - Estrada da Fúria"
"Perdido em Marte"
"O Regresso"
"Star Wars - O Despertar da Força"

Melhor curta de animação
"Bear Story"
"Prologue"
"Sanjay's Super Team"
"We can't live without Cosmos"
"World of tomorrow"

Melhor curta de live action
"Ave Maria"
"Day One"
"Everything will be okay (Alles Wird Gut)"
"Shok"
"Stutterer"
 
      
"O Regresso" (Foto: Fox Film/Divulgação)


Melhor cabelo e maquiagem
"Mad Max - Estrada da Fúria"
"The 100-year-old man who climbed out the window and disappeared"
"O Regresso"

Melhor documentário
"Amy"
"Cartel Land"
"The look of silence"
"What happened, Miss Simone?"
"Winter on fire: Ukraine's Fight for Freedom"

Melhor documentário de curta-metragem
"Body team 12"
"Chau, beyond the lines"
"Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah"
"A Girl in the River: The Price of forgiveness"
"Last day of freedom"





Melhor canção original
"Earned it", The Weekend ("Cinquenta Tons de Cinza")
"Manta Ray", J. Ralph & Antony ("Racing extinction")
"Simple song", Sumi Jo e Viktoria Mullova ("Youth")
"Writing's on the wall", Sam Smith ("007 Contra Spectre")
"Til it happens to you", Lady Gaga ("The Hunting Ground")

13 janeiro 2016

Snoopy, Charlie Brown e sua turma estão de volta e mais fofos

Animação contou com roteiro feito pelo neto do criador de Snoopy (Fotos: Fox Films do Brasil/Divulgação)

Maristela Bretas


Ele é simpático, tímido, vive fazendo trapalhadas, mas está sempre cercado de amigos. Ao seu lado, o fiel escudeiro, o beagle mais "top" do pedaço. Estou falando de Charlie Brown e Snoopy, que chegam ao cinema com sua turma nesta quinta-feira em "Snoopy e Charlie Brown - Peanuts, O Filme" ("The Peanuts Movie").

Ao contrário dos desenhos feitos para a TV, o diretor Steve Martino, um fã da dupla desde criança,  apostou numa nova história, baseada nas milhares de tirinhas dos personagens criados por Charles M. Schulz em 1950.

E acertou ao manter as qualidades e defeitos de Charlie Brown, sempre "pisando na bola" quando fazia alguma coisa. Snoopy, apesar de ser o primeiro nome do título, divide o estrelado com seu dono. E a dupla dá um show de animação, numa história ideal para todas as idades.

"Snoopy e Charlie Brown - Peanuts, O Filme" tem também outros conhecidos personagens dos quadrinhos - Schroeder, Sally, Linus, Patty Pimentinha, Chiqueirinho. A novidade está na nova aluna da sala, a garota do cabelo vermelho, que vai fazer o coração do azarado Charlie Brown pular do peito. E em 3D.

Enquanto isso, Snoopy se torna um o piloto e embarca em sua maior missão - uma batalha no céu para salvar a bela cadelinha Fifi de seu arqui-inimigo, o Barão Vermelho.

Para manter o trabalho original de Charlie Schulz, nada melhor que um roteiro escrito pelo filho dele, Craig e o neto Bryan e a produção de um estúdio premiado como o Blue Sky, responsável por grandes animações como "Rio 1 e 2" e a saga "A Era do Gelo".Um bom programa para uma sessão da tarde em família neste período de férias.



Ficha técnica:
Direção: Steve Martino
Produção: Blue Sky Studios
Distribuição: Fox Films do Brasil
Duração: 1h28
Gêneros: Aventura / Animação / Família
País: EUA
Classificação: Livre
Nota: 3,5 (0 a 5)

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